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8/30/2019

Cachorro protagonista de A Dama e o Vagabundo foi resgatado de abrigo que sacrifica animais

Achei super correto eles escolherem animais resgatados de abrigo para fazer a nova versão da clássica história da "Dama e o Vagabundo". Isto conscientiza as pessoas cada vez mais....
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A Disney escolheu um cachorro que foi resgatado de um abrigo que sacrifica animais quando o espaço está muito lotado ou depois de estarem lá por muito tempo para ser um dos protagonistas do live-action de A Dama e o Vagabundo.

4/11/2019

Trailer oficial do filme "O Rei Leão"

"O Rei Leão" teve um novo trailer lançado. Com paisagens deslumbrantes da África e alguns animais selvagens falando, a Disney lançou o minifilme realista do clássico nesta quarta-feira.

4/01/2019

‘Ativistas dos direitos dos animais vão amar’, diz Danny DeVito sobre live-action de 'Dumbo'

Gostaria muito de ouvir a opinião de alguém que já assistiu....
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O mundo mudou bastante desde que a animação “Dumbo” estreou, em 1941. A versão com atores de carne e osso do filme, que estreia nesta quinta-feira (28), acompanha essas transformações sob a batuta do diretor Tim Burton.

12/19/2018

Caçador ilegal é condenado a assistir a Bambi mensalmente na prisão

Gente inteligente é um barato, não? Se bem que eu acho que ele merecia mesmo é ter os olhos furados.... tô errada?
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O caçador sem licença David Berry Jr recebeu uma sentença bastante criativa do juiz Robert George, do estado de Missouri (EUA). Ele foi preso no último mês de agosto por matar centenas de veados durante vários anos para

9/26/2018

Escolhido para o Oscar, drama brasileiro ‘O Grande Circo Místico’ gera protestos por usar animais

Todos protestaram muito, mas, Cacá Diegues não deu bola e levou a cabo a filmagem..... Pergunta se queremos o maior fracasso?
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O Grande Circo Místico é uma produção brasileira realizada com ajuda de Portugal e França que será o representante brasileiro no Oscar 2019, concorrendo ao prêmio de Melhor Filme Estrangeiro. O longa conta a história de um circo tradicional, focado nos dramas de bastidores das vidas dos personagens do

9/24/2018

Documentário sobre abusos leva SeaWorld a pagar US$ 5 milhões

Que maravilha!!!!! tinha que ser o triplo..... Quando vão acabar com esta exploração destes animais?
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O SeaWorld Entertainment, parque da Disney de exposição de animais marinhos, e o ex-CEO James Atchison pagarão mais de US$ 5 milhões para encerrar as acusações da SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) de enganar os investidores sobre o impacto negativo do

9/16/2018

História da onça mais famosa de Mato Grosso do Sul vira curta-metragem

Gente, o filme passou no SESC em SP no dia 11. Estou registrando pra ver se alguém quer correr atrás para ver....
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Fujona: Em busca da liberdade, estreia hoje no Sesc Cultura com exibição às 19h30 e 20h
Famosa por escapar do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres, e mais de uma vez, a história da onça pintada apelidada de Fujona, que conquistou a liberdade na base da teimosia, agora é filme. A ideia é fazer com que o público

8/30/2018

Saiba como assistir on-line ao documentário ‘Dominion’, filme apelidado de ‘novo Terráqueos’

Imperdível!!!!! Aliás, colocamos um link do filme "Terráqueos" para quem quiser assistir na coluna da esquerda do nosso blog. Dá uma olhada.....
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Um novo clássico animalista.
O longa Dominion (Domínio) está sendo chamado de “novo Terráqueos”, em referência ao clássico filme animalista

8/27/2018

Safári & Outras Caçadas - filme imperdível

Estou "caçando" este filme pela internet e ainda não consegui. Pelo enredo é imperdível.... Quem souber alguma coisa, avisa pra gente? E na matéria há uma denúncia que todos sabem, mas, as autoridades se negam a ver orque estão envolvidas.....
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O animal humano é uma espécie exótica. Há inúmeras provas de que a humanidade não atingiu o grau de perfectibilidade prenunciado por filósofos otimistas. A coleção de insanidades e de insensatez comportaria coleções infinitas de livros, reportagens, filmes e fotos.

