A coisa é daquelas encrencas grandes. Depois de vencer a luta para fechar o maldito canídromo de Macau, a proteção animal agora está se virando para tentar colocar os animais em lares. É que o galgo é um animal grande (requer espaço) e a maioria deles não é sociável (são agressivos). Temos em arquivo um vasto material sobre esta situação dolorosa....
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11/26/2018
Mais de 450 galgos ainda no canídromo de Macau, alguns em perigo de vida
Esta situação dos algos é muito difícil..... As ONG´s estão se virando nos 30 para acomodar os animais...... não é mole não..... animais grandes requerem um local amplo e a coisa fica complicada....
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O caso dos galgos de Macau arrasta-se há quatro meses, quando o canídromo encerrou portas, e neste momento há 40 galgos em perigo de vida
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O caso dos galgos de Macau arrasta-se há quatro meses, quando o canídromo encerrou portas, e neste momento há 40 galgos em perigo de vida
7/16/2018
Mais um capítulo do caso dos cães de corrida do canídromo Macau
Gente do Céu, chineses não tem noção..... mesmo o governo negando a renovação de licença, os mequetrefes continuam insistindo.... ô nojo! A matéria está espetacular...
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DICJ rejeita tentativa da Yat Yuen de estender contrato de concessão
Depois de uma primeira resposta contida, divulgada na quarta-feira, a DICJ divulgou ontem um segundo comunicado em que rejeita um pedido da Yat Yuen, submetido
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DICJ rejeita tentativa da Yat Yuen de estender contrato de concessão
Depois de uma primeira resposta contida, divulgada na quarta-feira, a DICJ divulgou ontem um segundo comunicado em que rejeita um pedido da Yat Yuen, submetido
6/04/2018
GALGOS: Anima lança último apelo ao Canídromo: “Queremos ajudar TODOS os galgos”
Mais um capítulo da novela dos cães do canídromo de Macau.
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O Canídromo recebeu ontem uma carta da Anima que manifestou a sua vontade em ajudar a encontrar uma casa para todos os galgos que ainda se encontram nas instalações. Segundo explicou Albano Martins, este foi o último apelo porque todas as missivas enviadas no passado foram devolvidas.
A Sociedade Protectora dos Animais – Anima enviou ontem uma carta ao Canídromo a expressar a sua vontade em “ajudar a encontrar uma família para TODOS os galgos”, explicando que precisa de um ano para realocar os animais. Em declarações ao PONTO FINAL, Albano Martins, presidente da Anima, explicou que a missiva serviu simplesmente para mostrar que estão “disponíveis para receber os animais”, mas que vão “precisar de um ano para fazer todo esse trabalho”. “É para eles e o Governo saberem que nós dissemos que estávamos dispostos a ser solução porque não queremos que amanhã [a Angela Leong] venha dizer que não recebeu nada da Anima”. A carta foi remetida após a associação ter sido contactada pelo Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM), para que a Anima e a Companhia de Corridas de Galgos Macau (Yat Yuen) reforcem a sua cooperação para a adopção dos cães.
“O IACM propõe à vossa Associação que reforce a cooperação com a Yat Yuen, para procurar adoptantes adequados no mundo para os referidos galgos reformados. O IACM propõe ainda à vossa Associação que, de forma activa e rápida, coordene com a Yat Yuen e inicie as respectivas adopções”, pode ler-se na carta a que o PONTO FINAL teve acesso. O organismo, por sua vez, garante disponibilizar apoio técnico no âmbito da licença de cão e inspecção na exportação dos animais. A missiva foi enviada menos de uma semana após o organismo, juntamente com a Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ), ter reunido com a Yat Yuen, tendo sido deixado um ultimato à empresa para que entregue, até hoje, um plano concreto sobre o destino a dar aos galgos.
Albano Martins disse não acreditar que o Canídromo entregue, ainda hoje, uma proposta ao Governo e questiona: “Se eles não entregam os galgos, o que é que vão fazer? Não podem matá-los pela nova Lei de Protecção dos Animais, não podem mandar para a China porque nós vamos bloquear”. E como é que a Anima pode impedir que os animais sejam enviados para a China? “Através do Gabinete de Ligação”, respondeu o activista, recordando uma reunião que ocorreu em Janeiro último. Segundo explicou o activista, nesse encontro, o Gabinete de Ligação disse que o Governo Central iria “fazer o seu possível para impedir a entrada desses animais na China, porque eles ficaram preocupados também”. “O Gabinete de Ligação foi muito claro connosco, vai-nos ajudar a dificultar essa entrada”, reitera.
“NEM SABEMOS SE TEREMOS CAPACIDADE PARA CONSEGUIRMOS ARRANJAR FUNDOS PARA O TRANSPORTE DESSES ANIMAIS”
Sobre as declarações de Angela Leong, na passada terça-feira, em que a presidente da Yat Yuen, questionou as intenções das associações locais de protecção dos animais, Albano Martins assegura que a Anima não quer lucrar com os galgos. “Nós nem sabemos se teremos capacidade suficiente para conseguirmos arranjar fundos para o transporte desses animais. Para transportar um animal desses, o transporte custa quase 30 mil patacas, fora as vacinas e as análises ao sangue”, afirmou o também economista. “[A Angela Leong] devia é suportar os custos de transporte desses animais todos porque essa era a obrigação dela para com os animais e para com a comunidade”.
