Esta tragédia tem que acabar no mundo, não só em SP.... Tem protetor que acha que o PL31/2018 de SP vai acabar com o transporte naquele estado. Eu não aguento mais gritar sobre o assunto. Vão piorar de forma irreversível!!!!!
----------------
Caso é mais um indicativo do quão cruel é a exportação de animais vivos, já que esse não foi o primeiro episódio do tipo.
Bois transportados do Brasil para a Turquia pelo navio Zein I caíram ao mar na chegada ao país de destino. De acordo com informações do jornal turco Haberler, alguns animais se jogaram do navio no momento em que seriam retirados da embarcação.
O navio saiu do porto de Vila do Conde, no Pará, e realizou uma viagem, longa e exaustiva para os animais, que são mantidos em condições insalubres dentro da embarcação, até o porto de Bandirma, na Turquia.
Dois rebocadores foram utilizados para retirar os bois da água. Um dos animais, no entanto, conseguiu fugir, mas foi encontrado em um vilarejo do distrito de Bakilesir, após nadar durante cinco horas. O boi, que não pôde escapar da morte cruel que o espera em um matadouro, foi recapturado.
Boi pula de navio no Brasil
A queda de bois ao mar que ocorreu na Turquia é mais um indicativo do quão cruel é a exportação de animais vivos. E esse não foi o primeiro episódio do tipo, já que casos semelhantes já foram registrados em outros locais. No Brasil, um boi se tornou um símbolo de resistência e de luta contra os embarques de animais vivos em navios com destino ao exterior após cair no mar em São Sebastião, no interior de São Paulo.
Na madrugada de 14 de junho, uma das mais frias do ano, o animal pulou do navio Aldelta, que estava atracado no porto de São Sebastião, durante operação de embarque de 5 mil animais. Após nadar por quase 10 km, ele foi avistado por uma pequena embarcação. Laçado, o boi foi levado para a Praia das Cigarras. Mas o que poderia ser uma esperança de liberdade logo se transformou num novo pesadelo. Isso porque, após ser içado pelas patas, como se fosse um mero objeto, o animal foi colocado em um caminhão e, depois de ser examinado por um veterinário, foi forçado a retornar ao navio.
Crueldade intrínseca à exportação de animais
Um parecer técnico emitido pela médica veterinária Magda Regina, após vistoria realizada em fevereiro no navio NADA, atracado no porto de Santos com mais de 27 mil bois embarcados, comprovou os extremos maus-tratos impostos aos animais, que já haviam sido denunciados por ativistas. O laudo – com destaque para as páginas 25, 26, 31, 33, 35 e 36 – tem 47 fotos que expõe a condição de insalubridade vivida pelos bois, repletos de fezes e urina e mantidos em ambientes superlotados (confira o documento na íntegra clicando aqui).
“Com base nos fatos relatados, observados mediante entrada e inspeção das instalações de embarcação marítima voltada para confinamento e transporte de animais por longas distâncias para recria, engorda e abate no exterior, opino que são abundantes os indicativos que comprovam maus-tratos e violação explícita da dignidade animal, além de ultrapassar critérios de razoabilidade elementar as cinco liberdades garantidoras do bem-estar animal. Tenho entendido, portanto, de que a prática de transporte marítimo de animais por longas distâncias está intrínseca e inerentemente relacionada à causação de crueldade, sofrimento, dor, indignidade e corrupção do bem-estar animal sob diversas formas”, diz o laudo produzido pela médica veterinária.
A veterinária australiana Lynn Simpson, que por 10 anos viajou dentro de navios-boiadeiros e que participou de uma audiência pública sobre exportação de animais vivos na Assembleia Legislativa de São Paulo em maio deste ano, também confirmou os maus-tratos inerentes ao transporte de animais feito por navios.
“É comum ver os animais com as línguas de fora, tentando respirar sem conseguir, já ficando azuis com a falta de oxigênio. O aumento da taxa de respiração aumenta os níveis de CO2 e amônia no ar e piora ainda mais a situação. Animais mais fortes sobem em cima dos mais fracos, em busca de ar, esmagando-os. Alguns caem já espumando pelo nariz. Quando tentamos puxar os animais mortos, as pernas se soltam facilmente e vemos os músculos já sem cor, a gordura translúcida – sinais indicativos de cozimento. Os bois são cozidos vivos”, contou a médica.
