Quando não tem uma pessoa interessada no assunto, a coisa é devagar quase parando....
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Uma organização não-governamental advertiu hoje as autoridades de Hong Kong a fazerem mais contra o tráfico de animais selvagens, num território que tem cerca de 25 por cento do total de
apreensões mundiais de marfim nos últimos dez anos.
“Há falta de investigações policiais sobre crimes contra os animais selvagens”, disse a professora da Faculdade de Direito de Hong Kong, uma das autoras do relatório “A lei de Hong Kong não considera o tráfico de vida selvagem um crime”, divulgado pela Hong Kong Wildlife Trade Working Group (HKWTWG).
De acordo com esta organização, uma coligação de associações do território, nos últimos dez anos um quinto das apreensões mundiais de marfim e quase metade das apreensões de pangolin registaram-se na antiga colónia britânica.
Apesar dos números significativos, o contrabando de animais selvagens não é punível sob a legislação do crime organizado, como o tráfico de drogas ou tríades, e as multas impostas aos contrabandistas não são suficientemente pesadas, apontou a ONG.
De acordo com o relatório, desde 2013, com base nas apreensões feitas em Hong Kong, os investigadores estimam que três mil elefantes, 65 mil pangolins e 51 rinocerontes foram mortos por traficantes.
Hong Kong tem desempenhado o papel de porta de entrada para a China continental, onde a procura órgãos de espécies ameaçadas é enorme.
A China é já um dos principais destinos para partes de animais em risco de extinção, incluindo marfim e pele de elefante, ou carne e escamas de pangolim.
O gigante asiático é o maior consumidor mundial de marfim, símbolo de estatuto e parte importante da cultura e arte tradicionais chinesas.
Segundo os Serviços de Alfândega de Hong Kong, o tráfico de animais aumentou em 1.600 por cento nos últimos dez anos. O número de espécies ameaçadas contrabandeadas aumentou em 57 por cento.
Nos últimos cinco anos, os traficantes foram condenados a penas que variam de serviço comunitário a oito meses de prisão e multas de entre 1.500 e 180 mil dólares de Hong Kong (168 a 20 mil euros).
No final de 2017, a China proibiu as vendas de marfim. Já Hong Kong decidiu aboli-las um ano depois, progressivamente, até 2021.
Hong Kong endureceu recentemente as penas para contrabando de animais selvagens, cuja moldura penal é até dez anos de prisão e dez milhões de dólares de Hong Kong (1,1 milhões de euros) em multa.
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Uma organização não-governamental advertiu hoje as autoridades de Hong Kong a fazerem mais contra o tráfico de animais selvagens, num território que tem cerca de 25 por cento do total de
apreensões mundiais de marfim nos últimos dez anos.
“Há falta de investigações policiais sobre crimes contra os animais selvagens”, disse a professora da Faculdade de Direito de Hong Kong, uma das autoras do relatório “A lei de Hong Kong não considera o tráfico de vida selvagem um crime”, divulgado pela Hong Kong Wildlife Trade Working Group (HKWTWG).
De acordo com esta organização, uma coligação de associações do território, nos últimos dez anos um quinto das apreensões mundiais de marfim e quase metade das apreensões de pangolin registaram-se na antiga colónia britânica.
Apesar dos números significativos, o contrabando de animais selvagens não é punível sob a legislação do crime organizado, como o tráfico de drogas ou tríades, e as multas impostas aos contrabandistas não são suficientemente pesadas, apontou a ONG.
De acordo com o relatório, desde 2013, com base nas apreensões feitas em Hong Kong, os investigadores estimam que três mil elefantes, 65 mil pangolins e 51 rinocerontes foram mortos por traficantes.
Hong Kong tem desempenhado o papel de porta de entrada para a China continental, onde a procura órgãos de espécies ameaçadas é enorme.
A China é já um dos principais destinos para partes de animais em risco de extinção, incluindo marfim e pele de elefante, ou carne e escamas de pangolim.
O gigante asiático é o maior consumidor mundial de marfim, símbolo de estatuto e parte importante da cultura e arte tradicionais chinesas.
Segundo os Serviços de Alfândega de Hong Kong, o tráfico de animais aumentou em 1.600 por cento nos últimos dez anos. O número de espécies ameaçadas contrabandeadas aumentou em 57 por cento.
Nos últimos cinco anos, os traficantes foram condenados a penas que variam de serviço comunitário a oito meses de prisão e multas de entre 1.500 e 180 mil dólares de Hong Kong (168 a 20 mil euros).
No final de 2017, a China proibiu as vendas de marfim. Já Hong Kong decidiu aboli-las um ano depois, progressivamente, até 2021.
Hong Kong endureceu recentemente as penas para contrabando de animais selvagens, cuja moldura penal é até dez anos de prisão e dez milhões de dólares de Hong Kong (1,1 milhões de euros) em multa.
FONTE: ptjornal
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