Em relação à sobrevivência económica da associação, o presidente da Anima disse que, este ano, ainda está em causa o financiamento do último trimestre, mas mostrou-se confiante de que vão assegurar os fundos necessários. Segundo explicou Albano Martins, após a saída de Steve Wynn da Wynn Resorts, a Anima entrou em contacto com a empresa para assegurar que as doações anuais não iriam ficar prejudicadas. Na altura, a companhia confirmou que iria avançar com 1,3 milhões de patacas mas, para o economista, está em causa a continuidade deste apoio. Recorde-se que Steve Wynn era um dos principais doadores da Anima, tendo sido nomeado como presidente honorário da sociedade. Entre 2011 e 2017, a Anima recebeu da Wynn 10,5 milhões de patacas.
Albano Martins disse também que contactou ontem o Canídromo por telefone para os informar da carta que seria enviada, tendo-lhe sido dito que os interessados deveriam preencher uma ficha de adopção que constaria na página electrónica da Yat Yuen. Segundo disse o presidente da Anima, não existe no website do Canídromo qualquer ficha de inscrição para a adopção dos galgos, encontrando-se apenas disponível um endereço de e-mail e um número de telefone. O PONTO FINAL consultou também o site do Canídromo e não encontrou qualquer formulário desta natureza.
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O Canídromo recebeu ontem uma carta da Anima que manifestou a sua vontade em ajudar a encontrar uma casa para todos os galgos que ainda se encontram nas instalações. Segundo explicou Albano Martins, este foi o último apelo porque todas as missivas enviadas no passado foram devolvidas.
A Sociedade Protectora dos Animais – Anima enviou ontem uma carta ao Canídromo a expressar a sua vontade em “ajudar a encontrar uma família para TODOS os galgos”, explicando que precisa de um ano para realocar os animais. Em declarações ao PONTO FINAL, Albano Martins, presidente da Anima, explicou que a missiva serviu simplesmente para mostrar que estão “disponíveis para receber os animais”, mas que vão “precisar de um ano para fazer todo esse trabalho”. “É para eles e o Governo saberem que nós dissemos que estávamos dispostos a ser solução porque não queremos que amanhã [a Angela Leong] venha dizer que não recebeu nada da Anima”. A carta foi remetida após a associação ter sido contactada pelo Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM), para que a Anima e a Companhia de Corridas de Galgos Macau (Yat Yuen) reforcem a sua cooperação para a adopção dos cães.
“O IACM propõe à vossa Associação que reforce a cooperação com a Yat Yuen, para procurar adoptantes adequados no mundo para os referidos galgos reformados. O IACM propõe ainda à vossa Associação que, de forma activa e rápida, coordene com a Yat Yuen e inicie as respectivas adopções”, pode ler-se na carta a que o PONTO FINAL teve acesso. O organismo, por sua vez, garante disponibilizar apoio técnico no âmbito da licença de cão e inspecção na exportação dos animais. A missiva foi enviada menos de uma semana após o organismo, juntamente com a Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ), ter reunido com a Yat Yuen, tendo sido deixado um ultimato à empresa para que entregue, até hoje, um plano concreto sobre o destino a dar aos galgos.
Albano Martins disse não acreditar que o Canídromo entregue, ainda hoje, uma proposta ao Governo e questiona: “Se eles não entregam os galgos, o que é que vão fazer? Não podem matá-los pela nova Lei de Protecção dos Animais, não podem mandar para a China porque nós vamos bloquear”. E como é que a Anima pode impedir que os animais sejam enviados para a China? “Através do Gabinete de Ligação”, respondeu o activista, recordando uma reunião que ocorreu em Janeiro último. Segundo explicou o activista, nesse encontro, o Gabinete de Ligação disse que o Governo Central iria “fazer o seu possível para impedir a entrada desses animais na China, porque eles ficaram preocupados também”. “O Gabinete de Ligação foi muito claro connosco, vai-nos ajudar a dificultar essa entrada”, reitera.
“NEM SABEMOS SE TEREMOS CAPACIDADE PARA CONSEGUIRMOS ARRANJAR FUNDOS PARA O TRANSPORTE DESSES ANIMAIS”
Sobre as declarações de Angela Leong, na passada terça-feira, em que a presidente da Yat Yuen, questionou as intenções das associações locais de protecção dos animais, Albano Martins assegura que a Anima não quer lucrar com os galgos. “Nós nem sabemos se teremos capacidade suficiente para conseguirmos arranjar fundos para o transporte desses animais. Para transportar um animal desses, o transporte custa quase 30 mil patacas, fora as vacinas e as análises ao sangue”, afirmou o também economista. “[A Angela Leong] devia é suportar os custos de transporte desses animais todos porque essa era a obrigação dela para com os animais e para com a comunidade”.
