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7/19/2018

Protetor voa de parapente com sua cachorra para chamar atenção da sua ONG

Olha, gente, eu respeito o parecer da veterinária, mas, eu acho uma exposição ao perigo inaceitável. Que ele se lasque num voo, foi por opção dele, mas, levar um animal em algo do gênero não concordo. Ele, também, leva ela em motocicletas, coisa que considero de um risco inaceitável, apesar dele usar um cinto de segurança. Mas, se expor ao trânsito não é seguro. Que me
desculpe o protetor que parece muito bem intencionado, mas, discordo TOTALMENTE por ele expor seus animais a tantas situações inesperadas mesmo pelo motivo apresentado.
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Instrutor de voo livre salta de parapente com vira-lata para chamar a atenção sobre animais abandonados. Piloto possui ONG de proteção a bichinhos e abriga cães que estavam em situação de abandono

Cadela Dorinha já pulou quatro vezes.
É um pássaro? É um avião? Não, não é o Super-Homem: é Dorinha, vira-lata que tem mais horas de voo que muita gente. A cadelinha é craque no parapente. Seu dono, o instrutor Luciano Miranda, já saltou com ela quatro vezes - e por um motivo nobre: proteger os animais.


Miranda ajuda a pilotar a Sociedade Niteroiense Protetora dos Animais (Sonipa), ONG que cuida de 28 cães e 12 gatos que estavam em situação de abandono. E o resgate está pesando nas costas. Os saltos servem para chamar a atenção sobre o tema. "A gente não recebe recursos de ninguém. Algumas pessoas se sensibilizam e perguntam se queremos dinheiro. Eu digo que não, não quero dinheiro. A gente precisa só de ração", explica. "Gastamos cerca de R$ 1.200 a cada 20 dias com alimentação para esses cães abandonados. Nós temos uma ajuda veterinária, que ajuda com vacinas, remédios e castrações", continua Miranda.

Já levar Dorinha no colo durante os saltos não pesa nada, e, segundo ele, a cadelinha parece gostar. O G1 acompanhou um dos voos - a cadelinha passou também pela análise de uma veterinária no dia. "O voo da Dorinha foi perfeito. Ela ficou bem conectada sentada no meu colo, calmamente, contemplando serenamente com movimentos apenas da cabeça, de um lado para o outro. O pouso foi perfeito, com velocidade zero", diz o piloto.

Preparação
Dias antes da primeira decolagem da Dorinha, Luciano fez um teste no chão, durante o qual ajustou os equipamentos de segurança e fez uma análise do comportamento da cadela. "Fizemos curtos deslocamentos de moto, simulando decolagens, para testes de amarração e comportamento. O parapente pode ser pilotado apenas com o deslocamento do corpo. Assim as mãos ficam disponíveis para ajustar o animal no colo", explica.


Herdeira
Dorinha não foi a única cadela voadora em Niterói. Em 2006, Belinha, que também foi resgatada na rua, foi a primeira a contemplar o voo do Parque da Cidade. Anos depois, a cadela faleceu de leptospirose, e Luciano ficou sem sua parceira de voo. "Após anos sem realizar voos com meus cães, uma nova sugestão natural apareceu: Dorinha. Ela não fica sossegada quando decolo ou passo voando próximo à rampa. O voo com a Dorinha é uma oportunidade emocionante que está sendo dada para uma homenagem honrosa e merecida à minha eterna, saudosa e verdadeira amiga Belinha", lembra.

O que dizem os veterinários
Especialistas em saúde animal falaram ao G1 sobre os cuidados que o dono deve ter ao levar o cãozinho para uma atividade radical. Médica veterinária e professora da Faculdade de Veterinária da UFF, Juliana Ferreira de Almeida destacou que a prática do esporte não é recomendada para todo e qualquer tipo de cão.

“A gente não pode considerar que todos os cães estão aptos a praticar um voo de parapente. Animais também sentem medo, dor, desconforto e estresse. Por isso, seria importante a avaliação de um profissional, em relação à duração da atividade e ao esforço físico que será exigido. Animais com problemas articulares e cardiopatas ou que não estejam com as vacinas em dia não são indicados", explicou Juliana.

A veterinária Bárbara Bianca acompanhou o voo da Dorinha e destacou que a cadela está saudável e apta a fazer atividades radicais. “A Dorinha está em boas condições de saúde. É um animal que já está acostumado a fazer esse tipo de atividade. Costuma andar de moto, então é um animal que não vai apresentar cinetose, um enjoo associado ao movimento.”


A ONG de Luciano recolhe e prepara o animal abandonado para adoção. Ao lado do instrutor, cuidam da Sonipa os sócios Renata Faria Alves, Ana Cristina e Daniel Marques. "Nós realizamos todo fim de mês uma feira de adoção em Itaipu, na Região Oceânica de Niterói. Muitos deles são adotados, mas outros acabam tendo que voltar para nossa ONG", revela.

A próxima feira de adoção será realizada no dia 28 de julho, das 10h às 14h, na Estrada Francisco da Cruz Nunes 9.137, Itaipu, na calçada da Royal Rações. Pelo menos 15 animais, entre gatos e cachorros, estarão disponíveis para adoção. Já quem quiser doar ração para a ONG pode entrar em contato com os organizadores neste e-mail ou neste outro.


3 comentários:

  1. Concordo, Sheila, já são muitos os perigos na vida para que a gente ainda "fabrique" outros, principalmente quando se trata de seres que não precisam arriscar suas vidas à toa. O fato da Dorinha querer voar não significa que ela DEVA pois seria o mesmo que um guri de três anos quisesse brincar com fósforos que a gente ia deixar, né não? Mas acho que esse cara levaria até mesmo o bebê recém nascido dele ou a vovó de oitenta anos para voar com ele, vontade não falta. Pena que ele é um cara legal, protetor de animais que faria tanta falta se morresse levando junto a sua protegida pois nem mesmo a nobre causa que ele defende justifica a imprudência de dar mole pro azar. Problema é que a Dorinha já acostumou e não vale a pena tirar a chupeta da criança, seja o que Deus quiser.

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  2. O meu filho tem uma cachorra que ADORA, AMA surfar. Se ele põe a prancha no carro ela fica indócil para entrar no carro e ir com ele e ela adora tomar banho de mar. É uma cachorra havaiana, nasceu e vive lá em Maui. Não são todos os cachorros que gostam disso, assim como pessoas que gostam de surfar e outras não. O meu neto ama surfar e a minha neta tem medo do mar. Os cachorros também gostam de aventuras e porque prendê-los num quintal se eles gostam de viver essas coisas. Nós também gostamos de alguns esportes e seria um tremendo castigo não poder praticá-los. Se o animal não quer ir é muito diferente daquele que está feliz em ir junto. Desculpe, mas como gosto de praticar esportes, eu penso dessa forma. Uma vez eu estava num acampamento e resolvi nadar num lago até uma ilha que havia ali e quando me dei conta o cachorro do irmão da minha nora estava nadando ao meu lado. Ele foi e voltou comigo. Isso foi na Califórnia. Ele é um pastor alemão (o Kuma) que acompanha o Terry sempre para todos os lugares que ele vai.

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    1. Amiga, eu tenho um defeito horrível..... sou uma galinha e gosto de bicho debaixo das minhas asas onde nada de mal poderá acontecer tirando um raio cair na minha cabeça..... kakakakaka....

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