8/24/2018

Organização de defesa dos animais pede boicote ao filme Alfa

Tem mais é que boicotar mesmo!!! engraçado que nos EUA existia uma lei que toda filmagem com animais teriam que ter assistência de ONGs de proteção animal. Só que para burlar a lei, acabam indo filmar em outros países. Não sei se  foi o caso. é uma pena, porque o filme parece legal....
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Lisa Lange, do PETA, falou sobre o

8/03/2018

'Animal Behaviour' vence o Anima Mundi e vai disputar o Oscar 2019

Tentei muito achar o filme, mas, não consegui. Se alguém tiver, manda pra nós? 
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Acaba de ser anunciado, no Rio de Janeiro, o resultado do 26º Anima Mundi.

O vencedor do Grande Prêmio Anima Mundi é o curta 'Animal Behaviour' (Comportamento Animal), dirigido por

6/06/2018

SAFÁRI: Filme aborda caça a animais na África. Confira o trailer

Jesus amado, que seres são estes que vivem aqui no nosso planeta? O documentário nos dá total ideia do quanto hoje em dia qualquer pessoa de classe média pode ir para a África e matar dois animais por dia...... Sinceramente, minha gente, eu questiono Deus o tempo todo do porque ele fez estas pessoas tão diferentes ou nós todos tão diferentes..... Será que Deus está fazendo pesquisas científicas conosco? Juro que não consigo entender.....
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A caça a animais na África é tema do novo longa-metragem do austríaco Ulrich Seidl
O novo filme do diretor austríaco Ulrich Seidl, “SAFÁRI”,  tem trailer divulgado e traz a indústria de safáris na África como o principal protagonista. Com distribuição da Pandora Filmes e estreia marcada para dia 14 de junho, o longa acompanha turistas alemães e austríacos em uma das suas atividades preferidas durante as férias: a caça.

– Eu não queria mostrar os ricos e bonitos xeiques, oligarcas ou membros de alguma família real e as suas caçadas “generosas”, mas queria mostrar o lugar comum. Hoje, a caça na África é algo que qualquer pessoa de classe média pode pagar. E, em um certo sentido, para muitas pessoas do mundo ocidental, da Rússia ou da China virou algo comum viajar até a África pelo menos uma vez ao ano para caçar diariamente. Como regra, isso significa atirar pelo menos em dois animais por dia, uma vez pela manhã e outra à tarde. Eu queria mostrar como a caça é organizada, o que está envolvido em todo processo e qual é a experiência emocional vivida por quem caça – revela Seidl.

O diretor explicou ainda que a missão de convencer as pessoas a participarem do projeto não foi fácil porque, segundo ele, “elas sabem que, hoje em dia, a caça tem uma imagem extremamente negativa, principalmente na mídia”. “Quando eu procuro protagonistas, eu nunca tento enganá-los. Porque, primeiramente, eu nunca começo um projeto com uma opinião pré-formada. E, segundo, eu só considero protagonistas com quem eu possa ter uma troca aberta, sem pré-conceitos. Dito isso, a caça era e é para mim algo neutro. Algo que as pessoas experimentam como uma força motriz. Meu objetivo era descobrir e apresentar as motivações para a caça e essa obsessão. O que move as pessoas a matar animais nas férias? Para isso, eu tive que encontrar pessoas que vão caçar na África e que estavam prontas para justificar os motivos e mostrá-los num filme” – explica.

O longa estreou no Festival de Veneza e fez carreira em festivais renomados mundo afora, entre eles, Toronto, Roterdã e Londres. Aqui no Brasil, antes da estreia nos cinemas, vai abrir a Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental, no dia 30 de maio.

