A advogada e jornalista Juliana Paz, coordenadora do curso de Letras-Português/Francês da Universidade Federal do Piauí (UFPI), declarou na noite desta quinta-feira (06), que registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Crimes Ambientais contra uma estudante do curso que supostamente teria
apoiado a atitude de um segurança do supermercado Carrefour de Osasco – SP, que espancou uma cadela com uma barra de ferro até morrer.
A coordenadora fez o relato por meio de sua rede social. “Como coordenadora do curso em que ela estuda, defensora dos animais, ciente da gravidade do ocorrido e ainda conhecedora das leis e de que todo cidadão tem direito a ampla defesa e ao contraditório, tentei conversar pessoalmente com a aluna, pois gostaria de ouvir sua versão dos fatos olhando em seus olhos, ainda tentei por telefone e por e-mail, não logrei êxito em nenhuma das tentativas”, disse a coordenadora.
Juliana Paz disse ainda que a violência não deve ficar impune. “Espero que os fatos sejam esclarecidos, que a verdade venha à tona e que nem o segurança que supostamente assassinou a cachorrinha, ou qualquer pessoa que instigue violência contra os animais fique impune”, finalizou a advogada e jornalista.
Repúdio da UFPI
A Universidade Federal do Piauí (UFPI), repudiou a agressão do cachorro por um funcionário do Carrefour, em São Paulo.
A assessoria de comunicação da UFPI informou que possui uma parceria com a Delegacia de Combate aos Crimes Ambientais de Teresina, com o intuito de coibir e punir qualquer ato de maus tratos e, principalmente, de abandono de animais, problema recorrente no campus da universidade. Por isso, é ofertada a castração gratuita para animais de famílias de baixa renda, ação realizada em conjunto com a Fundação Municipal de Saúde da Capital.
Suposta declaração da estudante
O repúdio da UFPI foi declarado após a circulação de um suposto comentário de uma estudante do curso de Letras - Francês da UFPI em uma rede social sobre a morte do cachorro. Na publicação, a discente teria afirmado que "tinha que matar mesmo" e que "inclusive, tinha que matar todos os de rua".
Comentário da estudante
Além disso, a jovem alegou que "os animais de rua são uma cruz que a gente tem que carregar".
Após a viralização do comentário, a aluna da UFPI informou que foi vítima de um hacker e que chegou a sofrer ofensas e ameaças. Ela registrou um Boletim de Ocorrência no 5º Distrito Policial.
Confira a declaração da coordenadora na íntegra:
Acredito que é de conhecimento da grande maioria das pessoas o fato ocorrido com uma cachorrinha, a Manchinha, que ficava nos arredores do supermercado Carrefour na cidade de Osasco-São Paulo.
Segundo relatos e vídeos, o segurança da loja, a pedido do gerente, atraiu a cachorrinha para longe da entrada da loja, lá, ela foi espancada com uma barra de ferro, teve as pernas fraturadas, entre outras agressões. Alguns destes momentos e muito sangue pelo chão aparecem em gravações. Uma equipe do Centro de zoonoses foi chamada, mas o atendimento não foi feito de forma efetiva ou o estado em que ela se encontrava já era grave demais e ela veio a óbito.
Todas as entidades de proteção animal, assim como os membros da sociedade que respeitam e conhecem os direitos dos animais ficaram revoltados com o ocorrido, inclusive repudiando e aconselhando a população a não mais fazerem compras na referida loja.
Ocorre que apesar da gravidade do fato, que gerou dezenas de manifestações de repúdio por parte de diversas entidades de proteção e da população, aqui no Piauí, discente do Curso de Letras-Português/Francês fez uma postagem em seu Instagram dando total apoio ao gesto do segurança e, inclusive, estimulando a morte de outros cães comunitários. Como coordenadora do curso em que ela estuda, defensora dos animais, ciente da gravidade do ocorrido e ainda conhecedora das leis e de que todo cidadão tem direito a ampla defesa e ao contraditório, tentei conversar pessoalmente com a aluna, pois gostaria de ouvir sua versão dos fatos olhando em seus olhos, ainda tentei por telefone e por e-mail, Não logrei êxito em nenhuma das tentativas.
Assim, como Coordenadora do Curso em que ela estuda, como uma das coordenadoras do Programa do Bem-Estar animal da UFPI, Coordenadora do núcleo de Defesa dos Direitos dos Animais da OAB-PI, Membro da Federação Piauiense de Proteção Animal, Representante no Piauí da Associação de Advogados e Advogadas Animalistas do Brasil-ABRAA, procurei o 6° Distrito Policial – Delegacia de Crimes Virtuais para compreender a situação.
Fui informada pelo delegado Daniell que a estudante registrou um Boletim de Ocorrência no 5° Distrito Policial (também postado por ela em suas redes sociais) de que estaria sendo vítima dos crimes de injúria, calúnia e difamação. No BO também afirma que seu Instagram foi hackeado. Diante do contexto e sem saber o que realmente aconteceu, me dirigi à Delegacia de Crimes Ambientais e registrei Boletim de Ocorrência contra a estudante por incitação ao crime contra os animais. Espero que os fatos sejam esclarecidos, que a verdade venha à tona e que nem o segurança que supostamente assassinou a cachorrinha, ou qualquer pessoa que instigue violência contra os animais fique impune.
