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11/13/2019

Gatos são tão apegados aos donos quanto cachorros, diz estudo


Adoooorooo este tipo de matéria....... Muito bom.....

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Toda mãe e pai de gato sabe: eles são independentes. Limpam-se sozinhos, não pedem por atenção toda hora e mantêm aquele temperamento blasé boa parte do tempo. Isso faz parecer que eles são mais indiferentes aos donos que os cães.

Mas, como todo pai e mãe de gato também sabe, a verdade é que eles são
incompreendidos. É o que diz um estudo da Universidade do Estado do Oregon, nos EUA. A pesquisa mostra que os bichinhos desenvolvem uma apego emocional muito grande com seu cuidador, tão forte quanto o desenvolvido por um cachorro ou mesmo por uma criança.

Os autores escrevem no estudo, publicado no periódico Current Biology, que as pesquisas científicas costumam subestimar a importância das relações sociais na vida dos gatos. Para analisar essas relações, eles resolveram investigar o nível de “apego” que os gatos têm com seus donos.

No estudo, os pesquisadores fizeram com os gatos um teste geralmente aplicado a bebês e cães. O experimento foi dividido em três partes: na primeira, o gato passou dois minutos em uma sala desconhecida junto com seu cuidador; na segunda, o felino ficou dois minutos sozinho nessa mesma sala e, na terceira, o dono retornou para mais dois minutos com o animal.

Nas duas primeiras fases do teste, a grande maioria dos gatos teve as mesmas reações: ficaram com seus donos durante os primeiros dois minutos, e demonstraram certa estranheza ou curiosidade sobre o lugar nos minutos em que estavam sozinhos. A terceira fase foi a que realmente mostrou resultados.

“Os gatos reagiram de três formas, basicamente. Vários deles “cumprimentaram” seus donos e seguiram explorando o ambiente de forma mais tranquila do que antes. Os mais inseguros deixaram de explorar o lugar e ficaram agarrados aos donos, outros evitaram o dono quando ele retornou”. A maioria (dois terços) estava no primeiro grupo, o que demonstrou menos estresse com a presença do criador.

É a mesma proporção que se encontra quando o teste é aplicado a cachorros e bebês. Ou seja: dá para dizer que, sim, os gatos são tão apegados aos seus pais humanos quanto cães e crianças pequenas. Pense duas vezes antes de chamar seu gato de insensível.

Um comentário:

  1. Estudos comportamentais sobre a interação entre animais e humanos geralmente atestam o que a gente já descobriu através da intuição e da convivência, muito mais do que nas pesquisas dos especialistas. Gatos, cães e outros animais sempre demonstram gratidão extremada pela mão que os alimenta e abriga ao contrário de algumas pessoas, porque não traem, não são desonestos nem desleais em nenhuma situação e em todas as experiências em comum vividas com seus tutores, são exemplos de inigualável amor e devotamento. Na doença e na saúde, na pobreza e na riqueza, na tristeza e na alegria são eles a presença constante, obstinada e incansável, mesmo quando seus pais humanos morrem e eles se recusam a deixar a campa onde jaz sepultado o ser mais importante da vida, seu sol e seu deus. Mas existe uma grande diferença entre cães e gatos que geralmente comprovamos quando algum evento nefasto nos ameaça, de agressão ou violência contra a nossa integridade física, contra a nossa família ou à nossa casa, ocasião em que os gatos de estimação costumam se esconder com medo, desaparecer da cena onde seus tutores se defrontam com a ferocidade de outro animal ou de um malfeitor. Nesta hora, o cão de estimação, esquecendo todo o instintivo apego à própria vida, investe contra o perigo, ainda que em desvantagem, para morrer tentando salvar aqueles que mais ama ou ficar gravemente ferido, mas feliz, por ter cumprido o seu dever até o fim.

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