Tenho uma conhecida que hospedou 4 cães de uma família que ia viajar.... Nunca mais voltaram!!!! É preciso muito cuidado...
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Com quem deixar o pet quando se pretende passar uns dias fora? Anfitriões que recebem animais em casa são uma alternativa aconchegante a hotéis e pet shops.
A decisão de deixar o animal na casa de um parente, de um amigo ou em um hotel, quando se está ausente, nem sempre é fácil. O bichinho precisa ficar em boas mãos.
Cientes dessa necessidade, pessoas dispostas a cuidar de pets abrem as portas de casa para recebê-los — um tipo de hospedagem domiciliar, que tem crescido nos últimos tempos.
Jéssyca Martins, 28 anos, gestora de projetos, candidatou-se a receber animais porque sentia falta de ter uma mascote em casa. Anfitriã há seis meses, ela é cadastrada em uma empresa on-line que ajuda tutores a encontrarem pessoas dispostas a hospedar pets. Além do amor pelos peludinhos, Jéssyca faz do serviço uma renda extra. Ela hospeda até dois cachorros por vez no apartamento em que vive — os cães fazem amigos no playground, brincam, comem e recebem petiscos, tudo aos cuidados dela.
A modalidade é uma alternativa a hotéis e pet shops — considerados por muitos mais impessoais. “Em um hotel, o cachorro tende a não receber muita atenção nem conviver tanto com uma pessoa”, acredita a gestora. E, mais do que proporcionar uma boa companhia, o cuidador pode enviar fotos, vídeos e informar como o pet está, o que tranquiliza o tutor. A plataforma brasileira — que é um tipo de Airbnb para animais — também concede um seguro no valor de R$ 5 mil para cobrir despesas com veterinário em caso de emergência durante a estadia.
Quem se disponibiliza a realizar o serviço, geralmente, tem jeito com animais e tempo disponível para os cuidados requeridos. Que o diga Jéssyca, que faz tudo com muito carinho. Ela é defensora das comidinhas sem conservantes e sem tempero para os bichos. Quando há interesse do tutor em substituir a ração do hóspede, ela dá a opção de servir uma refeição mais natural.
Foi também de forma despretensiosa que Julianna Soares, 30, começou a hospedar animais. “Eu cuidava do cachorro do meu pai, que era surdo e cego, e também do cachorro da minha irmã por seis meses. Aos poucos, vieram pedidos de outros familiares e amigos próximos”, conta. No ano passado, ela e o marido, Paulo Pereira, 35, transforam o serviço de babá em um negócio familiar.
Eles recebem somente hóspedes castrados, com as vacinas em dia e prevenidos contra pulgas e carrapatos. “Os cães também precisam ser sociáveis e educados”, acrescenta Julianna. Ela recomenda que os tutores levem o básico que os cachorros utilizam em casa — a ração necessária para o período, os utensílios que usa nas refeições, a caminha e os brinquedos. “A ideia é deixar o ambiente o mais próximo possível do que eles têm em casa. Também respeitamos os horários e as orientações de alimentação.”
O pré-encontro é uma ótima chance de o animal se familiarizar com o ambiente, de o cuidador e o pet se conhecerem pessoalmente e de o anfitrião ficar por dentro das informações do bichinho. “Quando o cachorro é agressivo ou muito arredio e não há uma conexão entre o animal e eu, já identifico logo nesse momento. Assim, o dono tem tempo de procurar outras opções”, esclarece Julianna.
Relação de confiança
Cauê, de 12 anos, passou por hotéis para animais antes da tutora dele, Letícia Barbosa, 21, conhecer o serviço de hospedagem, por meio de um aplicativo. Foi Jéssyca quem abriu as portas de casa para receber o shih tzu. “Quando viajava, eu o deixava em hotéis ou na casa da minha avó, mas, às vezes, notava ele desanimado. Isso porque o espaço no qual ele ficava era muito diferente do nosso apartamento, que é pequeno e tem todas as coisas dele”, conta a tutora. A hospedagem domiciliar parece ter feito bem a Cauê, que fica mais à vontade em um cantinho aconchegante.
A tranquilidade é garantida. “Pensamos que, se tem alguém que cede a casa para cuidar de outros cachorros, é porque deve gostar muito. Não se submeteria a isso se não gostasse realmente”, acredita Letícia. Sites que oferecem o serviço de babá para pets também dispõem de espaços para avaliações nos perfis dos candidatos, que confirmam se o anfitrião leva jeito para os cuidados. Esse recurso pode ser de grande ajuda, já que cuidar de um animal envolve muita responsabilidade.
Cuidados
A higiene do local e a alimentação que será oferecida merecem atenção em dobro nas hospedagens domiciliares. Só de estar em um ambiente diferente, a imunidade do bicho já fica comprometida. E, além do tutor levar os utensílios que o pet mais usa, há os cuidados com o básico: o animal deve ser vacinado, como recomenda a veterinária Flaviane Aparecida, da Sonho de Bicho.
De acordo com ela, os felinos tendem a se estressar com mais facilidade do que os caninos quando fora do ambiente de costume. “Recentemente, cuidei de um gatinho que adoeceu, porque ficou em um lugar onde não fez amizades e não conseguiu se alimentar direito. Ele estava desconfortável”, completa.
Para uma boa estadia, é fundamental, primeiro, conhecer o lugar onde o animal ficará. “É preciso se informar sobre as exigências daquele anfitrião para a entrada do pet, saber sobre controle de ectoparasitas, se eles dão banhos frequentes e se há outro animal no mesmo local”, acrescenta a veterinária Fernanda Ramos, da Pet Especialidades. É interessante que o ambiente disponha de atividades e espaços adequados aos animais. Ocupar o bichinho garante a diversão dele e minimiza a falta que sentirá dos donos.
