A vida em cativeiro leva a comportamentos anormais e, muitas vezes, autodestrutivos.
Uma reflexão torna-se necessária: qual é o papel dos zoológicos atualmente? Quando foi criado o primeiro zoológico em Londres, em 1847, no auge da expansão colonialista, surgiu à ideia do "museu vivo de animais", uma "coleção de bichos".
Muito pouco mudou, o passado se impõe sobre os dias atuais, informa Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News (www.revistaecotour.news).
Um jardim zoológico é um local específico para se manter animais, selvagens e domesticados, que podem ser exibidos ao público. No zoológico existem profissionais especializados, que cuidam da alimentação, das jaulas, da saúde mental e física dos animais, entre muitas outras atividades. Segundo a Sociedade Zoológica do Brasil, 50% destas instituições no país não cobram entrada.
A proposta dos zoológicos é promover a educação, lazer, conservação e pesquisa, sendo que, as duas primeiras estão intimamente ligadas às crianças, que passam a enxergá-los como uma opção aceitável de vida para os animais. "Desconhecem que a vida em cativeiro leva a comportamentos anormais e, muitas vezes, autodestrutivos", enfatiza Vininha F. Carvalho.
O Brasil possui o maior acervo de animais da América Latina. Ressalva-se que apenas 37,5% dos Zoológicos brasileiros são licenciados pelo IBAMA e oferecem estrutura mínima de abrigo para os animais. O censo de 2000 da Sociedade de Zoológicos do Brasil contabilizou 31.096 animais nestas instituições. Existem cerca de 120 instituições no Brasil, sendo que cerca de 5% são privados, 90% são mantidos por municípios e 5% sobrevivem com recursos do Estado.
Recebem o licenciamento os zoológicos que se adequarem aos padrões de exigência mínimos determinados pela instrução normativa 04, implantada em 2002.
Correspondem a ter:
Algumas pessoas argumentam que os zoológicos são essenciais na preservação das espécies, mas, existem situações que contrariam esta teoria. Os defensores dos zoológicos alegam que o avanço científico e tecnológico, a poluição e o desmatamento aumentaram drasticamente, afetando o habitat de certos animais, por este motivo para alguns animais à única forma de evitar a extinção é viver em cativeiro.
Os zoológicos apresentam à sociedade uma realidade falsa da vida selvagem, através de animais confinados, fora do seu habitat, sem as características comportamentais inerentes ao seu ambiente natural.
A Declaração Universal dos Direitos dos Animais, carta de princípios de relevância internacional aborda :
Artigo 10º :
1 - Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem.
2 - As exibições de animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.
"Os humanos não têm o direito de privar da liberdade e expor a vulnerabilidade outro ser. A cada animal retirado do seu habitat dá um passo para destruição de todo o ecossistema. A natureza não perdoa e, age," conclui Vininha F. Carvalho.
Uma reflexão torna-se necessária: qual é o papel dos zoológicos atualmente? Quando foi criado o primeiro zoológico em Londres, em 1847, no auge da expansão colonialista, surgiu à ideia do "museu vivo de animais", uma "coleção de bichos".
Muito pouco mudou, o passado se impõe sobre os dias atuais, informa Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News (www.revistaecotour.news).
Um jardim zoológico é um local específico para se manter animais, selvagens e domesticados, que podem ser exibidos ao público. No zoológico existem profissionais especializados, que cuidam da alimentação, das jaulas, da saúde mental e física dos animais, entre muitas outras atividades. Segundo a Sociedade Zoológica do Brasil, 50% destas instituições no país não cobram entrada.
A proposta dos zoológicos é promover a educação, lazer, conservação e pesquisa, sendo que, as duas primeiras estão intimamente ligadas às crianças, que passam a enxergá-los como uma opção aceitável de vida para os animais. "Desconhecem que a vida em cativeiro leva a comportamentos anormais e, muitas vezes, autodestrutivos", enfatiza Vininha F. Carvalho.
O Brasil possui o maior acervo de animais da América Latina. Ressalva-se que apenas 37,5% dos Zoológicos brasileiros são licenciados pelo IBAMA e oferecem estrutura mínima de abrigo para os animais. O censo de 2000 da Sociedade de Zoológicos do Brasil contabilizou 31.096 animais nestas instituições. Existem cerca de 120 instituições no Brasil, sendo que cerca de 5% são privados, 90% são mantidos por municípios e 5% sobrevivem com recursos do Estado.
Recebem o licenciamento os zoológicos que se adequarem aos padrões de exigência mínimos determinados pela instrução normativa 04, implantada em 2002.
Correspondem a ter:
- - Pelo menos um biólogo e um veterinário por instituição.
- - Convênio de assistência laboratorial ou manutenção de um laboratório próprio.
- - Fichas biológicas e veterinárias individuais dos animais
- - Local especial para o preparo dos alimentos dos animais
- - Registro do plantel, ou seja, controle de entrada e saída de animais.
- - Realização de laudos de necropsia
- - Recintos dos animais equipados com ponto de fuga, área de manejo e objetos para atividades (como cordas para primatas).
- - Maternidade e solário.
Algumas pessoas argumentam que os zoológicos são essenciais na preservação das espécies, mas, existem situações que contrariam esta teoria. Os defensores dos zoológicos alegam que o avanço científico e tecnológico, a poluição e o desmatamento aumentaram drasticamente, afetando o habitat de certos animais, por este motivo para alguns animais à única forma de evitar a extinção é viver em cativeiro.
Os zoológicos apresentam à sociedade uma realidade falsa da vida selvagem, através de animais confinados, fora do seu habitat, sem as características comportamentais inerentes ao seu ambiente natural.
A Declaração Universal dos Direitos dos Animais, carta de princípios de relevância internacional aborda :
Artigo 10º :
1 - Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem.
2 - As exibições de animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.
"Os humanos não têm o direito de privar da liberdade e expor a vulnerabilidade outro ser. A cada animal retirado do seu habitat dá um passo para destruição de todo o ecossistema. A natureza não perdoa e, age," conclui Vininha F. Carvalho.
FONTE: terra
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