Veruska ficou internada para tratamento e aparenta ter superado o trauma. Ela continua medicada e, depois de 30 dias, poderá passear na rua
Tem quem não acredite em final feliz, mas a história da cadelinha Veruska mostra que tudo é possível. Menos de um mês após sofrer abuso sexual de um morador de rua, a cachorra recebeu tratamento em uma clínica veterinária e ganhou um novo lar. "É o fim de um ciclo para o começo
de um novo. "A Veruska é muito feliz, mesmo com tudo o que ela passou. A felicidade dela me surpreendeu e me emocionou", disse a advogada da ONG Adoção São Francisco, Ana Paula Vasconcelos.
Às 10h desta quinta-feira (11/4), Leila Marques Figueira, 34 anos, chegou na clínica onde a cadelinha estava internada. Mesmo sem nunca terem se visto, a bancária e Veruska se entenderam muito bem. Consequentemente, um sentimento de pertencimento e carinho nasceu.
"Ela é uma cadelinha muito boazinha, já chegou me lambendo. Embora tenha passado por uma história tão triste, que me deixou completamente impactada, parece que ela não ficou traumatizada", relata a moradora da Asa Norte.
Juntas, as duas seguiram para o apartamento de Leila, o novo lar da cachorra. Próximo ao apartamento, miados insistentes já anunciavam à Veruska que ela teria companhia na primeira casa que poderá "chamar de sua".
"Tenho três gatos, mas a história da Veruska mexeu comigo. Eu disse ao namorado da minha amiga, que também acompanham a ONG, que se ela não fosse adotada, eu mesma ficaria com a Veruska. Como ela não encontrou um lar, sabia que depois de tanto sofrimento, ela não merecia passar mais um dia na clínica veterinária", afirma Leila.
Os felinos ainda estão se acostumando com a chegada da amiguinha canina. Já Veruska se sente como se fosse de casa há anos, desbravando cada cantinho do apartamento, além de descansar no sofá e cama da dona Leila.
"Agora, a Veruska é minha e pronto. Estou de férias e, neste período, vou aproveitar para ficar ao lado dela, apoiando-a. Mas além da mudança de ares, a cadelinha também vai ganhar um novo nome, para simbolizar este recomeço", explica a bancária.
O amor e uma caminha quentinha não vão faltar para a cachorra, que tem aproximadamente quatro meses. Apesar da alta veterinária, depois de mais de 20 dias internada, os cuidados médicos com o animal ainda não acabaram.
"Veruska precisou tomar remédios fortes para a dor muscular e o sangramento, além de antibióticos para vaginite. Ela está curada de todos estes males que a acometeram após um ato tão desumano. Mas, pelos próximos 30 dias, a cadela continuará tomando uma medicação contra um vírus que ela foi exposta, que é comum em animais de rua", afirma Ana Paula Vasconcelos.
Quando passar a fase de quarentena, a cachorra poderá ser vacinada para poder passear pelas ruas, conhecer amiguinhos e desbravar as quadras da Asa Norte, gastando a energia que qualquer filhote tem. A ONG também ficou responsável pela castração da cadela, que também acontecerá após este período.
Tem quem não acredite em final feliz, mas a história da cadelinha Veruska mostra que tudo é possível. Menos de um mês após sofrer abuso sexual de um morador de rua, a cachorra recebeu tratamento em uma clínica veterinária e ganhou um novo lar. "É o fim de um ciclo para o começo
de um novo. "A Veruska é muito feliz, mesmo com tudo o que ela passou. A felicidade dela me surpreendeu e me emocionou", disse a advogada da ONG Adoção São Francisco, Ana Paula Vasconcelos.
Às 10h desta quinta-feira (11/4), Leila Marques Figueira, 34 anos, chegou na clínica onde a cadelinha estava internada. Mesmo sem nunca terem se visto, a bancária e Veruska se entenderam muito bem. Consequentemente, um sentimento de pertencimento e carinho nasceu.
"Ela é uma cadelinha muito boazinha, já chegou me lambendo. Embora tenha passado por uma história tão triste, que me deixou completamente impactada, parece que ela não ficou traumatizada", relata a moradora da Asa Norte.
Juntas, as duas seguiram para o apartamento de Leila, o novo lar da cachorra. Próximo ao apartamento, miados insistentes já anunciavam à Veruska que ela teria companhia na primeira casa que poderá "chamar de sua".
"Tenho três gatos, mas a história da Veruska mexeu comigo. Eu disse ao namorado da minha amiga, que também acompanham a ONG, que se ela não fosse adotada, eu mesma ficaria com a Veruska. Como ela não encontrou um lar, sabia que depois de tanto sofrimento, ela não merecia passar mais um dia na clínica veterinária", afirma Leila.
Os felinos ainda estão se acostumando com a chegada da amiguinha canina. Já Veruska se sente como se fosse de casa há anos, desbravando cada cantinho do apartamento, além de descansar no sofá e cama da dona Leila.
"Agora, a Veruska é minha e pronto. Estou de férias e, neste período, vou aproveitar para ficar ao lado dela, apoiando-a. Mas além da mudança de ares, a cadelinha também vai ganhar um novo nome, para simbolizar este recomeço", explica a bancária.
O amor e uma caminha quentinha não vão faltar para a cachorra, que tem aproximadamente quatro meses. Apesar da alta veterinária, depois de mais de 20 dias internada, os cuidados médicos com o animal ainda não acabaram.
"Veruska precisou tomar remédios fortes para a dor muscular e o sangramento, além de antibióticos para vaginite. Ela está curada de todos estes males que a acometeram após um ato tão desumano. Mas, pelos próximos 30 dias, a cadela continuará tomando uma medicação contra um vírus que ela foi exposta, que é comum em animais de rua", afirma Ana Paula Vasconcelos.
Quando passar a fase de quarentena, a cachorra poderá ser vacinada para poder passear pelas ruas, conhecer amiguinhos e desbravar as quadras da Asa Norte, gastando a energia que qualquer filhote tem. A ONG também ficou responsável pela castração da cadela, que também acontecerá após este período.
FONTE: correiobraziliense
E o estuprador? Por acaso amarraram num poste e chutaram os bagos ou nesse lugar, todos acham isso normal?
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