----------------
Caso é mais um indicativo do quão cruel é a exportação de animais vivos, já que esse não foi o primeiro episódio do tipo.
Bois transportados do Brasil para a Turquia pelo navio Zein I caíram ao mar na chegada ao país de destino. De acordo com informações do jornal turco Haberler, alguns animais se jogaram do navio no momento em que seriam retirados da embarcação.
O navio saiu do porto de Vila do Conde, no Pará, e realizou uma viagem, longa e exaustiva para os animais, que são mantidos em condições insalubres dentro da embarcação, até o porto de Bandirma, na Turquia.
Dois rebocadores foram utilizados para retirar os bois da água. Um dos animais, no entanto, conseguiu fugir, mas foi encontrado em um vilarejo do distrito de Bakilesir, após nadar durante cinco horas. O boi, que não pôde escapar da morte cruel que o espera em um matadouro, foi recapturado.
Boi pula de navio no Brasil
A queda de bois ao mar que ocorreu na Turquia é mais um indicativo do quão cruel é a exportação de animais vivos. E esse não foi o primeiro episódio do tipo, já que casos semelhantes já foram registrados em outros locais. No Brasil, um boi se tornou um símbolo de resistência e de luta contra os embarques de animais vivos em navios com destino ao exterior após cair no mar em São Sebastião, no interior de São Paulo.
Na madrugada de 14 de junho, uma das mais frias do ano, o animal pulou do navio Aldelta, que estava atracado no porto de São Sebastião, durante operação de embarque de 5 mil animais. Após nadar por quase 10 km, ele foi avistado por uma pequena embarcação. Laçado, o boi foi levado para a Praia das Cigarras. Mas o que poderia ser uma esperança de liberdade logo se transformou num novo pesadelo. Isso porque, após ser içado pelas patas, como se fosse um mero objeto, o animal foi colocado em um caminhão e, depois de ser examinado por um veterinário, foi forçado a retornar ao navio.
Um parecer técnico emitido pela médica veterinária Magda Regina, após vistoria realizada em fevereiro no navio NADA, atracado no porto de Santos com mais de 27 mil bois embarcados, comprovou os extremos maus-tratos impostos aos animais, que já haviam sido denunciados por ativistas. O laudo – com destaque para as páginas 25, 26, 31, 33, 35 e 36 – tem 47 fotos que expõe a condição de insalubridade vivida pelos bois, repletos de fezes e urina e mantidos em ambientes superlotados (confira o documento na íntegra clicando aqui).
“Com base nos fatos relatados, observados mediante entrada e inspeção das instalações de embarcação marítima voltada para confinamento e transporte de animais por longas distâncias para recria, engorda e abate no exterior, opino que são abundantes os indicativos que comprovam maus-tratos e violação explícita da dignidade animal, além de ultrapassar critérios de razoabilidade elementar as cinco liberdades garantidoras do bem-estar animal. Tenho entendido, portanto, de que a prática de transporte marítimo de animais por longas distâncias está intrínseca e inerentemente relacionada à causação de crueldade, sofrimento, dor, indignidade e corrupção do bem-estar animal sob diversas formas”, diz o laudo produzido pela médica veterinária.
A veterinária australiana Lynn Simpson, que por 10 anos viajou dentro de navios-boiadeiros e que participou de uma audiência pública sobre exportação de animais vivos na Assembleia Legislativa de São Paulo em maio deste ano, também confirmou os maus-tratos inerentes ao transporte de animais feito por navios.
“É comum ver os animais com as línguas de fora, tentando respirar sem conseguir, já ficando azuis com a falta de oxigênio. O aumento da taxa de respiração aumenta os níveis de CO2 e amônia no ar e piora ainda mais a situação. Animais mais fortes sobem em cima dos mais fracos, em busca de ar, esmagando-os. Alguns caem já espumando pelo nariz. Quando tentamos puxar os animais mortos, as pernas se soltam facilmente e vemos os músculos já sem cor, a gordura translúcida – sinais indicativos de cozimento. Os bois são cozidos vivos”, contou a médica.
FONTE: Anda
Está explicado porque volta e meia, aparece um boi nadando no mar.
ResponderExcluirO ser humano precisa parar de comer carne vermelha, além de fazer mal a saúde ainda produz este tipo de tragédia no mundo animal.
ResponderExcluirNão adianta nada ser contra e na hora do almoço pedir um bife!