A candidata a suplente na chapa de Kaká Menezes (Rede) ao Senado, Maria do Carmo de Araújo Ramos, retirou sua candidatura após ser acusada de extermínio de animais na época em que foi gerente do Centro de Controle de Zoonoses de Belo Horizonte. A polêmica foi publicada pela coluna Aparte.
De acordo com Menezes, a decisão partiu da
própria Maria do Carmo. O candidato afirmou que essa é uma situação muito delicada, uma vez que a Rede é um partido que preza muito o meio ambiente. “Assim que a notícia circulou, ela conversou comigo, explicou a história, se justificou e se desligou das eleições imediatamente. Eu falei que ela teria toda liberdade, mas ela disse que não queria atrapalhar de alguma forma a minha candidatura e o partido”, contou o candidato.
Segundo Menezes, a indicação de Maria do Carmo para o posto foi do partido. Ele contou que, com a saída dela, quem assumiu o lugar foi o porta-voz da Rede no município de Contagem, Eduardo Fidelis. A opção por Fidelis partiu do próprio candidato da Rede.
Menezes explicou que, com esse problema, a orientação que ele teve foi para colocar alguém que fosse de sua confiança. “Eu conheço o Fidelis há muitos anos. Ele é uma pessoa da minha confiança. Ele já seria o candidato natural do partido para deputado estadual, mas abriu mão da candidatura e assumiu o posto de suplente de muito bom grado”, afirmou.
Na ocasião que o Aparte publicou o caso, Maria do Carmo afirmou que a Zoonoses, à época, apenas seguia o que a legislação municipal afirmava. “Fui nomeada como gerente, e apenas seguíamos as regras, era daquele jeito, não foi nada feito à revelia. Depois conseguimos mudar, com muita luta, inclusive com muito empenho da minha pessoa, para uma maneira mais correta de tratar os animais. Conseguimos que os animais saudáveis fossem encaminhados para adoção”, explicou. Ainda de acordo com ela, a denúncia apresentada pelo MP foi encerrada na Justiça sem qualquer penalização. “Conseguimos alterar as regras de tratamento destes animais, e foi uma vitória. Mas foi isso, o processo foi finalizado, e não houve nada que me atingisse, fui envolvida apenas por conta do cargo que ocupava”, argumentou Maria do Carmo.
Em decisão do desembargador Francisco Figueiredo, em 2005, foi posto que os animais deveriam ser respeitados, mas, no momento em que se tornassem ameaça para a segurança e saúde da sociedade, deveriam ser retirados do convívio com a comunidade.
Ainda segundo o desembargador, o mesmo ordenamento municipal que autorizava o extermínio estabelecia hipóteses que possibilitavam o abate, especificando que o sacrifício de qualquer animal apreendido seria realizado mediante a aplicação endovenosa de medicamento que levasse o animal à morte rápida e sem sofrimento.
De acordo com Menezes, a decisão partiu da
própria Maria do Carmo. O candidato afirmou que essa é uma situação muito delicada, uma vez que a Rede é um partido que preza muito o meio ambiente. “Assim que a notícia circulou, ela conversou comigo, explicou a história, se justificou e se desligou das eleições imediatamente. Eu falei que ela teria toda liberdade, mas ela disse que não queria atrapalhar de alguma forma a minha candidatura e o partido”, contou o candidato.
Segundo Menezes, a indicação de Maria do Carmo para o posto foi do partido. Ele contou que, com a saída dela, quem assumiu o lugar foi o porta-voz da Rede no município de Contagem, Eduardo Fidelis. A opção por Fidelis partiu do próprio candidato da Rede.
Menezes explicou que, com esse problema, a orientação que ele teve foi para colocar alguém que fosse de sua confiança. “Eu conheço o Fidelis há muitos anos. Ele é uma pessoa da minha confiança. Ele já seria o candidato natural do partido para deputado estadual, mas abriu mão da candidatura e assumiu o posto de suplente de muito bom grado”, afirmou.
Na ocasião que o Aparte publicou o caso, Maria do Carmo afirmou que a Zoonoses, à época, apenas seguia o que a legislação municipal afirmava. “Fui nomeada como gerente, e apenas seguíamos as regras, era daquele jeito, não foi nada feito à revelia. Depois conseguimos mudar, com muita luta, inclusive com muito empenho da minha pessoa, para uma maneira mais correta de tratar os animais. Conseguimos que os animais saudáveis fossem encaminhados para adoção”, explicou. Ainda de acordo com ela, a denúncia apresentada pelo MP foi encerrada na Justiça sem qualquer penalização. “Conseguimos alterar as regras de tratamento destes animais, e foi uma vitória. Mas foi isso, o processo foi finalizado, e não houve nada que me atingisse, fui envolvida apenas por conta do cargo que ocupava”, argumentou Maria do Carmo.
Em decisão do desembargador Francisco Figueiredo, em 2005, foi posto que os animais deveriam ser respeitados, mas, no momento em que se tornassem ameaça para a segurança e saúde da sociedade, deveriam ser retirados do convívio com a comunidade.
Ainda segundo o desembargador, o mesmo ordenamento municipal que autorizava o extermínio estabelecia hipóteses que possibilitavam o abate, especificando que o sacrifício de qualquer animal apreendido seria realizado mediante a aplicação endovenosa de medicamento que levasse o animal à morte rápida e sem sofrimento.
FONTE: otempo
exemplo de falta de critério dos partidos. Principalmente no caso da rede sustentabilidade. Nós de BH conhecemos de perto a história dessa pessoa e definitivamente não cabe em uma vaga política. Mas ao mesmo tempo, ilustra o resultado do controle social. Enfim temos muitos oportunistas que surgiram nesse período erguendo a bandeira da causa animal. Engajados na causa são poucos: Franklin Oliveira e Noraldino (deputado estadual); Adriana Araújo (deputado federal).
ResponderExcluirMalditos hipócritas, caras de pau e oportunistas da causa animal. E, bendita seja a internet, que mantém a todos de olhos abertos quanto a esses espertalhões safados.
ResponderExcluirParabéns a quem se manifestou contra essa criminosa!