Em relação à sobrevivência económica da associação, o presidente da Anima disse que, este ano, ainda está em causa o financiamento do último trimestre, mas mostrou-se confiante de que vão assegurar os fundos necessários. Segundo explicou Albano Martins, após a saída de Steve Wynn da Wynn Resorts, a Anima entrou em contacto com a empresa para assegurar que as doações anuais não iriam ficar prejudicadas. Na altura, a companhia confirmou que iria avançar com 1,3 milhões de patacas mas, para o economista, está em causa a continuidade deste apoio. Recorde-se que Steve Wynn era um dos principais doadores da Anima, tendo sido nomeado como presidente honorário da sociedade. Entre 2011 e 2017, a Anima recebeu da Wynn 10,5 milhões de patacas.
Albano Martins disse também que contactou ontem o Canídromo por telefone para os informar da carta que seria enviada, tendo-lhe sido dito que os interessados deveriam preencher uma ficha de adopção que constaria na página electrónica da Yat Yuen. Segundo disse o presidente da Anima, não existe no website do Canídromo qualquer ficha de inscrição para a adopção dos galgos, encontrando-se apenas disponível um endereço de e-mail e um número de telefone. O PONTO FINAL consultou também o site do Canídromo e não encontrou qualquer formulário desta natureza.
FONTE: pontofinalmacau
5/29/2018
Canídromo de Macau tem que apresentar plano de realojamento dos galgos até final do mês
Este assunto já virou novela.... já era para terem o local que os animais ficarão....
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O canídromo de Macau, que vai fechar a 12 de julho próximo, tem até final deste mês para apresentar um "plano apropriado de realojamento dos cães de corrida", indicaram as autoridades de Macau.
De acordo com um comunicado divulgado hoje, a exigência foi apresentada pelo Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) e pela Direção de Inspeção e Coordenação de Jogos (DICJ) durante uma reunião, na quarta-feira, com a Companhia de Corridas de Galgos de Macau (Yat Yuen).
No encontro, a Yat Yuen, pertencente à Sociedade de Turismo e Diversões de Macau (STDM) fundada pelo magnata Stanley Ho, indicou ter já "um plano preliminar sobre o realojamento dos galgos, incluindo a cooperação com associações e entidades do interior da Chinae estrangeiras", às quais pediu "espaços para acolhimento dos cães".
As condições estão em fase de negociação, de acordo com o comunicado. O IACM afirmou que "após a desocupação do Canídromo, a Yat Yuen deve ainda cumprir as suas obrigações, nomeadamente proporcionar um plano adequado de realojamento" dos galgos.
O mesmo instituto, responsável pela fiscalização do cumprimento da lei de proteção dos animais, disse esperar que "todos os cães da Yat Yuen sejam condignamente alojados ou adotados, estando disposto a fornecer todo o apoio técnico necessário". O IACM e a DICJ defenderam que a colaboração da Yat Yuen com associações locais e estrangeiras para conseguir a adoção de galgos.
No ano passado, a Sociedade Protetora dos Animais de Macau (Anima) lançou uma petição internacional para conseguir que cerca de 650 galgos do canídromo encontrasse lares de adoção.
Em 2016, o Governo de Macau deu dois anos ao canídromo da cidade para mudar de localização e melhorar as condições dos cães usados nas corridas ou para encerrar a pista, considerada por organizações internacionais "a pior" do mundo.
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O canídromo de Macau, que vai fechar a 12 de julho próximo, tem até final deste mês para apresentar um "plano apropriado de realojamento dos cães de corrida", indicaram as autoridades de Macau.
De acordo com um comunicado divulgado hoje, a exigência foi apresentada pelo Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) e pela Direção de Inspeção e Coordenação de Jogos (DICJ) durante uma reunião, na quarta-feira, com a Companhia de Corridas de Galgos de Macau (Yat Yuen).
No encontro, a Yat Yuen, pertencente à Sociedade de Turismo e Diversões de Macau (STDM) fundada pelo magnata Stanley Ho, indicou ter já "um plano preliminar sobre o realojamento dos galgos, incluindo a cooperação com associações e entidades do interior da Chinae estrangeiras", às quais pediu "espaços para acolhimento dos cães".
As condições estão em fase de negociação, de acordo com o comunicado. O IACM afirmou que "após a desocupação do Canídromo, a Yat Yuen deve ainda cumprir as suas obrigações, nomeadamente proporcionar um plano adequado de realojamento" dos galgos.
O mesmo instituto, responsável pela fiscalização do cumprimento da lei de proteção dos animais, disse esperar que "todos os cães da Yat Yuen sejam condignamente alojados ou adotados, estando disposto a fornecer todo o apoio técnico necessário". O IACM e a DICJ defenderam que a colaboração da Yat Yuen com associações locais e estrangeiras para conseguir a adoção de galgos.
No ano passado, a Sociedade Protetora dos Animais de Macau (Anima) lançou uma petição internacional para conseguir que cerca de 650 galgos do canídromo encontrasse lares de adoção.
