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5/05/2019

Mercado pet deve faturar R$ 20 bilhões em 2020

Serviços voltados para o bem-estar e qualidade de vida do animal ganham cada vez mais espaço no segmento

De acordo com o IBGE, existem mais de 132 milhões de animais de estimação no país. Por trás deles, donos ávidos por novidades para agradar seus bichinhos. O resultado é um mercado aquecido, que deve atingir um faturamento de R$ 20 bilhões em 2020.



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É o que aponta um estudo desenvolvido pelo Grupo GS& Gouvêa de Souza, especialista em mercado de varejo e consumo brasileiro. Com o segmento em franca expansão, há espaço para todos os gostos — e bolsos.

Além de opções mais tradicionais, como os pet shops e a venda de produtos alimentícios, o mercado se abre também para serviços voltados para um público mais exigente, que não mede esforços para agradar o seu animal de estimação.

Essa é a proposta, por exemplo, do Dog Vila Lobos, que conta com duas unidades, nos bairros da Lapa e de Santana - esta última inaugurada recentemente, em 15 de janeiro -, em São Paulo. A empresa oferece um serviço de hospedagem premium, que em nada lembra os hotéis para cães mais tradicionais.

Por lá, os animais de estimação encontram muito espaço para circular —  conceitos como baias ou contentores foram totalmente deixados de lado em nome do conforto dos pets. De noite, os hóspedes descansam em amplos dormitórios, com camas adaptadas e monitoramento 24 horas.

Durante o dia, enquanto os donos viajam, os animais participam de passeios, exercícios físicos e atividades de socialização pensadas para que eles se exercitem bastante e tenham uma boa noite de sono.

Além disso, o espaço presta outros serviços, como o Day Care 2.0, modelo de cuidados diários personalizado. Nessa proposta, é elaborado um plano de atividades diárias específicas para cada cachorro, levando em conta suas preferências, necessidades de gasto energético e de estímulos, porte e idade.

A expansão do mercado mesmo em tempos de crise tem uma explicação bastante simples. O envolvimento emocional dos proprietários faz com que os gastos com pets não sejam a primeira — e quase sempre nem a segunda ou terceira — opção quando a ideia é cortar gastos.

Itens como idas a restaurantes ou viagens de fins de semana acabam saindo da lista de prioridades antes dos mimos para o melhor amigo do homem. Além disso, a facilidade de parcelamento no cartão em grandes redes também acaba possibilitando a compra de um número maior de itens desse segmento.

Embora o mercado esteja aquecido, quem deseja empreender precisa investir em inovação, já que em alguns segmentos, como o de pet shops, a concorrência é alta, e em qualificação, uma vez que o público, embora disposto a gastar, é bastante exigente com aquilo que coloca à disposição dos seus "filhos".

Ainda que os gastos com alimentação sejam responsáveis por 70% do mercado segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), especialistas do setor apontam uma tendência de crescimento cada vez maior de nichos que priorizem o bem-estar e qualidade de vida do animal, caso do daycare personalizado e de serviços como acupuntura, fisioterapia e até cromoterapia.

FONTE: terra

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