A coisa é daquelas encrencas grandes. Depois de vencer a luta para fechar o maldito canídromo de Macau, a proteção animal agora está se virando para tentar colocar os animais em lares. É que o galgo é um animal grande (requer espaço) e a maioria deles não é sociável (são agressivos). Temos em arquivo um vasto material sobre esta situação dolorosa....
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11/26/2018
Mais de 450 galgos ainda no canídromo de Macau, alguns em perigo de vida
Esta situação dos algos é muito difícil..... As ONG´s estão se virando nos 30 para acomodar os animais...... não é mole não..... animais grandes requerem um local amplo e a coisa fica complicada....
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O caso dos galgos de Macau arrasta-se há quatro meses, quando o canídromo encerrou portas, e neste momento há 40 galgos em perigo de vida
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O caso dos galgos de Macau arrasta-se há quatro meses, quando o canídromo encerrou portas, e neste momento há 40 galgos em perigo de vida
9/15/2018
Associações de defesa dos animais preparadas para impedir touradas em Macau
É uma desgraceira danada..... Ô raça de humanos que não tem a mínima compaixão pelos animais.... Imagine a volta de touradas na China nesta cidade maldita onde fazem, também, festival de carne de cachorro como Yulim.... Pior saber que o tal Bolsonaro acha touradas um evento excelente para atrair turismo...... Jesus, nos salve deste e dê muita força para nossos companheiros lá em Macau.....
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7/16/2018
Mais um capítulo do caso dos cães de corrida do canídromo Macau
Gente do Céu, chineses não tem noção..... mesmo o governo negando a renovação de licença, os mequetrefes continuam insistindo.... ô nojo! A matéria está espetacular...
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DICJ rejeita tentativa da Yat Yuen de estender contrato de concessão
Depois de uma primeira resposta contida, divulgada na quarta-feira, a DICJ divulgou ontem um segundo comunicado em que rejeita um pedido da Yat Yuen, submetido
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DICJ rejeita tentativa da Yat Yuen de estender contrato de concessão
Depois de uma primeira resposta contida, divulgada na quarta-feira, a DICJ divulgou ontem um segundo comunicado em que rejeita um pedido da Yat Yuen, submetido
5/29/2018
Canídromo de Macau tem que apresentar plano de realojamento dos galgos até final do mês
Este assunto já virou novela.... já era para terem o local que os animais ficarão....
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O canídromo de Macau, que vai fechar a 12 de julho próximo, tem até final deste mês para apresentar um "plano apropriado de realojamento dos cães de corrida", indicaram as autoridades de Macau.
De acordo com um comunicado divulgado hoje, a exigência foi apresentada pelo Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) e pela Direção de Inspeção e Coordenação de Jogos (DICJ) durante uma reunião, na quarta-feira, com a Companhia de Corridas de Galgos de Macau (Yat Yuen).
No encontro, a Yat Yuen, pertencente à Sociedade de Turismo e Diversões de Macau (STDM) fundada pelo magnata Stanley Ho, indicou ter já "um plano preliminar sobre o realojamento dos galgos, incluindo a cooperação com associações e entidades do interior da Chinae estrangeiras", às quais pediu "espaços para acolhimento dos cães".
As condições estão em fase de negociação, de acordo com o comunicado. O IACM afirmou que "após a desocupação do Canídromo, a Yat Yuen deve ainda cumprir as suas obrigações, nomeadamente proporcionar um plano adequado de realojamento" dos galgos.
O mesmo instituto, responsável pela fiscalização do cumprimento da lei de proteção dos animais, disse esperar que "todos os cães da Yat Yuen sejam condignamente alojados ou adotados, estando disposto a fornecer todo o apoio técnico necessário". O IACM e a DICJ defenderam que a colaboração da Yat Yuen com associações locais e estrangeiras para conseguir a adoção de galgos.
No ano passado, a Sociedade Protetora dos Animais de Macau (Anima) lançou uma petição internacional para conseguir que cerca de 650 galgos do canídromo encontrasse lares de adoção.
Em 2016, o Governo de Macau deu dois anos ao canídromo da cidade para mudar de localização e melhorar as condições dos cães usados nas corridas ou para encerrar a pista, considerada por organizações internacionais "a pior" do mundo.
