Sempre falei aqui no blog que esta ação marcou as ações contra experimentação animal. Daí em diante, os pesquisadores viram que não estávamos dispostas a brincar..... Mesmo ilegal, ela funcionou como devia..... Até hoje rendo minhas homenagens aos ativistas que lá estiveram e que retiraram estes animais..... Sempre sonhei com isto e até hoje meu coração está acalentado....
--------------------------
Pesquisas sem uso de animais ganham força depois que ativistas invadiram
instituto e levaram beagles. Grupo de ativistas denunciou maus-tratos a animais no Instituto Royal, em São Roque, há cinco anos. Prédio da empresa foi invadido e mais de 170 beagles foram levados.
instituto e levaram beagles. Grupo de ativistas denunciou maus-tratos a animais no Instituto Royal, em São Roque, há cinco anos. Prédio da empresa foi invadido e mais de 170 beagles foram levados.
As pesquisas sem o uso de animais como cobaias ganharam força depois que ativistas denunciaram maus-tratos no Instituto Royal, em São Roque (SP). Um grupo invadiu o lugar que usava cães em testes de laboratório retirando 178 beagles do prédio.
O instituto, que acabou fechando as portas da unidade no interior de SP depois da invasão, sempre negou os maus-tratos. Na época, declarou que seguia normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A polícia abriu inquérito para investigar o furto dos animais, mas nenhum dos ativistas foi indiciado.
O caso repercutiu em todo o país e, nos últimos cinco anos, sete estados criaram leis para proibir os testes de cosméticos em animais. São Paulo foi o primeiro, depois Mato Grosso do Sul, Amazonas, Pará, Paraná e também Rio de Janeiro e Minas Gerais. O Brasil ainda não tem uma lei federal sobre este assunto. Um projeto de lei está no Congresso desde 2014.
Segundo a diretora técnica do Fórum Nacional de Proteção e Defesa do Animal, Vania Plaza Nunes, alguns dos beagles apresentaram problemas de saúde. "Muitos destes animais desenvolveram quadros tumorais, consequência provavelmente dos testes que foram feitos. Outros animais jovens que saíram das fêmeas prenhas estão felizes vivendo em lares, com carinho com afeto e com amor."
Substituindo os animais
A pele que sobra nas pálpebras e incomoda, pode deixar outros olhares mais bonitos. Os excessos retirados em cirurgias do Banco de Olhos de Sorocaba, no interior de São Paulo, vão para o laboratório de uma indústria química. E são nestes pedacinhos de pele que os novos ingredientes para comésticos são testados.
A bióloga Patrícia da Luz Moreira explica como funciona o processo. "A gente avalia em quanto tempo aquele ingrediente vai trazer uma resposta reduzindo ruga, clareando nossa pele. Então ele é o coração, o coração do desenvolvimento." A maior fabricante brasileira de cosméticos fez uma parceria com a Universidade de São Paulo. No laboratório, os cientistas recriam pedaços de pele humana, a partir de células, em uma impressora 3D.
Roseli Mello, diretora de inovação, explica que a tecnologia está ajudando a substituir os testes em animais. "A gente consegue formar peles tridimensionais, que representam todas as camadas da pele. Com isso testar diferentes pontos de eficácia. E a gente consegue ser muito mais preciso nos testes de segurança, sem precisar dos animais, o que para nós é uma causa super importante."
Fonte: G1
============
NOTA DE ESCLARECIMENTO:
A matéria não informou corretamente. Apesar de haver leis estaduais, nenhuma delas funciona porque não foram regulamentadas. Algumas sofrem ações de Inconstitucionalidade como já publicamos no blog. Lembramos que o tema não tem como funcionar em nível estadual porque é de alçada federal.
Fonte: G1
============
NOTA DE ESCLARECIMENTO:
A matéria não informou corretamente. Apesar de haver leis estaduais, nenhuma delas funciona porque não foram regulamentadas. Algumas sofrem ações de Inconstitucionalidade como já publicamos no blog. Lembramos que o tema não tem como funcionar em nível estadual porque é de alçada federal.
Que boa notícia!
ResponderExcluirO problema é que começaram, mas não continuaram, em vez de aproveitar a oportunidade. É como acontece com tudo neste país. Não, a discussão a esse respeito não acontece, porque já faz 5 anos e todo mundo já esqueceu. Isso me deixa com raiva. Não aproveitaram a popularidade, o alcance da luta. Desperdício. Não há planejamento, não há organização. Por isso eles sempre vencem.
ResponderExcluirEsta luta tem de continuar!
ResponderExcluirSeremos humanos irracionais e inferiores sempre que considerarmos animais como agentes de exploração para esse ou aquele motivo, por essa ou aquela causa. Especismo é a supremacia de uma raça sobre outra, seja animal ou humana, testemunhando a ignorância do explorador em desfavor da vítima, a parte mais fraca e indefesa que deveria ser protegida, respeitada e amparada caso já fossemos humanos racionais a caminho de superiores. Por enquanto nada nos distancia muito dos trogloditas e suas técnicas primitivas de tortura e morte de seres mais fracos, animais ou pessoas, a não ser que ao invés de um tacape carregamos um celular, utilizamos churrasqueira ao invés de fogueira e planejamos pisar em Marte carregando nossa bagagem de vírus mentais e bactérias psíquicas, mas seremos os mesmos bárbaros semi nus e analfabetos, enquanto não considerarmos amigos e irmãos os animais que maltratamos e devoramos sem remorso algum porque, involuídos e descerebrados, escolhemos ser.
ResponderExcluir