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1/28/2019

Ruralistas querem liberar caça no Brasil. Inclusive em áreas de conservação

A qualquer hora isto vai acontecer..... Talvez agora para distrair a atenção de Brumadinho....
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Fortalecida, a bancada ruralista quer aproveitar o momento favorável para aprovação de um projeto de lei que libera a caça no Brasil, incluindo áreas de conservação. O projeto é de autoria do deputado Valdir Colatto (MDB), recém
nomeado chefe do Serviço Florestal Brasileiro.

O PL 6268/2016 prevê alterações na Política Nacional de Fauna. Na prática, isso quer dizer que o abate de animais silvestres será permitido em todo o território nacional e nas chamadas Unidades de Conservação.

O novo membro do governo de Jair Bolsonaro (PSL) tem planos de instaurar espaços de caça esportiva e comercial, que aos olhos de ambientalistas aumenta os riscos de extinção de espécies. Ele quer ainda proibir o porte de armas de fiscais ambientais e autorizar a comercialização de animais silvestres.

O PL é visto com um retrocesso para a biodiversidade do Brasil e criticado pela entidade de defesa do meio ambiente, WWF-Brasil, que elencou riscos para a natureza e pessoas.

Valdir Colatto não foi reeleito deputado federal. O político é dono de fazendas em Rondônia e no Tocantins. Além da flexibilização da caça, Colatto é autor projeto de lei que descaracteriza como improbidade administrativa atos de apoio de agentes públicos a produtores rurais em demandas apresentadas por associações e cooperativas.

Valdir Colatto usou as redes sociais para criticar a nomeação de Franklimberg Ribeiro de Freitas para a presidência da Funai. O chefe do Serviço Florestal Brasileiro chamou Ribeiro de “ongunista e petista”. “Começamos mal na Funai”, disse.

Bancada ruralista forte na gestão Bolsonaro
Desde a eleição, Jair Bolsonaro demonstrou que seguirá os objetivos traçados pela bancada ruralista. Além de Valdir Colatto, o Ministério da Agricultura é chefiado por Tereza Cristina (DEM-MS), ex-líder da bancada ruralista.

O Repórter Brasil mostra que cinco deputados federais membros da Frente Parlamentar Agropecuária rejeitados pelas urnas ganharam cargos no segundo escalão do governo Bolsonaro.

A postura dos parlamentares é vista como ameaça aos indígenas e quilombolas e os próprios trabalhadores rurais. Colatto, por exemplo, deu nove votos contrários a questões socioambientais. A demarcação de terras indígenas e quilombolas já está sob o guarda-chuva do Ministério da Agricultura.

Bolsonaro chegou a dizer que não demarcaria um centímetro a mais de terras. “Se eu assumir, índio não terá um centímetro a mais de terra”, disse durante o período eleitoral.

Só em 2018, conflitos no campo mataram pelo menos 24 pessoas. Cinco delas, indígenas e quilombolas. 2017 acumulou 71 mortes. A Comissão Pastoral da Terra aponta líderes de movimentos sociais como principais vítimas. Em 2017, 22% dos mortos eram líderes. Já em 2018, o número saltou para 54% dos assassinados.

FONTE: hypeness

5 comentários:

  1. Malditos. Quem deve estar feliz com a tragédia de Minas é o "garoto" do bozo. Saiu do foco.

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  2. Eles vão forçar a barra até conseguir e o povo, a proteção animal ao invés de ficar discutindo sobre seu "partido de estimação", deveria focar totalmente no assunto para impedir que essa desgraça seja aprovada.

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  3. Lembrando que os ruralistas já caçam e massacram animais silvestres, o que falta pros desgraçados é licença para matar.

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  4. Que absurdo!!Querem acabar com o pouco que resta, com tantos animais em extinção!!Pessoas de bem que amam o nosso país e nossa fauna e flora!!Vamos para cima desses boçais!!Marta Moreno

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