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O canídromo de Macau, que vai fechar a 12 de julho próximo, tem até final deste mês para apresentar um "plano apropriado de realojamento dos cães de corrida", indicaram as autoridades de Macau.
De acordo com um comunicado divulgado hoje, a exigência foi apresentada pelo Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) e pela Direção de Inspeção e Coordenação de Jogos (DICJ) durante uma reunião, na quarta-feira, com a Companhia de Corridas de Galgos de Macau (Yat Yuen).
No encontro, a Yat Yuen, pertencente à Sociedade de Turismo e Diversões de Macau (STDM) fundada pelo magnata Stanley Ho, indicou ter já "um plano preliminar sobre o realojamento dos galgos, incluindo a cooperação com associações e entidades do interior da Chinae estrangeiras", às quais pediu "espaços para acolhimento dos cães".
As condições estão em fase de negociação, de acordo com o comunicado. O IACM afirmou que "após a desocupação do Canídromo, a Yat Yuen deve ainda cumprir as suas obrigações, nomeadamente proporcionar um plano adequado de realojamento" dos galgos.
O mesmo instituto, responsável pela fiscalização do cumprimento da lei de proteção dos animais, disse esperar que "todos os cães da Yat Yuen sejam condignamente alojados ou adotados, estando disposto a fornecer todo o apoio técnico necessário". O IACM e a DICJ defenderam que a colaboração da Yat Yuen com associações locais e estrangeiras para conseguir a adoção de galgos.
No ano passado, a Sociedade Protetora dos Animais de Macau (Anima) lançou uma petição internacional para conseguir que cerca de 650 galgos do canídromo encontrasse lares de adoção.
Em 2016, o Governo de Macau deu dois anos ao canídromo da cidade para mudar de localização e melhorar as condições dos cães usados nas corridas ou para encerrar a pista, considerada por organizações internacionais "a pior" do mundo.
FONTE: dn.pt
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LEIAM DOSSIER SOBRE O ASSUNTO CLICANDO AQUI e AQUI
4/17/2018
Austrália exportou quase 600 galgos para Macau em dois anos
Agora vejam vocês: se na Austrália, país supostamente onde as leis funcionam, pessoas as ignoram, imagina aqui no nosso país.... Podridão humana!!!!! Lembrando que o canídromo de Macau acabou ...
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Apesar de a indústria da corrida de galgos da Austrália ter proibido a exportação dos animais para Macau, que está na lista negra do país neste âmbito, chegaram ao território centenas, entre 2013 e 2015.
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Apesar de a indústria da corrida de galgos da Austrália ter proibido a exportação dos animais para Macau, que está na lista negra do país neste âmbito, chegaram ao território centenas, entre 2013 e 2015.
3/15/2018
Centro de corrida de cães é fechado em Macau
Acho que agora o negócio vai funcionar. O problema maior vai ser o que vão fazer com os cães. Provavelmente, os donos vão vender para as corridas clandestinas na China..... Esta gente não vale o que o gato enterra!!!!!
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Governo exigiu encerramento das atividades do local, que teve seus dias de glória na década de 1960 e já vinha sofrendo pressões de ativistas dos direitos dos animais
MACAU - Seis condutores de cães, cada um acompanhando um galgo,cerramento entraram, sem muito barulho, na areia molhada da única pista de corridas legais de cães.
Nos estandes, uns 20 homens observavam os cães conduzidos para as respectivas posições de largada; depois, os animais foram soltos e se lançaram ao encalço da "isca" na forma de um coelho. Difícil dizer se algum daqueles homens tinha chance de ganhar. A pista de corrida neste centro chinês de apostas não vê mais a excitação de seus dias de glória do século passado.
Em 1963, “toda Macau parecia enlouquecida com este tipo de corrida”, segundo os anais da pista, que falam em filas de apostadores. “Todos os finais de semana, as balsas de Hong Kong a Macau chegavam lotadas de fãs das corridas de cachorros, ansiosos para assistirem ao grande evento”.
Mas logo tudo acabará, tanto para os cães quanto para os apostadores, porque em julho a pista será fechada. No ano passado, o governo comunicou à operadora, a Canidrome Company de Macau (Yat Yuen), que deveria transferir as corridas para permitir o início das obras de reurbanização. O fim das corridas, que os defensores dos direitos dos animais consideram há muito imprescindível, reflete em parte a transformação de Macau, uma espécie de província atrasada da época colonial, em um destino turístico procurado pela classe média chinesa em grande crescimento.
