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Há um mês, Sandra Leila Alencar, 47 anos, adotou a cadela Shery, 7 anos. Após deslocar uma das patas, o animal está sendo acompanhado na Clínica Veterinária da Universidade Salvador (Unifacs), na Avenida Jorge Amado, que oferece serviços com preços abaixo do mercado e pretende ampliar a capacidade de atendimento.
Atualmente, a clínica recebe cerca de oito pacientes diariamente e a expectativa é que esse número aumente para 20. O local tem capacidade de atender 30 animais.
"Eu moro nas redondezas, vai ser melhor para mim. Vamos realizar diagnóstico nela e tentar uma cirurgia para melhorar a locomoção da Shery", diz Sandra que não precisa se deslocar para a unidade especializada da Universidade Federal da Bahia, em Ondina. O horário de funcionamento é das 7h às 22h, com entrada até as 20h, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h aos sábados. Os atendimentos são por ordem de chegada a partir de critérios de classificação de risco.
Estrutura
Com área de 1.425 metros quadrados, a clínica começou a funcionar este ano e possui cinco salas de aula, sala de observação, canil, gatil, sala de cirurgia, necrotério, clínica geral de animal silvestre, fisioterapia, clínica de pequenos animais, farmácia e consultórios. Dentre os serviços, estão consultas, vacinas, cirurgias, anestesias, exames laboratoriais, eletrocardiograma, ultrassonografia e, em breve, raio-x.
Proposta
Segundo a coordenadora da clínica, Gabriela Porfírio, a proposta é atender a comunidade e o estudante da faculdade, para quando ele se inserir no mercado de trabalho, ter experiência prática de procedimentos. "Aqui aliamos prática e teoria. Além disso, realizamos serviços com preços mais acessíveis. No mercado, o atendimento pode custar R$ 80 ou R$ 100. Aqui, seria algo em torno de R$ 60. O que importa é a qualidade do atendimento e a experiência adquirida pelo aluno", afirma Gabriela.
No local, cinco formandos realizam estágio. Para o estudante Robert Amoedo, 26 anos, a possibilidade de realizar os procedimentos práticos é importante no sentido de se aproximar mais dos animais e dos portadores e tutores. "A prática é muito diferente da teoria. Temos simuladores, mas realizar o procedimento no animal é outra coisa. É preciso também se aproximar do tutor para adquirir o máximo de informações possível, para o atendimento de qualidade", destaca Robert.
Nos casos em que a clínica não realize o procedimento necessário, os pacientes são diagnosticados e enviados para a unidade especializada mais próxima.
FONTE:
atarde