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1/07/2018

ANIMA desconfia da “caridade” de Angela Leong para salvar os galgos

Ma oi!!!!!! quem vai acreditar que a "raposa" vai cuidar dos ovos da galinha? Como uma mulher que dirigiu por anos o tal canídromo vai adotar os galgos e lhes dar uma vida decente? Espero que os companheiros da ANIMA tenham força para detonar esta criatura ....
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Angela Leong rejeitou entregar os galgos ao cuidado da ANIMA, garantindo que poderá ela própria cuidar dos animais após o encerramento do Canídromo, caso os donos não os queiram, mas as intenções manifestadas pela directora executiva da Sociedade de Jogos de Macau não convencem a ANIMA. Em declarações ao PONTO FINAL, Albano Martins receia que os animais sejam deslocados para pistas de corridas noutras regiões, instando o Governo a colocar ‘microships’ nos galgos para se poder monitorizar o seu destino.

O encerramento do Canídromo já tem data marcada para 21 de Julho mas o destino dos cerca de 650 galgos continua por definir. Na terça-feira, Angela Leong rejeitou que os cães fossem entregues ao cuidado de grupos de protecção dos direitos dos animais, em alusão à Sociedade Protectora dos Animais de Macau (ANIMA), afirmando que ela própria poderá adoptá-los caso os donos não os queiram.

Albano Martins, porém, não está convencido das intenções da directora executiva da Sociedade de Jogos de Macau (SJM): “Fico feliz mas também de pé atrás, porque, em primeiro lugar, a história demonstra que não há coração nenhum para estes animais, e em segundo lugar porque esses animais poderão servir para mais umas corridas fora de Macau. Não quero garantir mas tenho muitos receios que sejam deslocados para a China, Vietname, Paquistão ou Indonésia para alimentar pistas de corridas”, referiu o presidente da ANIMA em declarações ao PONTO FINAL.

Albano Martins considera que em Macau “é praticamente impossível” os galgos terem adopção, acrescentando ainda que as pessoas irão ficar “de pé atrás” se os animais saírem do território por desconhecimento sobre o seu destino. “Estamos a acompanhar o desenvolvimento e vamos manter os olhos bem abertos para sabermos para onde vão de facto os animais. Se ela [Angela Leong] deu agora em caridosa eu fico satisfeito, mas não tem a noção do que custam 650 animais durante um ano. São sete milhões de patacas, em números redondos”, acrescentou o presidente da ANIMA.

Como forma de ajudar a controlar a situação, Albano Martins sublinhou a importância de as autoridades do território intervirem, monitorizando a localização dos cães: “O Governo tem o dever de exigir que esses galgos tenham todos ‘microship’. Se um animal é enviado para o exterior tem que ter todas as regras básica cumpridas, ou seja, tem que ter ‘microship’ e carteira de saúde, portanto o Governo tem que exigir isso. Há uma lei que protege os animais, eles estão em Macau e não podem sair para qualquer outro sítio sem nós sabermos para onde é que eles vão e se vão estar devidamente protegidos”.

A ANIMA tinha “vários planos” para encontrar soluções para os galgos, lamentando o “ódio de estimação” da directora executiva da SJM perante a sociedade protectora dos animais. “Destruímos o negócio dela, e pelos vistos não era um negócio que dava apenas o dinheiro que eles diziam que gerava, para estarem tão furiosos. Nós oferecemo-nos para gratuitamente tomarmos conta dos animais todos sem quaisquer encargos para eles e ela não quis, é sinal que esses animais vão valer muito mais dinheiro”, apontou Albano Martins.

Segundo contou ao PONTO FINAL, uma das soluções passava por encontrar um terreno no Alentejo, em Portugal, onde seria construído um abrigo. No entanto, devido à constante indefinição relativamente ao destino dos galgos após o encerramento do Canídromo o processo tem-se tornado cada vez mais complicado. “Contactei o Ministro da Agricultura em Portugal para saber se havia alguma objecção e ele disse-me que não. O plano C está em marcha mas só se concretiza se eu receber os animais todos e se tiver tempo para arranjar fundos. Se levarem o tempo que estão a levar vai escassear a oportunidade para se fazer uma campanha para arranjar fundos junto de grandes doadores porque temos que construir um centro que vai custar dinheiro”, sustentou Albano Martins.

O terreno em causa teria uma área de 50 hectares avaliados no total em cerca de 2,5 milhões de patacas, sendo que a campanha de recolha de apoios destinar-se-ia à construção do abrigo, o que implicaria uma despesa adicional avultada.

FONTE: pontofinalmacau

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