Sinopse
​O diretor acompanha ricos turistas alemães e austríacos em suas viagens de férias caçando animais em safáris no continente africano. Alguns deles buscam troféus, outros apenas diversão. Mesmo que toda presa tenha o seu preço, eles sempre buscam uma maneira de legitimar suas próprias ações. Este filme é, acima de tudo, um retrato brilhante e perturbador da natureza humana.

Ficha Técnica
Duração: 90 min
Diretor: Ulrich Seidl
País: Áustria
Ano: 2016
Classificação: a definir

Fonte: Cosmonerd

5/31/2018

MAUS-TRATOS: Instituição afirma que elefantes usados em “Westworld” sofreram maus-tratos

Eu assinei a petição da PETA e concordo sim que houve maus-tratos escancarados....
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Os animais apareceram em alguns episódios da série
Um novo parque foi apresentado na série “Westworld” com o tema da Índia, e, como animais típicos da região, elefantes apareceram em alguns episódios. Mas o PETA, uma organização não-governamental de proteção dos animais, acusou a HBO de maus-tratos.

Uma carta foi escrita para o presidente de programação da HBO alegando que os elefantes sofreram maus-tratos durante as gravações do programa. Além disso, ela afirma que Tai, um dos animais, era da companhia Have Trunk Will Travel, e um vídeo de 2011 mostra os adestradores o machucando com bastões elétricos e anzóis para controla-lo.

A HBO fez uma declaração oficial, negando que os animais tenha sido maltratados nos sets: “Todos os animais mostrados em séries da HBO são tratados com muito cuidado e respeito por sua saúde, segurança e bem estar. Um representante certificado de segurança animal da American Humane estava presente durante as cenas em questão no set de Westworld. O representante e a organização confirmaram que os animais foram bem tratados, e a nossa produção recebeu o selo de qualidade. Estamos revisando as circunstâncias relacionadas aos vídeos de maus-tratos citados pela PETA, que incluem um dos elefantes usados na série. É claro, esse vídeo não foi filmado durante a produção de Westworld e não reflete as nossas práticas em nenhuma série da HBO”.

FONTE: metropolitanafm

4/05/2018

Assista ao trailer emocionante do novo filme vegano que tem participação de Joaquin Phoenix

Realmente, a pena é que demora tanto chegar no Brasil..... Eu consegui o filme Hedi que fala sobre os gatos na Turquia. Se alguém quiser, me escreva que mando.
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A trilha sonora é especialmente linda.
Um novo e muito promissor documentário vegano será lançado oficialmente nesta quinta-feira (29), na Austrália. Embora não haja previsão de lançamento do filme no Brasil, o longa merece atenção, pois tem tudo para ser uma grande produção em prol dos direitos animais.

Joaquin Phoenix, astro de Hollywood que narrou o clássico Terráqueos (assista aqui), também emprestou a sua voz para Dominion (Domínio), o longa produzido pela ONG australiana Aussie Farms. Phoenix, que já foi indicado ao Oscar, é vegano e ativista pelos animais há muitos anos. Shaun Monson, diretor do filme Terráqueos, também está envolvido com Dominion, como produtor-executivo.

O trailer é especialmente emocionante por conta de sua trilha sonora, uma linda canção chamada Descent (Declínio), cuja letra (veja aqui, em inglês) complementa as imagens conseguidas pela ONG por meio de drones e de câmeras escondidas.


FONTE: vista-se

3/30/2018

Os Cães, a Ilha e a obsessão pelo detalhe em exposição

A droga é que demora tanto vir estes filmes para o Brasil, né? Queria ver...
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Está patente em Londres uma exposição com as personagens do filme de animação "A Ilha dos Cães", o mais recente filme do realizador Wes Anderson, dos Estados Unidos.

As marionetas são feitas à mão. Tristan Oliver, o diretor de fotografia diz que toda a atenção foi dada aos detalhes. "Se olharem para o cenário, verão lanternas de papel. Foram todas feitas à mão, com gelo e resina e pintadas à mão, para dar o efeito que procuravamos. As pessoas têm a oportunidade de ver aqui, num espaço físico, estes adereços lindos que só poderão ser vistos no grande ecrã."