Em 2016, o Governo de Macau deu dois anos ao canídromo da cidade para mudar de localização e melhorar as condições dos cães usados nas corridas ou para encerrar a pista, considerada por organizações internacionais "a pior" do mundo.
FONTE: dn.pt
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LEIAM DOSSIER SOBRE O ASSUNTO CLICANDO AQUI e AQUI
4/17/2018
Austrália exportou quase 600 galgos para Macau em dois anos
Agora vejam vocês: se na Austrália, país supostamente onde as leis funcionam, pessoas as ignoram, imagina aqui no nosso país.... Podridão humana!!!!! Lembrando que o canídromo de Macau acabou ...
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Apesar de a indústria da corrida de galgos da Austrália ter proibido a exportação dos animais para Macau, que está na lista negra do país neste âmbito, chegaram ao território centenas, entre 2013 e 2015.
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Apesar de a indústria da corrida de galgos da Austrália ter proibido a exportação dos animais para Macau, que está na lista negra do país neste âmbito, chegaram ao território centenas, entre 2013 e 2015.
3/15/2018
Centro de corrida de cães é fechado em Macau
Acho que agora o negócio vai funcionar. O problema maior vai ser o que vão fazer com os cães. Provavelmente, os donos vão vender para as corridas clandestinas na China..... Esta gente não vale o que o gato enterra!!!!!
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Governo exigiu encerramento das atividades do local, que teve seus dias de glória na década de 1960 e já vinha sofrendo pressões de ativistas dos direitos dos animais
MACAU - Seis condutores de cães, cada um acompanhando um galgo,cerramento entraram, sem muito barulho, na areia molhada da única pista de corridas legais de cães.
Nos estandes, uns 20 homens observavam os cães conduzidos para as respectivas posições de largada; depois, os animais foram soltos e se lançaram ao encalço da "isca" na forma de um coelho. Difícil dizer se algum daqueles homens tinha chance de ganhar. A pista de corrida neste centro chinês de apostas não vê mais a excitação de seus dias de glória do século passado.
Em 1963, “toda Macau parecia enlouquecida com este tipo de corrida”, segundo os anais da pista, que falam em filas de apostadores. “Todos os finais de semana, as balsas de Hong Kong a Macau chegavam lotadas de fãs das corridas de cachorros, ansiosos para assistirem ao grande evento”.
Mas logo tudo acabará, tanto para os cães quanto para os apostadores, porque em julho a pista será fechada. No ano passado, o governo comunicou à operadora, a Canidrome Company de Macau (Yat Yuen), que deveria transferir as corridas para permitir o início das obras de reurbanização. O fim das corridas, que os defensores dos direitos dos animais consideram há muito imprescindível, reflete em parte a transformação de Macau, uma espécie de província atrasada da época colonial, em um destino turístico procurado pela classe média chinesa em grande crescimento.
Cerca de 20 anos depois de Portugal ceder o controle do território à China, este pequeno enclave na costa meridional chinesa, com 600 mil habitantes, é a capital mundial dos cassinos. Os ônibus transportam multidões de turistas chineses para os gigantescos cassinos, onde muitos jogam em máquinas com telas sensíveis ao toque, compram nas lojas abertas em uma réplica de Veneza, e tiram selfies em frente a uma reprodução da Torre Eiffel. Mas no canídromo, o faturamento estagnou.
O professor Desmond Lam, da Universidade de Macau, disse que a crescente consciência dos direitos dos animais contribui para explicar o declínio das receitas. Uma investigação realizada em 2011 pelo “The South China Morning Post” de Hong Kong concluiu que cerca de 30 cães de corrida eram mortos mensalmente no canil dos donos da pista de corridas. Calcula-se que 650 cães, 45 deles ainda filhotes, vivam nos canis do canídromo.
A companhia dos jogos de Macau, dirigida por uma influente parlamentar local, Ângela Leong, cujo marido supervisiona há muito tempo um império de cassinos no território, disse em um documento no ano passado que a pista “faz parte da história coletiva de Macau” e trouxe empregos para o território. Disse também que planeja criar uma pista “virtual”, em que as apostas podem ser feitas para corridas de cães que se realizam em outros lugares.
Leong prometeu adotar todos os cachorros ou doá-los a amigos, mas os defensores dos direitos dos animais temem que os galgos, a maioria dos quais foi importada da Austrália, sejam vendidos a donos de pistas ilegais na China, Vietnã e outros países, onde são leiloados a criadores ou mesmo vendidos pela carne.
Alguns cães que se aposentaram das corridas tornaram-se animais de estimação, como o galgo chamado Dynamite Spice. Seu nome agora é Garlic, disse sua nova dona, Edith Lam, 38, que trabalha como assistente em um escritório de advocacia. Ela disse que ninguém que ela conhece aprova as corridas de cães. “Os jovens não gostam deste tipo de crueldade”, afirmou.
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Governo exigiu encerramento das atividades do local, que teve seus dias de glória na década de 1960 e já vinha sofrendo pressões de ativistas dos direitos dos animais
MACAU - Seis condutores de cães, cada um acompanhando um galgo,cerramento entraram, sem muito barulho, na areia molhada da única pista de corridas legais de cães.