FONTE: gp1
apoiado a atitude de um segurança do supermercado Carrefour de Osasco – SP, que espancou uma cadela com uma barra de ferro até morrer.
A coordenadora fez o relato por meio de sua rede social. “Como coordenadora do curso em que ela estuda, defensora dos animais, ciente da gravidade do ocorrido e ainda conhecedora das leis e de que todo cidadão tem direito a ampla defesa e ao contraditório, tentei conversar pessoalmente com a aluna, pois gostaria de ouvir sua versão dos fatos olhando em seus olhos, ainda tentei por telefone e por e-mail, não logrei êxito em nenhuma das tentativas”, disse a coordenadora.
Juliana Paz disse ainda que a violência não deve ficar impune. “Espero que os fatos sejam esclarecidos, que a verdade venha à tona e que nem o segurança que supostamente assassinou a cachorrinha, ou qualquer pessoa que instigue violência contra os animais fique impune”, finalizou a advogada e jornalista.
Repúdio da UFPI
A Universidade Federal do Piauí (UFPI), repudiou a agressão do cachorro por um funcionário do Carrefour, em São Paulo.
A assessoria de comunicação da UFPI informou que possui uma parceria com a Delegacia de Combate aos Crimes Ambientais de Teresina, com o intuito de coibir e punir qualquer ato de maus tratos e, principalmente, de abandono de animais, problema recorrente no campus da universidade. Por isso, é ofertada a castração gratuita para animais de famílias de baixa renda, ação realizada em conjunto com a Fundação Municipal de Saúde da Capital.
Suposta declaração da estudante
O repúdio da UFPI foi declarado após a circulação de um suposto comentário de uma estudante do curso de Letras - Francês da UFPI em uma rede social sobre a morte do cachorro. Na publicação, a discente teria afirmado que "tinha que matar mesmo" e que "inclusive, tinha que matar todos os de rua".
Comentário da estudante
Além disso, a jovem alegou que "os animais de rua são uma cruz que a gente tem que carregar".
Após a viralização do comentário, a aluna da UFPI informou que foi vítima de um hacker e que chegou a sofrer ofensas e ameaças. Ela registrou um Boletim de Ocorrência no 5º Distrito Policial.
Confira a declaração da coordenadora na íntegra:
Acredito que é de conhecimento da grande maioria das pessoas o fato ocorrido com uma cachorrinha, a Manchinha, que ficava nos arredores do supermercado Carrefour na cidade de Osasco-São Paulo.
Segundo relatos e vídeos, o segurança da loja, a pedido do gerente, atraiu a cachorrinha para longe da entrada da loja, lá, ela foi espancada com uma barra de ferro, teve as pernas fraturadas, entre outras agressões. Alguns destes momentos e muito sangue pelo chão aparecem em gravações. Uma equipe do Centro de zoonoses foi chamada, mas o atendimento não foi feito de forma efetiva ou o estado em que ela se encontrava já era grave demais e ela veio a óbito.
Todas as entidades de proteção animal, assim como os membros da sociedade que respeitam e conhecem os direitos dos animais ficaram revoltados com o ocorrido, inclusive repudiando e aconselhando a população a não mais fazerem compras na referida loja.
Ocorre que apesar da gravidade do fato, que gerou dezenas de manifestações de repúdio por parte de diversas entidades de proteção e da população, aqui no Piauí, discente do Curso de Letras-Português/Francês fez uma postagem em seu Instagram dando total apoio ao gesto do segurança e, inclusive, estimulando a morte de outros cães comunitários. Como coordenadora do curso em que ela estuda, defensora dos animais, ciente da gravidade do ocorrido e ainda conhecedora das leis e de que todo cidadão tem direito a ampla defesa e ao contraditório, tentei conversar pessoalmente com a aluna, pois gostaria de ouvir sua versão dos fatos olhando em seus olhos, ainda tentei por telefone e por e-mail, Não logrei êxito em nenhuma das tentativas.
Assim, como Coordenadora do Curso em que ela estuda, como uma das coordenadoras do Programa do Bem-Estar animal da UFPI, Coordenadora do núcleo de Defesa dos Direitos dos Animais da OAB-PI, Membro da Federação Piauiense de Proteção Animal, Representante no Piauí da Associação de Advogados e Advogadas Animalistas do Brasil-ABRAA, procurei o 6° Distrito Policial – Delegacia de Crimes Virtuais para compreender a situação.
Fui informada pelo delegado Daniell que a estudante registrou um Boletim de Ocorrência no 5° Distrito Policial (também postado por ela em suas redes sociais) de que estaria sendo vítima dos crimes de injúria, calúnia e difamação. No BO também afirma que seu Instagram foi hackeado. Diante do contexto e sem saber o que realmente aconteceu, me dirigi à Delegacia de Crimes Ambientais e registrei Boletim de Ocorrência contra a estudante por incitação ao crime contra os animais. Espero que os fatos sejam esclarecidos, que a verdade venha à tona e que nem o segurança que supostamente assassinou a cachorrinha, ou qualquer pessoa que instigue violência contra os animais fique impune.
E sempre assim, essa gente posta m* e depois vem com desculpa esfarrapada. Tem que investigar e punir todo aquele que faz incitação a qualquer crime, indiferente se a vítima é gente ou bicho.
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