Cerca de 20 anos depois de Portugal ceder o controle do território à China, este pequeno enclave na costa meridional chinesa, com 600 mil habitantes, é a capital mundial dos cassinos. Os ônibus transportam multidões de turistas chineses para os gigantescos cassinos, onde muitos jogam em máquinas com telas sensíveis ao toque, compram nas lojas abertas em uma réplica de Veneza, e tiram selfies em frente a uma reprodução da Torre Eiffel. Mas no canídromo, o faturamento estagnou.
O professor Desmond Lam, da Universidade de Macau, disse que a crescente consciência dos direitos dos animais contribui para explicar o declínio das receitas. Uma investigação realizada em 2011 pelo “The South China Morning Post” de Hong Kong concluiu que cerca de 30 cães de corrida eram mortos mensalmente no canil dos donos da pista de corridas. Calcula-se que 650 cães, 45 deles ainda filhotes, vivam nos canis do canídromo.
A companhia dos jogos de Macau, dirigida por uma influente parlamentar local, Ângela Leong, cujo marido supervisiona há muito tempo um império de cassinos no território, disse em um documento no ano passado que a pista “faz parte da história coletiva de Macau” e trouxe empregos para o território. Disse também que planeja criar uma pista “virtual”, em que as apostas podem ser feitas para corridas de cães que se realizam em outros lugares.
Leong prometeu adotar todos os cachorros ou doá-los a amigos, mas os defensores dos direitos dos animais temem que os galgos, a maioria dos quais foi importada da Austrália, sejam vendidos a donos de pistas ilegais na China, Vietnã e outros países, onde são leiloados a criadores ou mesmo vendidos pela carne.
Alguns cães que se aposentaram das corridas tornaram-se animais de estimação, como o galgo chamado Dynamite Spice. Seu nome agora é Garlic, disse sua nova dona, Edith Lam, 38, que trabalha como assistente em um escritório de advocacia. Ela disse que ninguém que ela conhece aprova as corridas de cães. “Os jovens não gostam deste tipo de crueldade”, afirmou.
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Governo exigiu encerramento das atividades do local, que teve seus dias de glória na década de 1960 e já vinha sofrendo pressões de ativistas dos direitos dos animais
MACAU - Seis condutores de cães, cada um acompanhando um galgo,cerramento entraram, sem muito barulho, na areia molhada da única pista de corridas legais de cães.
Nos estandes, uns 20 homens observavam os cães conduzidos para as respectivas posições de largada; depois, os animais foram soltos e se lançaram ao encalço da "isca" na forma de um coelho. Difícil dizer se algum daqueles homens tinha chance de ganhar. A pista de corrida neste centro chinês de apostas não vê mais a excitação de seus dias de glória do século passado.
Em 1963, “toda Macau parecia enlouquecida com este tipo de corrida”, segundo os anais da pista, que falam em filas de apostadores. “Todos os finais de semana, as balsas de Hong Kong a Macau chegavam lotadas de fãs das corridas de cachorros, ansiosos para assistirem ao grande evento”.
Mas logo tudo acabará, tanto para os cães quanto para os apostadores, porque em julho a pista será fechada. No ano passado, o governo comunicou à operadora, a Canidrome Company de Macau (Yat Yuen), que deveria transferir as corridas para permitir o início das obras de reurbanização. O fim das corridas, que os defensores dos direitos dos animais consideram há muito imprescindível, reflete em parte a transformação de Macau, uma espécie de província atrasada da época colonial, em um destino turístico procurado pela classe média chinesa em grande crescimento.
Cerca de 20 anos depois de Portugal ceder o controle do território à China, este pequeno enclave na costa meridional chinesa, com 600 mil habitantes, é a capital mundial dos cassinos. Os ônibus transportam multidões de turistas chineses para os gigantescos cassinos, onde muitos jogam em máquinas com telas sensíveis ao toque, compram nas lojas abertas em uma réplica de Veneza, e tiram selfies em frente a uma reprodução da Torre Eiffel. Mas no canídromo, o faturamento estagnou.