Nos estandes, uns 20 homens observavam os cães conduzidos para as respectivas posições de largada; depois, os animais foram soltos e se lançaram ao encalço da "isca" na forma de um coelho. Difícil dizer se algum daqueles homens tinha chance de ganhar. A pista de corrida neste centro chinês de apostas não vê mais a excitação de seus dias de glória do século passado.
Em 1963, “toda Macau parecia enlouquecida com este tipo de corrida”, segundo os anais da pista, que falam em filas de apostadores. “Todos os finais de semana, as balsas de Hong Kong a Macau chegavam lotadas de fãs das corridas de cachorros, ansiosos para assistirem ao grande evento”.
Mas logo tudo acabará, tanto para os cães quanto para os apostadores, porque em julho a pista será fechada. No ano passado, o governo comunicou à operadora, a Canidrome Company de Macau (Yat Yuen), que deveria transferir as corridas para permitir o início das obras de reurbanização. O fim das corridas, que os defensores dos direitos dos animais consideram há muito imprescindível, reflete em parte a transformação de Macau, uma espécie de província atrasada da época colonial, em um destino turístico procurado pela classe média chinesa em grande crescimento.
Cerca de 20 anos depois de Portugal ceder o controle do território à China, este pequeno enclave na costa meridional chinesa, com 600 mil habitantes, é a capital mundial dos cassinos. Os ônibus transportam multidões de turistas chineses para os gigantescos cassinos, onde muitos jogam em máquinas com telas sensíveis ao toque, compram nas lojas abertas em uma réplica de Veneza, e tiram selfies em frente a uma reprodução da Torre Eiffel. Mas no canídromo, o faturamento estagnou.
O professor Desmond Lam, da Universidade de Macau, disse que a crescente consciência dos direitos dos animais contribui para explicar o declínio das receitas. Uma investigação realizada em 2011 pelo “The South China Morning Post” de Hong Kong concluiu que cerca de 30 cães de corrida eram mortos mensalmente no canil dos donos da pista de corridas. Calcula-se que 650 cães, 45 deles ainda filhotes, vivam nos canis do canídromo.
A companhia dos jogos de Macau, dirigida por uma influente parlamentar local, Ângela Leong, cujo marido supervisiona há muito tempo um império de cassinos no território, disse em um documento no ano passado que a pista “faz parte da história coletiva de Macau” e trouxe empregos para o território. Disse também que planeja criar uma pista “virtual”, em que as apostas podem ser feitas para corridas de cães que se realizam em outros lugares.
Leong prometeu adotar todos os cachorros ou doá-los a amigos, mas os defensores dos direitos dos animais temem que os galgos, a maioria dos quais foi importada da Austrália, sejam vendidos a donos de pistas ilegais na China, Vietnã e outros países, onde são leiloados a criadores ou mesmo vendidos pela carne.
Alguns cães que se aposentaram das corridas tornaram-se animais de estimação, como o galgo chamado Dynamite Spice. Seu nome agora é Garlic, disse sua nova dona, Edith Lam, 38, que trabalha como assistente em um escritório de advocacia. Ela disse que ninguém que ela conhece aprova as corridas de cães. “Os jovens não gostam deste tipo de crueldade”, afirmou.
FONTE: Estadão
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Leia mais: Canídromo
1/07/2018
ANIMA desconfia da “caridade” de Angela Leong para salvar os galgos
Ma oi!!!!!! quem vai acreditar que a "raposa" vai cuidar dos ovos da galinha? Como uma mulher que dirigiu por anos o tal canídromo vai adotar os galgos e lhes dar uma vida decente? Espero que os companheiros da ANIMA tenham força para detonar esta criatura ....
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Angela Leong rejeitou entregar os galgos ao cuidado da ANIMA, garantindo que poderá ela própria cuidar dos animais após o encerramento do Canídromo, caso os donos não os queiram, mas as intenções manifestadas pela directora executiva da Sociedade de Jogos de Macau não convencem a ANIMA. Em declarações ao PONTO FINAL, Albano Martins receia que os animais sejam deslocados para pistas de corridas noutras regiões, instando o Governo a colocar ‘microships’ nos galgos para se poder monitorizar o seu destino.
O encerramento do Canídromo já tem data marcada para 21 de Julho mas o destino dos cerca de 650 galgos continua por definir. Na terça-feira, Angela Leong rejeitou que os cães fossem entregues ao cuidado de grupos de protecção dos direitos dos animais, em alusão à Sociedade Protectora dos Animais de Macau (ANIMA), afirmando que ela própria poderá adoptá-los caso os donos não os queiram.
Albano Martins, porém, não está convencido das intenções da directora executiva da Sociedade de Jogos de Macau (SJM): “Fico feliz mas também de pé atrás, porque, em primeiro lugar, a história demonstra que não há coração nenhum para estes animais, e em segundo lugar porque esses animais poderão servir para mais umas corridas fora de Macau. Não quero garantir mas tenho muitos receios que sejam deslocados para a China, Vietname, Paquistão ou Indonésia para alimentar pistas de corridas”, referiu o presidente da ANIMA em declarações ao PONTO FINAL.