Uma história muito atual
"A Ilha dos Cães" conta a história de uma cidade japonesa que decide deportar todos os cães que lá vivem para uma ilha onde deposita o lixo, durante uma epidemia de gripe canina. Ari, de 12 anos, é o filho adotivo do presidente da Câmara. Decide escapar de casa e voar até à ilha, à procura do seu cão, o Spots. Entretanto, o presidente da Câmara impede um cientista de curar os animais.

Uma estudante de intercâmbio, originária dos Estados Unidos, acusa então o presidente de querer pôr os habitantes da cidade contras os cães. O seu visto de permanência é imediatamente anulado. O filme aborda temas relacionados com a migração, a xenofobia e o preconceito. No entanto, o realizador explica que o guião foi pensado muito antes das grandes crises relacionadas com migrantes e refugiados que têm vindo a abalar, com mais intensidade, a América do Norte e a Europa.
FONTE: euronews

1/13/2018

O brasileiro Carlos Santana conta história do touro contrário às touradas

Amo este touro.... Publicamos em julho/2017 sobre a estréia deste filme em Portugal. Confira: Ferdinando, o Touro e as suas mensagens anti-taurinas
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O brasileiro, diretor da animação, trabalhou em outras produções de sucesso, como "Rio", "Robôs" e "A Era do Gelo".

Chega aos cinemas nesta quinta (11) o aguardado filme de animação "O Touro Ferdinando". A história conta o drama do simpático animal que dá nome ao longa.

De touro, ele só tem o tamanho e o jeito medonho. O seu comportamento em nada lembra o dos bichos que são atiçados nas cruéis touradas: Ferdinando é calmo, tranquilo e prefere curtir a natureza a brigar até mesmo com outros animais da fazenda onde mora.

Sua vida vai bem assim, até que cinco homens vão ao local para escolher o touro que será levado para as disputas de touradas em Madri, na Espanha. Por conta de sua aparência assustadora, Ferdinando acaba sendo o escolhido. E se separa da família que o criou, o que o faz sofrer muito.

A produção do filme teve sete anos de duração. "Começamos em 2010 e, nos últimos quatro anos, 'O Touro Ferdinando' se tornou meu projeto principal. O resultado de tanto trabalho foi um filme que toca o coração das pessoas, com uma história que tem emoção, mas também oferece diversão", conta o brasileiro Carlos Saldanha, diretor da animação do longa, que também trabalhou em outras produções de sucesso, como "Rio", "Robôs" e "A Era do Gelo".

Absolutamente contra as touradas, Ferdinando começa, então, a lutar para abandonar o mundo dessa prática cruel e conseguir voltar para casa. A animação foi baseada no livro "Ferdinando, o Touro", lançado em 1936 e escrito pelo americano Munro Leaf (1905-1976).

Além da questão das touradas, a obra trata da aceitação das diferenças. "A temática do bullying, cada vez mais forte na sociedade, foi aparecendo durante a produção. Ficamos impressionados em como calhou de o filme sair no momento em que essa questão é tão discutida", completa Saldanha.

AMOR AOS ANIMAIS - Principal lançamento desta quinta nos cinemas, o longa de animação "O Touro Ferdinando" trata de dois temas bastante discutidos atualmente: o respeito às diferenças e a relação entre humanos e animais.

Neste último caso, mais especificamente, fala da tourada, prática cruel em que, ao fim de cada rodada, o touro torturado que participa dela é morto.

"Isso já fazia parte do filme e a discussão desses pontos foi evoluindo de acordo com o que foi acontecendo com o mundo ao nosso redor", diz Carlos Saldanha, brasileiro responsável pela direção.

Para Henrique Machado, fundador do Projeto Anjinhos da Rua de Peruíbe, que trata animais abandonados, a prática da tourada deve acabar. "É um crime e uma covardia, que um dia ficará no passado. Matar um touro em praça pública e ainda se divertir com isso mostra o quanto o ser humano ainda precisa evoluir."

