![]() |
Um filhote de cobra carbonizado por um incêndio florestal Foto: Izar Aximoff |
---------------------
'A perda é de valor inestimável. Muito superior ao das multas aplicadas, quando se encontra o culpado, o que é raro', diz Izar Aximoff, que estudou a recomposição de florestas no Rio de Janeiro após queimadas
O biólogo Izar Aximoff estudou a recomposição de florestas no Rio de
Janeiro após queimadas. Testemunhou áreas verdes se transformarem em pó preto e o rico som das florestas, em silêncio.
Janeiro após queimadas. Testemunhou áreas verdes se transformarem em pó preto e o rico som das florestas, em silêncio.
"É muito triste ver a floresta totalmente dizimada. Aquele cenário colorido, com flores, sons de animais, pássaros cantando, bichos se movimentando e cheiro de mata dá lugar ao silêncio, a animais carbonizados, a um cheiro de carne queimada, à desolação. Fica tudo preto e você fica sujo com aquele resíduo de carvão", descreve o biólogo, lembrando-se do que viu quando uma área que monitorava em seus estudos voltou a sofrer queimadas.
"Eu vi filhote de jiboia queimado, bicho-preguiça carbonizado, bromélia queimada. Dá vontade de chorar. A perda é de valor inestimável. Muito superior ao das multas aplicadas, quando se encontra o culpado, o que é raro", compara o biólogo especialista no tema em áreas de Mata Atlântica, como o Parque Nacional de Itatiaia.
Após o quadro de destruição, novos desafios surgem no reflorestamento, explica o biólogo, que é doutor em Botânica pelo Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ). "Espécies ameaçadas acabam não voltando. A cada queimada, a diversidade é perdida", disse.
"E muitas áreas de Mata Atlântica, por exemplo, não conseguem se regenerar sozinhas. É preciso um reforço. Temos as melhores cabeças do mundo na área de reflorestamento, mas a demanda é grande demais", diz o biólogo, lembrando que a situação é também grave em áreas que ganham menos holofotes como o Cerrado e a Caatinga.
A mesma falta de recursos impede um planejamento mais eficaz na prevenção de novas queimadas. O biólogo diz que, no nível federal, o acompanhamento dos incidentes é melhor do que no estadual e municipal. "A prevenção é muito mais barata. Mas não há planejamento também por falta de dados. Os gastos após os incêndios são muito maiores. Você tem uso de aeronaves, equipes, sem contar o risco de morte a que esses profissionais estão expostos", acrescentou.
Fonte: G1 Natureza
Fonte: G1 Natureza
Escrevi duas páginas no Facebook,(Carlos Lopes), e não sei se não estaremos vivendo os tempos do FIM.!!!
ResponderExcluirBolsonaro, (o Pres. Monstro), do Brasil. Ficará na história do meu Brasil, como o vírus que nunca deveria ter existido...
Deviam criar um pequeno sinal, para os comentários poderem ser corrigidos ou terminados, como fazem tantos... tipo Facebook e outros.
ResponderExcluir#aNaturezaficaebolsonarosai
ResponderExcluirQuem acompanha esse blog, sabe que há anos a Sheila vem postando notícias sobre a devastação do meio ambiente: queimadas, derrubadas, invasões, caça, pesca... Notícias que somadas fariam o livro mais grosso do mundo.
ResponderExcluirEntão, não se enganem: a diferença do antes e depois é que antes não havia oposição, estavam todos de rabo preso e agora quem perdeu o poder quer seu quinhão de volta.
Deixem que os malditos políticos se matem (pena que não haja uma arena para colocá-los para brigar). Quanto a nós, vamos aproveitar o calor das emoções e exigir os direitos dos animais e do meio ambiente que a causa tanto lutou para alcançar e o presidente desprezou. É a nossa hora de subir no palanque. Não deixem esse momento passar!
Concordo plenamente. No (des)governo petista era a mesma barbárie, mas à época todos estavam bem felizes por fazerem parte da rapinagem e da divisão do produto do furto, então ninguém reclamava estava tudo azul na América do Sul...Pois sim!
ResponderExcluir