Agora vejam vocês: se na Austrália, país supostamente onde as leis funcionam, pessoas as ignoram, imagina aqui no nosso país.... Podridão humana!!!!! Lembrando que o canídromo de Macau acabou ...
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Apesar de a indústria da corrida de galgos da Austrália ter proibido a exportação dos animais para Macau, que está na lista negra do país neste âmbito, chegaram ao território centenas, entre 2013 e 2015.
O Governo australiano permitiu a exportação de 590 galgos para Macau em dois anos, depois de o território ter sido integrado na lista negra pela indústria das corridas de cães devido ao número elevado da taxa de mortes e padrões de bem-estar pobres. De acordo com o The Guardian, a fuga de documentos, divulgados pela deputada do partido australiano Greens, Mehreen Faruqi, tornaram públicos detalhes sobre a exportação destes animais aprovada pelas autoridades do país.
A lista de permissão de exportação de galgos mostra que entre 2013 e o final de 2015, cerca de 941 galgos foram aprovados para exportação para Macau, China continental e Hong Kong. Em 2013, a Greyhounds Australasia, organismo nacional de corridas de galgos da Austrália, colocou Macau na lista negra e recusou emitir passaportes para exportação, depois de terem sido conduzidas inspecções que revelaram muitas preocupações em relação ao bem-estar dos animais.
O partido Greens considera “abissal” o tratamento dos animais em Macau e na China continental, ao mesmo tempo que aponta Hong Kong como um conhecido ponto de trânsito. “Exportar cães para Macau onde são literalmente colocados a correr para morrer é dinheiro sujo e miséria comercial. Eu realmente interrogo-me se estas empresas se preocupam, de todo, com animais”, disse Mehreen Faruqi, citada pelo The Guardian.
A deputada referia-se às empresas de transportes de animais que, segundo os documentos apresentados por defensores dos direitos dos animais durante uma reunião no parlamento em New South Wales, revelam o envolvimento significativo destas empresas no comércio de exportação. A empresa JetPets ajudou no envio de 150 cães para Macau, 27 cães para a China e 104 para Hong Kong durante os dois anos. O The Guardian escreve também que as exportações para Macau estavam em desacordo com a abordagem adoptada pelo Greyhounds Australasia, que utiliza um sistema de passaportes para controlar o envio de galgos para o exterior.
Mas o departamento de agricultura australiano frisou que a questão está fora do seu âmbito ainda que seja responsável pela emissão de licenças para exportações de galgos. O organismo diz que só avalia se os animais correspondem aos requisitos do país importador. O que acontece depois da exportação não pode ser considerado pelo departamento. “Uma vez que os cães exportados cheguem ao seu destino, eles estão sob a jurisdição do país importador”, disse uma porta-voz do departamento, citado pelo jornal britânico.
A mesma porta-voz afirmou que as exportações de galgos foram significativamente reduzidas e que, no caso da China, não foram registadas quaisquer entradas destes animais no país em 2017 e 2018. Macau viu também uma redução considerável de chegada de galgos ao território, muito devido ao facto de o Canídromo estar prestes a encerrar.
Mehreen Faruqi escreveu a empresas de transporte de animais no final do ano passado, incluindo a JetPets, pedindo que parassem a exportação de galgos. Contudo, ao The Guardian, garantiu não ter recebido qualquer resposta. “Acho que muitas pessoas ficariam chocadas e enojadas ao saber que estas empresas que alegam preocupar-se com os animais ganharam dinheiro enviando cães para uma morte quase certa na China e em Macau”, declarou.
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Apesar de a indústria da corrida de galgos da Austrália ter proibido a exportação dos animais para Macau, que está na lista negra do país neste âmbito, chegaram ao território centenas, entre 2013 e 2015.
O Governo australiano permitiu a exportação de 590 galgos para Macau em dois anos, depois de o território ter sido integrado na lista negra pela indústria das corridas de cães devido ao número elevado da taxa de mortes e padrões de bem-estar pobres. De acordo com o The Guardian, a fuga de documentos, divulgados pela deputada do partido australiano Greens, Mehreen Faruqi, tornaram públicos detalhes sobre a exportação destes animais aprovada pelas autoridades do país.
A lista de permissão de exportação de galgos mostra que entre 2013 e o final de 2015, cerca de 941 galgos foram aprovados para exportação para Macau, China continental e Hong Kong. Em 2013, a Greyhounds Australasia, organismo nacional de corridas de galgos da Austrália, colocou Macau na lista negra e recusou emitir passaportes para exportação, depois de terem sido conduzidas inspecções que revelaram muitas preocupações em relação ao bem-estar dos animais.
O partido Greens considera “abissal” o tratamento dos animais em Macau e na China continental, ao mesmo tempo que aponta Hong Kong como um conhecido ponto de trânsito. “Exportar cães para Macau onde são literalmente colocados a correr para morrer é dinheiro sujo e miséria comercial. Eu realmente interrogo-me se estas empresas se preocupam, de todo, com animais”, disse Mehreen Faruqi, citada pelo The Guardian.
A deputada referia-se às empresas de transportes de animais que, segundo os documentos apresentados por defensores dos direitos dos animais durante uma reunião no parlamento em New South Wales, revelam o envolvimento significativo destas empresas no comércio de exportação. A empresa JetPets ajudou no envio de 150 cães para Macau, 27 cães para a China e 104 para Hong Kong durante os dois anos. O The Guardian escreve também que as exportações para Macau estavam em desacordo com a abordagem adoptada pelo Greyhounds Australasia, que utiliza um sistema de passaportes para controlar o envio de galgos para o exterior.
Mas o departamento de agricultura australiano frisou que a questão está fora do seu âmbito ainda que seja responsável pela emissão de licenças para exportações de galgos. O organismo diz que só avalia se os animais correspondem aos requisitos do país importador. O que acontece depois da exportação não pode ser considerado pelo departamento. “Uma vez que os cães exportados cheguem ao seu destino, eles estão sob a jurisdição do país importador”, disse uma porta-voz do departamento, citado pelo jornal britânico.
A mesma porta-voz afirmou que as exportações de galgos foram significativamente reduzidas e que, no caso da China, não foram registadas quaisquer entradas destes animais no país em 2017 e 2018. Macau viu também uma redução considerável de chegada de galgos ao território, muito devido ao facto de o Canídromo estar prestes a encerrar.
Mehreen Faruqi escreveu a empresas de transporte de animais no final do ano passado, incluindo a JetPets, pedindo que parassem a exportação de galgos. Contudo, ao The Guardian, garantiu não ter recebido qualquer resposta. “Acho que muitas pessoas ficariam chocadas e enojadas ao saber que estas empresas que alegam preocupar-se com os animais ganharam dinheiro enviando cães para uma morte quase certa na China e em Macau”, declarou.
FONTE: pontofinalmacau
Quando surge nas postagens: Austrália, China, Espanha, Rússia geralmente não é notícia boa. Como protesto, eu jamais gastaria um só centavo do meus dinheiro nesses países.
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