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Com quem deixar o pet quando se pretende passar uns dias fora? Anfitriões que recebem animais em casa são uma alternativa aconchegante a hotéis e pet shops.
A decisão de deixar o animal na casa de um parente, de um amigo ou em um hotel, quando se está ausente, nem sempre é fácil. O bichinho precisa ficar em boas mãos.
Cientes dessa necessidade, pessoas dispostas a cuidar de pets abrem as portas de casa para recebê-los — um tipo de hospedagem domiciliar, que tem crescido nos últimos tempos.
Jéssyca Martins, 28 anos, gestora de projetos, candidatou-se a receber animais porque sentia falta de ter uma mascote em casa. Anfitriã há seis meses, ela é cadastrada em uma empresa on-line que ajuda tutores a encontrarem pessoas dispostas a hospedar pets. Além do amor pelos peludinhos, Jéssyca faz do serviço uma renda extra. Ela hospeda até dois cachorros por vez no apartamento em que vive — os cães fazem amigos no playground, brincam, comem e recebem petiscos, tudo aos cuidados dela.
A modalidade é uma alternativa a hotéis e pet shops — considerados por muitos mais impessoais. “Em um hotel, o cachorro tende a não receber muita atenção nem conviver tanto com uma pessoa”, acredita a gestora. E, mais do que proporcionar uma boa companhia, o cuidador pode enviar fotos, vídeos e informar como o pet está, o que tranquiliza o tutor. A plataforma brasileira — que é um tipo de Airbnb para animais — também concede um seguro no valor de R$ 5 mil para cobrir despesas com veterinário em caso de emergência durante a estadia.
Quem se disponibiliza a realizar o serviço, geralmente, tem jeito com animais e tempo disponível para os cuidados requeridos. Que o diga Jéssyca, que faz tudo com muito carinho. Ela é defensora das comidinhas sem conservantes e sem tempero para os bichos. Quando há interesse do tutor em substituir a ração do hóspede, ela dá a opção de servir uma refeição mais natural.
Foi também de forma despretensiosa que Julianna Soares, 30, começou a hospedar animais. “Eu cuidava do cachorro do meu pai, que era surdo e cego, e também do cachorro da minha irmã por seis meses. Aos poucos, vieram pedidos de outros familiares e amigos próximos”, conta. No ano passado, ela e o marido, Paulo Pereira, 35, transforam o serviço de babá em um negócio familiar.
Eles recebem somente hóspedes castrados, com as vacinas em dia e prevenidos contra pulgas e carrapatos. “Os cães também precisam ser sociáveis e educados”, acrescenta Julianna. Ela recomenda que os tutores levem o básico que os cachorros utilizam em casa — a ração necessária para o período, os utensílios que usa nas refeições, a caminha e os brinquedos. “A ideia é deixar o ambiente o mais próximo possível do que eles têm em casa. Também respeitamos os horários e as orientações de alimentação.”
O pré-encontro é uma ótima chance de o animal se familiarizar com o ambiente, de o cuidador e o pet se conhecerem pessoalmente e de o anfitrião ficar por dentro das informações do bichinho. “Quando o cachorro é agressivo ou muito arredio e não há uma conexão entre o animal e eu, já identifico logo nesse momento. Assim, o dono tem tempo de procurar outras opções”, esclarece Julianna.
Relação de confiança
Cauê, de 12 anos, passou por hotéis para animais antes da tutora dele, Letícia Barbosa, 21, conhecer o serviço de hospedagem, por meio de um aplicativo. Foi Jéssyca quem abriu as portas de casa para receber o shih tzu. “Quando viajava, eu o deixava em hotéis ou na casa da minha avó, mas, às vezes, notava ele desanimado. Isso porque o espaço no qual ele ficava era muito diferente do nosso apartamento, que é pequeno e tem todas as coisas dele”, conta a tutora. A hospedagem domiciliar parece ter feito bem a Cauê, que fica mais à vontade em um cantinho aconchegante.
A tranquilidade é garantida. “Pensamos que, se tem alguém que cede a casa para cuidar de outros cachorros, é porque deve gostar muito. Não se submeteria a isso se não gostasse realmente”, acredita Letícia. Sites que oferecem o serviço de babá para pets também dispõem de espaços para avaliações nos perfis dos candidatos, que confirmam se o anfitrião leva jeito para os cuidados. Esse recurso pode ser de grande ajuda, já que cuidar de um animal envolve muita responsabilidade.
Cuidados
A higiene do local e a alimentação que será oferecida merecem atenção em dobro nas hospedagens domiciliares. Só de estar em um ambiente diferente, a imunidade do bicho já fica comprometida. E, além do tutor levar os utensílios que o pet mais usa, há os cuidados com o básico: o animal deve ser vacinado, como recomenda a veterinária Flaviane Aparecida, da Sonho de Bicho.
De acordo com ela, os felinos tendem a se estressar com mais facilidade do que os caninos quando fora do ambiente de costume. “Recentemente, cuidei de um gatinho que adoeceu, porque ficou em um lugar onde não fez amizades e não conseguiu se alimentar direito. Ele estava desconfortável”, completa.
Para uma boa estadia, é fundamental, primeiro, conhecer o lugar onde o animal ficará. “É preciso se informar sobre as exigências daquele anfitrião para a entrada do pet, saber sobre controle de ectoparasitas, se eles dão banhos frequentes e se há outro animal no mesmo local”, acrescenta a veterinária Fernanda Ramos, da Pet Especialidades. É interessante que o ambiente disponha de atividades e espaços adequados aos animais. Ocupar o bichinho garante a diversão dele e minimiza a falta que sentirá dos donos.
FONTE: correiobraziliense
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