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1/05/2019

Cachorro e cadáver sintético chegam às faculdades de medicina no Brasil

Tem faculdades que importaram modelos sintéticos para evitar o uso de animais....
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Protótipos visam substituir cadáveres humanos e o sacrifício de animais

A companhia norte-americana de fabricação de modelos sintéticos para aulas de anatomia, Syndaver Labs, e a startup brasileira Csanmek, especializada em sistemas e soluções para o mercado
educacional, lançaram uma parceria para a produção de um modelo humano e canino sintético para treinamento e simulação cirúrgica nas faculdades de medicina e medicina veterinária.

Apelidados de SynDaver Human e SynDaver Canine, as estruturas sintéticas possuem densidade e textura similares às da anatomia humana e canina. Por causa disso, são próprias para cirurgias, dissecações e outros procedimentos médicos e veterinários. Os protótipos são tão realísticos que são capazes de sangrar durante uma cirurgia, além de respirarem. Com todos esses órgãos e características incrivelmente semelhantes, os estudantes poderão ter uma experiência mais aproximada da realidade das profissões de médico e veterinário.

Os modelos realísticos seguem uma tendência mundial de substituir cadáveres no estudo da medicina e o sacrifício de animais em cursos de veterinária. Os produtos devem custar entre 200 mil e 700 mil reais no Brasil. Eles serão utilizados em conjunto com a plataforma de simulação cirúrgica e dissecação virtual da Csanmek, já utilizada em cerca  de 60 instituições de ensino ao redor do país.

O sistema funciona como uma mesa, capaz de exibir modelos tridimensionais  de todos os sistemas do corpo humano, além de oferecer integração entre os hospitais e as salas de aula. Com a plataforma, os professores podem converter tomografias e ressonâncias magnéticas em 3D.

A primeira instituição de ensino a receber o cachorro sintético foi a Faculdade das Américas (FAM), em 2017. O dispositivo sintético integra o sistema multidisciplinar da FAM para o ensino da veterinária. “Todos os anos, milhares de animais são sacrificados para o ensino. Essa tecnologia foi desenvolvida para reduzir esses números e modificar esse cenário, pois o simulador cirúrgico permite que os alunos utilizem um modelo realístico com todos os sistemas e órgãos na mesma coloração e densidade dos reais”, disse o Claudio Santana, fundador da Csanmek Tecnologia, na época da novidade.

FONTE: capitalnews

2 comentários:

  1. Chegam tarde mas mesmo que não chegassem já deveria ter sido extinta essa prática execrável, mesmo sem protótipos sintéticos, caso houvesse sentimento ao invés de capacitação e houvesse compaixão ao invés de cultura. Nenhum ser humano está com essa bola toda, a ponto de precisar que animais morram para que ele seja salvo.

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  2. Só não entendo porque demoram tanto para tomar uma atitude, porque isso já foi anunciado faz tempo.

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