FONTE: diariodecuiaba

1/09/2018

‘Cão Branco’: um filme maldito, mas uma poderosa obra anti-racista

É... eu gostaria de ver para avaliar a utilização do animal (provavelmente mais de 2) durante as filmagens...
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Samuel Fuller entra facilmente no Hall de diretores desprezados no mundo cinematográfico. Em suas mãos, temas rotineiros ganham ótimos contornos dramáticos enquanto ideias triviais se transformam em virtudes.

Martin Scorsese falou que o cinema de Fuller é aquele que entra sorrateiramente pela “porta dos fundos” através de filmes que desenrolam-se convulsivamente e violentamente, tal como o cotidiano da vida, composto por emoções genuínas. Não à toa, que Sam foi intitulado de “contrabandista do cinema”, já que dentro dos seus melodramas tradicionais, encontrava-se um vespeiro subversivo repleto de temas polêmicos, e que transformava o cinema em um campo de batalha para discutir o embate ético e moral das questões hipócritas da sociedade americana, como bem visto nas suas obras-primas Paixões que Alucinam (1963) e O Beijo Amargo (1964).

Na filosofia “fulleriana”, seus filmes são pura emoção: amor, ódio, violência e morte. A ação está sempre a serviço do campo estético – de enquadramentos e movimentos refinados –  e narrativo, de narrar através das imagens, os exageros da vida e expor a ferida ao público, para tirá-lo da zona de conforto e permitir que seus filmes, dialogassem diretamente com os sentidos do espectador.

Cão Branco (White Dog, 1982) é um excelente exemplo disso. Foi o último filme do cineasta em solo americano e se tornou um filme maldito para ele, que viu a Paramount, dona dos direitos, sequer lançá-lo no cinema depois que circularam “boatos” de bastidores que a obra era de cunho racista e incitaria a violência racial nos EUA. Fuller ficou amargurado pelo filhote ficar retido na prateleira do estúdio, sem que ninguém mais o visse – na terra de Trump, o filme estreou “só” 10 anos depois da morte do diretor, em casas de arte.

O fato é que essa desilusão, é o seu canto de cisnes cinematográfico, uma espécie de “Jaws” sob quatro patas realizado no final da sua carreira. De filme maldito na época, é possível enxergar Cão Branco como uma poderosa obra anti-racista, que mostra o prenconceito com uma profundidade fascinante, expondo essa crença irracional na metáfora de um cachorro condicionado a atacar negros. Um filme a cara do seu insinuante cineasta: provocador, que revela a estupidez e irracionalidade do racismo na nossa sociedade.

Na história, a atriz Julie (Kristy McNichol, papel imaginado na época pelo diretor a uma jovem Jodie Foster) atropela um pastor alemão branco. À medida que cuida dele, ela se afeiçoa ao animal, até o momento em que descobre que ele foi condicionado a atacar indivíduos negros – inspirado nos ‘cães brancos’ da África do Sul, daí o título original do filme, White Dog.

Desesperada, a garota procura ajuda de especialistas em adestramento como última tentativa de salvar seu “urso polar”. E, aí entra a figura Keys (Paul Winfield, eterno coadjuvante em filmes policiais e ótimo no papel) e Carruthers (o veterano Burl Ives). O primeiro é um treinador de animais, negro por natureza, que assume a incumbência de tentar reeducar o animal.

A partir desse ponto de partida, Fuller realiza uma investigação fascinante sobre a intolerância racial, onde a real intenção não é condenar a ação do animal e sim eliminar o racismo que ele adquiriu do seu dono – o texto é genial ao indicar que assim como a irracionalidade do animal, o racismo e a violência seguem o mesmo caminho. Há boas reflexões por parte do roteiro assinado pelo diretor e o ainda jovem Curtis Hanson (diretor de Los Angeles – Cidade Proibida, falecido ano passado) de dissecar se o racismo que é aprendido, pode ser recondicionado – nossas crenças já estão presentes quando nascemos ou somos moldados pela sociedade? O preconceito deve ser punido ou podemos curá-lo? A razão pode extirpar o racismo? São várias provocações que o filme lança na cabeça do público.