Albano Martins considera que em Macau “é praticamente impossível” os galgos terem adopção, acrescentando ainda que as pessoas irão ficar “de pé atrás” se os animais saírem do território por desconhecimento sobre o seu destino. “Estamos a acompanhar o desenvolvimento e vamos manter os olhos bem abertos para sabermos para onde vão de facto os animais. Se ela [Angela Leong] deu agora em caridosa eu fico satisfeito, mas não tem a noção do que custam 650 animais durante um ano. São sete milhões de patacas, em números redondos”, acrescentou o presidente da ANIMA.
Como forma de ajudar a controlar a situação, Albano Martins sublinhou a importância de as autoridades do território intervirem, monitorizando a localização dos cães: “O Governo tem o dever de exigir que esses galgos tenham todos ‘microship’. Se um animal é enviado para o exterior tem que ter todas as regras básica cumpridas, ou seja, tem que ter ‘microship’ e carteira de saúde, portanto o Governo tem que exigir isso. Há uma lei que protege os animais, eles estão em Macau e não podem sair para qualquer outro sítio sem nós sabermos para onde é que eles vão e se vão estar devidamente protegidos”.
A ANIMA tinha “vários planos” para encontrar soluções para os galgos, lamentando o “ódio de estimação” da directora executiva da SJM perante a sociedade protectora dos animais. “Destruímos o negócio dela, e pelos vistos não era um negócio que dava apenas o dinheiro que eles diziam que gerava, para estarem tão furiosos. Nós oferecemo-nos para gratuitamente tomarmos conta dos animais todos sem quaisquer encargos para eles e ela não quis, é sinal que esses animais vão valer muito mais dinheiro”, apontou Albano Martins.
Segundo contou ao PONTO FINAL, uma das soluções passava por encontrar um terreno no Alentejo, em Portugal, onde seria construído um abrigo. No entanto, devido à constante indefinição relativamente ao destino dos galgos após o encerramento do Canídromo o processo tem-se tornado cada vez mais complicado. “Contactei o Ministro da Agricultura em Portugal para saber se havia alguma objecção e ele disse-me que não. O plano C está em marcha mas só se concretiza se eu receber os animais todos e se tiver tempo para arranjar fundos. Se levarem o tempo que estão a levar vai escassear a oportunidade para se fazer uma campanha para arranjar fundos junto de grandes doadores porque temos que construir um centro que vai custar dinheiro”, sustentou Albano Martins.
O terreno em causa teria uma área de 50 hectares avaliados no total em cerca de 2,5 milhões de patacas, sendo que a campanha de recolha de apoios destinar-se-ia à construção do abrigo, o que implicaria uma despesa adicional avultada.
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Angela Leong rejeitou entregar os galgos ao cuidado da ANIMA, garantindo que poderá ela própria cuidar dos animais após o encerramento do Canídromo, caso os donos não os queiram, mas as intenções manifestadas pela directora executiva da Sociedade de Jogos de Macau não convencem a ANIMA. Em declarações ao PONTO FINAL, Albano Martins receia que os animais sejam deslocados para pistas de corridas noutras regiões, instando o Governo a colocar ‘microships’ nos galgos para se poder monitorizar o seu destino.
O encerramento do Canídromo já tem data marcada para 21 de Julho mas o destino dos cerca de 650 galgos continua por definir. Na terça-feira, Angela Leong rejeitou que os cães fossem entregues ao cuidado de grupos de protecção dos direitos dos animais, em alusão à Sociedade Protectora dos Animais de Macau (ANIMA), afirmando que ela própria poderá adoptá-los caso os donos não os queiram.
Albano Martins, porém, não está convencido das intenções da directora executiva da Sociedade de Jogos de Macau (SJM): “Fico feliz mas também de pé atrás, porque, em primeiro lugar, a história demonstra que não há coração nenhum para estes animais, e em segundo lugar porque esses animais poderão servir para mais umas corridas fora de Macau. Não quero garantir mas tenho muitos receios que sejam deslocados para a China, Vietname, Paquistão ou Indonésia para alimentar pistas de corridas”, referiu o presidente da ANIMA em declarações ao PONTO FINAL.
Albano Martins considera que em Macau “é praticamente impossível” os galgos terem adopção, acrescentando ainda que as pessoas irão ficar “de pé atrás” se os animais saírem do território por desconhecimento sobre o seu destino. “Estamos a acompanhar o desenvolvimento e vamos manter os olhos bem abertos para sabermos para onde vão de facto os animais. Se ela [Angela Leong] deu agora em caridosa eu fico satisfeito, mas não tem a noção do que custam 650 animais durante um ano. São sete milhões de patacas, em números redondos”, acrescentou o presidente da ANIMA.
