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5/31/2018

EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL: Neuralink vai ligar pensamento animal às máquinas

Posso apostar que o tal Miguel Nicolelis está por trás disto, afinal, é na Universidade que ele trabalha..... Pra que usar primatas, seus podres?
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A empresa de Elon Musk quer criar uma interface de comunicação entre cérebro e computador. Esta é mais uma fase do processo e antecede os testes em humanos.
Ao contrário de outras empresas de Elon Musk, como a Boring Company, a Tesla ou a SpaceX, a Neuralink não popula os circuitos mediáticos do sector tecnológico, nem com tanta frequência, nem com tanto ênfase. As operações da empresa, no entanto, merecem toda a atenção do público, pelo trabalho que desenvolve no segmento das interfaces de comunicação entre cérebro e computador. Agora, a startup vai envolver-se num projeto de investigação a espécies primatas, em parceria com a Universidade da Califórnia (UC).

Apesar de parecer uma expansão ao seu negócio, os testes em animais são um passo essencial no processo de criação de uma plataforma neural. A empresa já tinha até tentado concretizar esta fase do processo anteriormente, com a construção de um laboratório em São Francisco, mas abandonou o projeto no passado mês de março. Agora, com um acordo estabelecido com a UC, que lhe custará cerca de 796 mil dólares, a Neuralink terá à sua disposição um dos sete centros de investigação dedicados à saúde de espécies primatas que existem nos EUA.

"A investigação desenvolvida neste laboratório [...] vai fornecer-nos a informação que necessitamos antes de procedermos aos testes clínicos em humanos, o que levará depois à criação de novos medicamentos, terapias ou procedimentos cirúrgicos que beneficiem a saúde e a qualidade da vida humana", lê-se no contracto.

Note que o projeto central da empresa consiste no desenvolvimento de uma interface de comunicação entre Homens e máquinas que funcionará exclusivamente com base nos processos sinápticos dos utilizadores humanos. Isto significa que, com base nesta idealizada ferramenta, as pessoas seriam capazes de transmitir pensamentos para as máquinas que as rodeiam. Na prática, isto permitiria, por exemplo, que as pessoas iniciassem chamadas de telefone sem contactarem fisicamente com o seu telefone, ou que redigissem pequenas notas sem estarem sequer perto do seu computador. Um nível mais complexo de comunicação poderia até fazer com que os computadores revisitassem e armazenassem parte das memórias que criamos.

Parte da comunidade científica acredita que, uma vez emparelhados com os nossos portáteis e smartphones, os humanos poderão atingir um novo patamar de sofisticação cognitiva. A Neuralink não é a única empresa a desenvolver trabalho no ramo, mas este último investimento pode conferir-lhe alguma vantagem face às concorrentes. Note que o Facebook também está a conduzir investigações neste sector.

FONTE: sapo

2/06/2018

Cientistas podem ter identificado origem física da ansiedade no cérebro


Gente, às vezes eu publico uma postagem para levar as pessoas a refletirem no quanto é absurdo usarem animais como modelo de doenças humanas. Ou seja, não pode ser confiável, mesmo com estes ratinhos que inventam ao mudar o DNA do animal..... Quando a pesquisa vai cair na real para uma verdade tão simples? simples.... quando a sociedade civil se convencer que seus impostos são aplicados não na industria da saúde, mas, na industria da doença.....
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A ansiedade é um dos principais problemas da sociedade moderna. Alguns falam em mal do século, ao mesmo tempo que explicam que a nossa própria evolução nos levou ao estado em que hoje nos encontramos – quanto mais alertas estivermos durante o dia, maiores nossas chances de “sobrevivência”. No entanto, a ansiedade está longe de ser uma qualidade ou um fator que cause felicidade a alguém.

Agora, cientistas dizem ter encontrado uma causa física para a ansiedade no cérebro. Tratam-se de “células da ansiedade”, localizadas no hipocampo e responsáveis pelo controle do nosso comportamento. A boa notícia é que essas células podem ser afetadas e manipuladas por feixes de luz. Dessa forma, os pesquisadores esperam que no futuro novos tratamentos medicamentosos podem ser desenvolvidos para quem sofre com transtornos de ansiedade.

“Nós tínhamos o objetivo de entender onde a informação emocional relacionada ao sentimento de ansiedade estava codificada no cérebro”, disse uma das pesquisadoras, Mazen Kheirbek, da Universidade da Califórnia, nos EUA. A técnica empregada pelos cientistas é conhecida como imageamento de cálcio – consistindo na inserção de mini-microscópios nos cérebros dos roedores, para gravar a atividade das células no hipocampo.

Com o aparato devidamente instalado, os animais eram colocados em espécies de labirintos desenvolvidos especificamente para a pesquisa, feitos para instigar a ansiedade nos ratos. O labirinto possuía alguns caminhos que levavam para espaços abertos e plataformas elevadas – ambientes expostos, como esses, costumam induzir ansiedade em ratos, por conta da maior vulnerabilidade a predadores.

Foi a partir disso que os resultados apareceram. Quando não estavam se sentindo seguros pelas paredes do labirinto, algo mudava no cérebro dos ratos, dizem os pesquisadores. Uma parte específico do hipocampo, chamada CA1 passava a ser mais ativa, de forma proporcional à ansiedade vivenciada pelo animal. “Nós chamamos elas de ‘células da ansiedade’ porque elas só eram ativadas quando o animal estava em lugares temidos por ele”, explica um dos principais autores do estudo, Rene Hen, da Universidade Columbia, nos EUA.

De acordo com outra autora, Jessica Jimenez, essas descobertas podem ser aplicadas à realidade humana, a partir do desenvolvimento de novas áreas de tratamentos para portadores de distúrbios de ansiedade. Isso porque a partir do uso de uma técnica chamada optogenética, a equipe foi capaz de silenciar as células e causar um sentimento de “confiança” nos animais. A técnica consiste na exposição dos animais a feixes de luz específicos que atuam na área denominada vCA1 no cérebro. “O que nós descobrimos é que eles se tornaram menos ansiosos. Eles passavam a querer explorar ainda mais o labirinto”, explicou Kheirbek. Alterando as configurações dos feixes de luz, os pesquisadores foram ainda capazes de aprimorar as sensações de confiança dos animais.

Novas pesquisas no campo devem ser feitas no sentido dessas descobertas serem aplicadas em seres humanos.

FONTE: climatologiageografica

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