É o olhar complexo sociológico e psicológico fascinante de Fuller sobre a doença do ódio, uma metáfora reveladora, que a maldade humana ainda se faz ainda presente na nossa sociedade atual por meio da segregação racial, de inferiorizar o outro pela sua cor da pele “Quem o tornou doente, o tornou doente para sempre” diz Keys para Julie em certo momento do filme e isso é bem a cara da nossa realidade quando entramos nas redes sociais.

Essa batalha sobre a natureza do ódio é encenada em uma sequência memorável: o ataque do cão a um negro no interior de uma igreja. É uma cena perturbadora e forte, porque Fuller, logo após o ataque, direciona a câmera a subir lentamente para mostrar a figura de um santo como testemunha inerte do ato, a representação que a violência, além de física, é também espiritual por acontecer dentro do recinto sagrado. É a mise-en-scène Fulleriana, de que o cinema serve de encenação para as batalhas da vida.

Não falta ao longa, o formalismo visual característico do cineasta: enquadramentos milimétricos, os planos e ângulos incomuns, a câmera ao nível do chão, closes nos rostos dos atores e do cão que ajudam a intensificar o impacto emocional no espectador. É interessante como ele transforma Cão Branco em um thriller ambíguo que transita entre o suspense atmosférico, o horror brutal e o western. Deste último, ele apresenta o duelo “westerniano” visual entre Keys e o cão, com os planos típicos do gênero como os closes nos olhos e pés dos personagens, unindo a forma cinematográfica ao seu dinamismo técnico apurado.

Este elemento ganha ainda fortes contornos místicos na magistral trilha sonora de Ennio Morricone (outro artista do western) que minimilista e nervosa, intimida toda vez que a fera ataca; e na rica fotografia de luz e sombras, branco e vermelho de Bruce Surtees – responsável pela estética de vários westerns de Clint Eastwood – que personifica a ambiguidade e os contrastes constante da obra. Por fim, deve-se valorizar a ótima montagem, que faz o cão oscilar entre a irracionalidade pura e a doce figura de melhor amigo do homem.

Isso não impede o longa metragem de ter seus “probleminhas”: a atuação de Kristy McNichol é esforçada, mas pouco convicente e há vários fatos que ficam sem explicação, como o namorado da protagonista que some de uma hora para outra da história e a falta de profundidade emocional por parte do texto em trabalhar as consequências concretas dos ataques do cão às pessoas.

São entraves pequenos para atrapalhar essa aula de cinema sobre o racismo. Se mesmo ao final do filme, você tiver alguma dúvida sobre isso, lembre-se de uma cena particular no ato final: o uso de um plano circular (travelling) que se movimenta entre dois personagens abraçados. Nele, Fuller revela o quanto o racismo está incrustrado no interior da alma, a corroendo e por isso é difícil de ser combatido. Em apenas um movimento de câmera, o diretor comprova sua competência para resumir sua discussão. É coisa de gênio. O fato é que dentro da sua simples história animal, Cão Branco é um ótimo manifesto antirracial, a despedida por cima de um mestre em solo americano. Mais do que domar uma fera irracional personificada na figura de um cão, o longa mostra a importância da humanização de nossas crenças e valores. Sem dúvida, uma obra atemporal que dialoga muito bem com o mundo de hoje.

FONTE: cineset

1/02/2018

Cães são abandonados e a culpa está sendo atribuída aos fãs de “A Guerra dos Tronos”

Como sempre, as papagaiadas provocadas pelos filmes que usam animais.... Cabeça de humano já é aquela caquinha que todos sabem e com motivação, fica bem pior.... fede à quilômetros de distancia....
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Só este ano foram abandonados em Inglaterra 74 Husky Siberianos e Malamutes do Alasca. A culpa, diz a instituição Battersea, é dos fãs de “A Guerra dos Tronos”.

A instituição que ajuda animais de rua no Reino Unido explica que o facto de a série da HBO recorrer a cães daquelas raças para servirem de “duplos” dos lobos que povoam a trama fez com que mais pessoas quisessem adotar esses animais. Não pensaram, no entanto, nos cuidados necessários para os manter, o que levou posteriormente ao seu abandono.