Como forma de ajudar a controlar a situação, Albano Martins sublinhou a importância de as autoridades do território intervirem, monitorizando a localização dos cães: “O Governo tem o dever de exigir que esses galgos tenham todos ‘microship’. Se um animal é enviado para o exterior tem que ter todas as regras básica cumpridas, ou seja, tem que ter ‘microship’ e carteira de saúde, portanto o Governo tem que exigir isso. Há uma lei que protege os animais, eles estão em Macau e não podem sair para qualquer outro sítio sem nós sabermos para onde é que eles vão e se vão estar devidamente protegidos”.
A ANIMA tinha “vários planos” para encontrar soluções para os galgos, lamentando o “ódio de estimação” da directora executiva da SJM perante a sociedade protectora dos animais. “Destruímos o negócio dela, e pelos vistos não era um negócio que dava apenas o dinheiro que eles diziam que gerava, para estarem tão furiosos. Nós oferecemo-nos para gratuitamente tomarmos conta dos animais todos sem quaisquer encargos para eles e ela não quis, é sinal que esses animais vão valer muito mais dinheiro”, apontou Albano Martins.
Segundo contou ao PONTO FINAL, uma das soluções passava por encontrar um terreno no Alentejo, em Portugal, onde seria construído um abrigo. No entanto, devido à constante indefinição relativamente ao destino dos galgos após o encerramento do Canídromo o processo tem-se tornado cada vez mais complicado. “Contactei o Ministro da Agricultura em Portugal para saber se havia alguma objecção e ele disse-me que não. O plano C está em marcha mas só se concretiza se eu receber os animais todos e se tiver tempo para arranjar fundos. Se levarem o tempo que estão a levar vai escassear a oportunidade para se fazer uma campanha para arranjar fundos junto de grandes doadores porque temos que construir um centro que vai custar dinheiro”, sustentou Albano Martins.
O terreno em causa teria uma área de 50 hectares avaliados no total em cerca de 2,5 milhões de patacas, sendo que a campanha de recolha de apoios destinar-se-ia à construção do abrigo, o que implicaria uma despesa adicional avultada.
FONTE: pontofinalmacau
1/04/2018
Canídromo encerra a 21 de Julho
Parece que desta vez vai.... o pior é o que fazer com os galgos....
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O Canídromo vai encerrar a 21 de Julho, anunciou Angela Leong, directora-executiva da Companhia de Corridas de Galgos, em declarações à emissora em língua chinesa da Rádio Macau. Porém, a mesma responsável indicou que ainda não foi tomada uma decisão em relação aos 600 animais que ainda permanecem naquele espaço.
A também deputada disse ter conhecimento da campanha de adopção dos animais que está em curso sem, contudo, referir o nome da Anima. Porém, Leong afirmou saber que uma associação obteve um financiamento de cinco milhões de euros para promover a dita campanha.
Contactado pela Rádio Macau, Albano Martins, presidente da Anima, disse não ter conhecimento de qualquer financiamento para a campanha de adopção. Mais adiantou o dirigente associativo que ficaria “contente” se fosse a própria Angela Leong a financiar a companha de adopção dos 600 animais.
12/17/2017
‘Queen’ junta-se à causa da ANIMA para proteger os galgos
Muitoooooooooooo bom!!!!!!!!!!!! É ótimo personalidades aderirem à nossa causa.... a influência é bem grande e positiva...
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A banda ‘Queen’, outrora liderada por Freddie Mercury, aliou-se à causa da ANIMA em prol do fim das corridas de galgos, tendo enviado uma carta endereçada ao Chefe do Executivo a pedir que os animais sejam entregues à associação. Em declarações ao PONTO FINAL, Albano Martins reiterou o objectivo da ANIMA para gerir o espaço após o encerramento do Canídromo enquanto procura dar destino a mais de seis centenas de animais.
A Sociedade Protectora dos Animais de Macau (ANIMA) conta com mais um apoio “de peso” na batalha para garantir o bem-estar dos galgos após o encerramento do Canídromo. Depois de Brigitte Bardot, que também escreveu uma carta a Chui Sai On, a ANIMA conta agora com o apoio dos ‘Queen’. A mítica banda escreveu ao Chefe do Executivo pedindo “para entregar os galgos à ANIMA quando o Canídromo fechar”, disse Albano Martins em declarações ao PONTO FINAL.
A iniciativa faz parte de uma campanha da associação de protecção dos animais, que contou também no passado com a ajuda do antigo internacional brasileiro de futebol Kaká. Esta não é a primeira vez que os ‘Queen’ se associam ao movimento, já que Roger Taylor, baterista da banda britânica, escreveu no ano passado ao Chefe do Executivo, solicitando o encerramento do Canídromo: “Agora fiz questão que fosse a banda em si. Voltei a entrar em contacto com eles, há cerca de duas semanas, e foi rápido”, disse o presidente da ANIMA.
De acordo com Albano Martins, o objectivo passa por garantir que a ANIMA fique responsável por gerir o espaço após o encerramento do Canídromo, procurando depois dar destino aos cerca de 650 animais que ainda se encontram no território: “Temos neste momento mais de 300 adoptantes inscritos, só de Hong Kong já vai à volta de 40. Temos tentado aumentar a visibilidade a nível mundial e temos apoios das maiores organizações do mundo”, salientou.