O professor Desmond Lam, da Universidade de Macau, disse que a crescente consciência dos direitos dos animais contribui para explicar o declínio das receitas. Uma investigação realizada em 2011 pelo “The South China Morning Post” de Hong Kong concluiu que cerca de 30 cães de corrida eram mortos mensalmente no canil dos donos da pista de corridas. Calcula-se que 650 cães, 45 deles ainda filhotes, vivam nos canis do canídromo.
A companhia dos jogos de Macau, dirigida por uma influente parlamentar local, Ângela Leong, cujo marido supervisiona há muito tempo um império de cassinos no território, disse em um documento no ano passado que a pista “faz parte da história coletiva de Macau” e trouxe empregos para o território. Disse também que planeja criar uma pista “virtual”, em que as apostas podem ser feitas para corridas de cães que se realizam em outros lugares.
Leong prometeu adotar todos os cachorros ou doá-los a amigos, mas os defensores dos direitos dos animais temem que os galgos, a maioria dos quais foi importada da Austrália, sejam vendidos a donos de pistas ilegais na China, Vietnã e outros países, onde são leiloados a criadores ou mesmo vendidos pela carne.
Alguns cães que se aposentaram das corridas tornaram-se animais de estimação, como o galgo chamado Dynamite Spice. Seu nome agora é Garlic, disse sua nova dona, Edith Lam, 38, que trabalha como assistente em um escritório de advocacia. Ela disse que ninguém que ela conhece aprova as corridas de cães. “Os jovens não gostam deste tipo de crueldade”, afirmou.
FONTE: Estadão
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Leia mais: Canídromo
12/17/2017
‘Queen’ junta-se à causa da ANIMA para proteger os galgos
Muitoooooooooooo bom!!!!!!!!!!!! É ótimo personalidades aderirem à nossa causa.... a influência é bem grande e positiva...
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A banda ‘Queen’, outrora liderada por Freddie Mercury, aliou-se à causa da ANIMA em prol do fim das corridas de galgos, tendo enviado uma carta endereçada ao Chefe do Executivo a pedir que os animais sejam entregues à associação. Em declarações ao PONTO FINAL, Albano Martins reiterou o objectivo da ANIMA para gerir o espaço após o encerramento do Canídromo enquanto procura dar destino a mais de seis centenas de animais.
A Sociedade Protectora dos Animais de Macau (ANIMA) conta com mais um apoio “de peso” na batalha para garantir o bem-estar dos galgos após o encerramento do Canídromo. Depois de Brigitte Bardot, que também escreveu uma carta a Chui Sai On, a ANIMA conta agora com o apoio dos ‘Queen’. A mítica banda escreveu ao Chefe do Executivo pedindo “para entregar os galgos à ANIMA quando o Canídromo fechar”, disse Albano Martins em declarações ao PONTO FINAL.
A iniciativa faz parte de uma campanha da associação de protecção dos animais, que contou também no passado com a ajuda do antigo internacional brasileiro de futebol Kaká. Esta não é a primeira vez que os ‘Queen’ se associam ao movimento, já que Roger Taylor, baterista da banda britânica, escreveu no ano passado ao Chefe do Executivo, solicitando o encerramento do Canídromo: “Agora fiz questão que fosse a banda em si. Voltei a entrar em contacto com eles, há cerca de duas semanas, e foi rápido”, disse o presidente da ANIMA.
De acordo com Albano Martins, o objectivo passa por garantir que a ANIMA fique responsável por gerir o espaço após o encerramento do Canídromo, procurando depois dar destino aos cerca de 650 animais que ainda se encontram no território: “Temos neste momento mais de 300 adoptantes inscritos, só de Hong Kong já vai à volta de 40. Temos tentado aumentar a visibilidade a nível mundial e temos apoios das maiores organizações do mundo”, salientou.
O facto de o Governo ter anunciado recentemente que o futuro do Canídromo já está traçado, dando lugar a quatro escolas, não irá criar incompatibilidades com os planos da ANIMA, segundo considera Albano Martins: “Esse espaço nunca estará preparado para se fazer um concurso público em menos do que um ano após Julho do próximo ano. O que estamos a pedir é que nos possam dar um ano após Julho de 2018 para fazermos sair os galgos todos”, adianta.
O presidente da ANIMA lembra ainda que a sociedade protectora de animais do território conta já com grande apoio também do exterior, tendo vindo a tornar-se “uma organização conhecida internacionalmente”.