De acordo com declarações de representantes da Battersea ao jornal “The Independent”, só em 2017 foram 74 cães abandonados em Inglaterra.

O ator Peter Dinklage, que vive a personagem de Tyrion na série, há tinha alertado para este problema, pedindo aos fãs de “Game of Thrones” que ponderassem antes de receberem em casa um animal. “A todos os incríveis fãs de ‘A Guerra dos Tronos’: por causa da popularidade dos lobos da série, sabemos que muitas pessoas estão a comprar cães da raça Husky. Isso não só não acaba com as hipóteses de muitos animais de rua, que merecem um lar digno, como muitos desses Huskies estão a ser abandonados – como acontece sempre com cães que são comprados por impulso”, disse, em agosto passado.

“Por favor, se você quer levar um cachorro para junto da sua família, tenha a certeza de estar preparado para essa tremenda responsabilidade, e sempre que possível adote um de uma instituição”.   Peter Dinklage

Recorde-se que a oitava e última temporada de “A Guerra dos Tronos” está atialmente a ser gravada. A estreia está marcada apenas para 2019.



FONTE: n-tv.pt

12/28/2017

Mariah Carey vira personagem em filme que incentiva a adoção de animais

Eu fico encantada com a doação de imagem destas personalidades à causa de defesa animal....
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Filme de animação mostra ainda que cuidar de um animal requer muita responsabilidade e rendeu à cantora uma homenagem da PETA, o “Angel for Animals”.

Nesse período de fim de ano, é impossível não ouvir em qualquer lugar, principalmente nos Estados Unidos, a música “All I Want For Christmas Is You” (Tudo o Que eu Quero de Natal é Você), da cantora Mariah Carey.

Bastante tocada em shoppings e lojas também no Brasil, a música, que foi lançada em 1994, é um verdadeiro hino de Natal até hoje e se tornou um dos maiores sucessos da carreira da cantora.

Este ano, 2017, a música inspirou um fofo filme de animação que conta com a própria Mariah Carey em versão infantil como personagem principal. Além disso, a cantora também produziu, narrou o filme.

A animação All I Want For Christmas is You fala sobre uma menina que tem o desejo de ganhar de Natal um cachorrinho de estimação e incentiva a adoção de animais que vivem em abrigos.

O filme, que está sendo lançado em DVD e Blu-Ray, também mostra que cuidar de um bichinho de estimação pode dar trabalho, que eles não são brinquedos e que é preciso muita responsabilidade para ter um animal em casa.


Por conta da belíssima mensagem que o filme passa, principalmente para as crianças, a PETA (People for the Ethical Treatment of Animals), organização não governamental de ambiente que se dedica aos direitos animais, homenageou a cantora Mariah Carey com o “Angel for Animals” (Anjo pelos Animais), uma honraria entregue pela ONGA.

“Mariah Carey é a heroína da PETA para animais sem-teto por encorajar as famílias a adotar de abrigos locais. Seu filme de férias lembra a todos que cuidar de um animal é uma responsabilidade, não apenas uma fantasia”, afirma Lisa Lange, vice-presidente senior da PETA.

A importância do filme se torna ainda maior nesta época do ano, visto que após os feriados e festas de fim de ano muitos animais que foram comprados para serem dados de presente para crianças são abandonados depois que as famílias percebem que esses bichinhos de estimação requerem muitos cuidados e responsabilidades.


Além disso, cada vez que um pet é comprado de uma loja ou de um criador ilegal, um animal que vive em um abrigo perde a chance de ganhar um lar e outro que vive abandonado perde a chance de ser resgatado. Por isso é tão importante que a adoção de animais seja bastante incentivada e se torne a primeira opção na hora de decidir levar um pet para casa.

É também é muito importante lembrar que animais de estimação não são brinquedos, que eles precisam de atenção e cuidados médicos, que eles vão dar gastos durante toda a sua vida e que uma criança não consegue cuidar sozinha de um bichinho.

FONTE: portaldodog

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