O facto de o Governo ter anunciado recentemente que o futuro do Canídromo já está traçado, dando lugar a quatro escolas, não irá criar incompatibilidades com os planos da ANIMA, segundo considera Albano Martins: “Esse espaço nunca estará preparado para se fazer um concurso público em menos do que um ano após Julho do próximo ano. O que estamos a pedir é que nos possam dar um ano após Julho de 2018 para fazermos sair os galgos todos”, adianta.
O presidente da ANIMA lembra ainda que a sociedade protectora de animais do território conta já com grande apoio também do exterior, tendo vindo a tornar-se “uma organização conhecida internacionalmente”.
Arquivamento de queixa bem recebido
A investigação a Albano Martins por alegadamente ter violado a lei de protecção de dados pessoais devido à divulgação de um vídeo de um agente policial a agredir um cão foi arquivada no início do mês.
A notícia foi bem recebida pelo presidente da ANIMA, apesar de a carta que recebeu do Ministério Público ter sido escrita apenas em língua chinesa: “O pessoal chinês que me traduziu a carta dá a entender que teria sido fechado o processo porque o polícia já não queria ir mais para a frente. Eu nunca fui chamado para nada, o que era natural. Não é a minha área mas achei que me deveriam ouvir primeiro, mas pelos vistos não”, lamentou Albano Martins.
Apesar de garantir que “estava preparado para ir para tribunal”, Albano Martins acredita que o processo terminou desta forma devido à intervenção do Secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, que exige um comportamento exemplar às forças de segurança.
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A banda ‘Queen’, outrora liderada por Freddie Mercury, aliou-se à causa da ANIMA em prol do fim das corridas de galgos, tendo enviado uma carta endereçada ao Chefe do Executivo a pedir que os animais sejam entregues à associação. Em declarações ao PONTO FINAL, Albano Martins reiterou o objectivo da ANIMA para gerir o espaço após o encerramento do Canídromo enquanto procura dar destino a mais de seis centenas de animais.
A Sociedade Protectora dos Animais de Macau (ANIMA) conta com mais um apoio “de peso” na batalha para garantir o bem-estar dos galgos após o encerramento do Canídromo. Depois de Brigitte Bardot, que também escreveu uma carta a Chui Sai On, a ANIMA conta agora com o apoio dos ‘Queen’. A mítica banda escreveu ao Chefe do Executivo pedindo “para entregar os galgos à ANIMA quando o Canídromo fechar”, disse Albano Martins em declarações ao PONTO FINAL.
A iniciativa faz parte de uma campanha da associação de protecção dos animais, que contou também no passado com a ajuda do antigo internacional brasileiro de futebol Kaká. Esta não é a primeira vez que os ‘Queen’ se associam ao movimento, já que Roger Taylor, baterista da banda britânica, escreveu no ano passado ao Chefe do Executivo, solicitando o encerramento do Canídromo: “Agora fiz questão que fosse a banda em si. Voltei a entrar em contacto com eles, há cerca de duas semanas, e foi rápido”, disse o presidente da ANIMA.
De acordo com Albano Martins, o objectivo passa por garantir que a ANIMA fique responsável por gerir o espaço após o encerramento do Canídromo, procurando depois dar destino aos cerca de 650 animais que ainda se encontram no território: “Temos neste momento mais de 300 adoptantes inscritos, só de Hong Kong já vai à volta de 40. Temos tentado aumentar a visibilidade a nível mundial e temos apoios das maiores organizações do mundo”, salientou.
O facto de o Governo ter anunciado recentemente que o futuro do Canídromo já está traçado, dando lugar a quatro escolas, não irá criar incompatibilidades com os planos da ANIMA, segundo considera Albano Martins: “Esse espaço nunca estará preparado para se fazer um concurso público em menos do que um ano após Julho do próximo ano. O que estamos a pedir é que nos possam dar um ano após Julho de 2018 para fazermos sair os galgos todos”, adianta.
O presidente da ANIMA lembra ainda que a sociedade protectora de animais do território conta já com grande apoio também do exterior, tendo vindo a tornar-se “uma organização conhecida internacionalmente”.
Arquivamento de queixa bem recebido
A investigação a Albano Martins por alegadamente ter violado a lei de protecção de dados pessoais devido à divulgação de um vídeo de um agente policial a agredir um cão foi arquivada no início do mês.
A notícia foi bem recebida pelo presidente da ANIMA, apesar de a carta que recebeu do Ministério Público ter sido escrita apenas em língua chinesa: “O pessoal chinês que me traduziu a carta dá a entender que teria sido fechado o processo porque o polícia já não queria ir mais para a frente. Eu nunca fui chamado para nada, o que era natural. Não é a minha área mas achei que me deveriam ouvir primeiro, mas pelos vistos não”, lamentou Albano Martins.
Apesar de garantir que “estava preparado para ir para tribunal”, Albano Martins acredita que o processo terminou desta forma devido à intervenção do Secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, que exige um comportamento exemplar às forças de segurança.
FONTE: pontofinalmacau
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