Arquivamento de queixa bem recebido
A investigação a Albano Martins por alegadamente ter violado a lei de protecção de dados pessoais devido à divulgação de um vídeo de um agente policial a agredir um cão foi arquivada no início do mês.
A notícia foi bem recebida pelo presidente da ANIMA, apesar de a carta que recebeu do Ministério Público ter sido escrita apenas em língua chinesa: “O pessoal chinês que me traduziu a carta dá a entender que teria sido fechado o processo porque o polícia já não queria ir mais para a frente. Eu nunca fui chamado para nada, o que era natural. Não é a minha área mas achei que me deveriam ouvir primeiro, mas pelos vistos não”, lamentou Albano Martins.
Apesar de garantir que “estava preparado para ir para tribunal”, Albano Martins acredita que o processo terminou desta forma devido à intervenção do Secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, que exige um comportamento exemplar às forças de segurança.
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A banda ‘Queen’, outrora liderada por Freddie Mercury, aliou-se à causa da ANIMA em prol do fim das corridas de galgos, tendo enviado uma carta endereçada ao Chefe do Executivo a pedir que os animais sejam entregues à associação. Em declarações ao PONTO FINAL, Albano Martins reiterou o objectivo da ANIMA para gerir o espaço após o encerramento do Canídromo enquanto procura dar destino a mais de seis centenas de animais.
A Sociedade Protectora dos Animais de Macau (ANIMA) conta com mais um apoio “de peso” na batalha para garantir o bem-estar dos galgos após o encerramento do Canídromo. Depois de Brigitte Bardot, que também escreveu uma carta a Chui Sai On, a ANIMA conta agora com o apoio dos ‘Queen’. A mítica banda escreveu ao Chefe do Executivo pedindo “para entregar os galgos à ANIMA quando o Canídromo fechar”, disse Albano Martins em declarações ao PONTO FINAL.
A iniciativa faz parte de uma campanha da associação de protecção dos animais, que contou também no passado com a ajuda do antigo internacional brasileiro de futebol Kaká. Esta não é a primeira vez que os ‘Queen’ se associam ao movimento, já que Roger Taylor, baterista da banda britânica, escreveu no ano passado ao Chefe do Executivo, solicitando o encerramento do Canídromo: “Agora fiz questão que fosse a banda em si. Voltei a entrar em contacto com eles, há cerca de duas semanas, e foi rápido”, disse o presidente da ANIMA.
De acordo com Albano Martins, o objectivo passa por garantir que a ANIMA fique responsável por gerir o espaço após o encerramento do Canídromo, procurando depois dar destino aos cerca de 650 animais que ainda se encontram no território: “Temos neste momento mais de 300 adoptantes inscritos, só de Hong Kong já vai à volta de 40. Temos tentado aumentar a visibilidade a nível mundial e temos apoios das maiores organizações do mundo”, salientou.
O facto de o Governo ter anunciado recentemente que o futuro do Canídromo já está traçado, dando lugar a quatro escolas, não irá criar incompatibilidades com os planos da ANIMA, segundo considera Albano Martins: “Esse espaço nunca estará preparado para se fazer um concurso público em menos do que um ano após Julho do próximo ano. O que estamos a pedir é que nos possam dar um ano após Julho de 2018 para fazermos sair os galgos todos”, adianta.
O presidente da ANIMA lembra ainda que a sociedade protectora de animais do território conta já com grande apoio também do exterior, tendo vindo a tornar-se “uma organização conhecida internacionalmente”.
Arquivamento de queixa bem recebido
A investigação a Albano Martins por alegadamente ter violado a lei de protecção de dados pessoais devido à divulgação de um vídeo de um agente policial a agredir um cão foi arquivada no início do mês.
A notícia foi bem recebida pelo presidente da ANIMA, apesar de a carta que recebeu do Ministério Público ter sido escrita apenas em língua chinesa: “O pessoal chinês que me traduziu a carta dá a entender que teria sido fechado o processo porque o polícia já não queria ir mais para a frente. Eu nunca fui chamado para nada, o que era natural. Não é a minha área mas achei que me deveriam ouvir primeiro, mas pelos vistos não”, lamentou Albano Martins.
Apesar de garantir que “estava preparado para ir para tribunal”, Albano Martins acredita que o processo terminou desta forma devido à intervenção do Secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, que exige um comportamento exemplar às forças de segurança.
FONTE: pontofinalmacau
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