Todo nosso apoio......
------------
Um ato pleiteando a saída dos bichos foi realizado no parque. Prefeitura do Recife busca regularização dos criadouros na CPRH
Entidades de defesa dos animais reivindicam a retirada dos bichos existentes no Parque 13 de Maio, situado
no bairro de Santo Amaro, área central do Recife, enquanto a gestão municipal, responsável pelo equipamento, corre atrás da legalização dos criadouros junto à Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). No local vivem, há mais de cinco décadas, cerca de 60 exemplares entre aves, répteis e mamíferos de dez espécies. Um ato para exigir o fechamento do minizoológico foi realizado ontem.
“O Parque 13 de Maio não é ambiente adequado para os animais. Lutamos desde 2011 para que esses bichos sejam devolvidos à natureza, se houver condições, ou colocados em espaços mais tranquilos, como o Jardim Botânico, ou ainda em algum centro da CPRH. O barulho, a iluminação noturna, o movimento de pessoas no parque, tudo isso estressa os bichos”, observa a presidente do Movimento de Defesa Animal de Pernambuco, Goretti Queiroz.
Ela diz que outro problema é a oferta de alimentação inadequada aos animais pelos visitantes. “Hoje (ontem) mesmo presenciamos uma pessoa dando confeito aos macacos”, comenta. “Ficamos surpresos com a informação de que a Prefeitura do Recife está tentando legalizar o minizoológico, quando a recomendação do Ministério Público é acabar com ele”, ressalta Goretti. O vereador Wanderson Florêncio (PSC), presente ao ato, sugere que no local seja criado um parcão (para cachorros) ou um memorial de animais silvestres.
No parque existem 13 jaulas, onde estão 11 macacos-prego; duas seriemas; um pavão; uma marianinha; dois papagaios; 13 araras e outros tipos de pequenos pássaros. Patos, gansos e tartarugas são criados soltos. Excepcionalmente, 16 patos estão confinados numa gaiola porque, segundo a veterinária do parque, Rosanna Espíndola, deram cria há pouco tempo e foram colocados na jaula para protegê-los de ataque de ratos e garças.
A competência da gestão da fauna é dos Estados, conforme Lei Complementar nº 140. Por isso, a regulamentação da criação dos animais do Parque 13 de Maio é da CPRH e não do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O diretor-executivo de Parques e Praças da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), José Carlos Vidal, informa que a estrutura física das gaiolas e do entorno vem sendo melhorada desde o ano passado, justamente para atender as recomendações da CPRH.
A distância entre as grades das jaulas e das cercas, por exemplo, passou para 1,5 metro. A altura das gaiolas também cresceu, chegando a três metros (antes era entre 1,5 e 2 metros). A próxima etapa será o enriquecimento ambiental. Projeto já foi concluído e está na fase de levantamento de custos.
LICENÇA
“Se a prefeitura cumprir todas as nossas exigências, acredito que até o fim do ano o licenciamento será concedido e os animais permanecerão no parque. Constatamos que os bichos são bem tratados”, diz o presidente da CPRH, Eduardo Elvino. Segundo o promotor do Meio Ambiente, Ricardo Coelho, um inquérito confirmou que os animais recebem atendimento adequado. Mas como não há a regulamentação dos criadouros, ele planeja exigir na Justiça o fim do minizoológico. A previsão é ingressar com ação em setembro.
------------
Um ato pleiteando a saída dos bichos foi realizado no parque. Prefeitura do Recife busca regularização dos criadouros na CPRH
Entidades de defesa dos animais reivindicam a retirada dos bichos existentes no Parque 13 de Maio, situado
no bairro de Santo Amaro, área central do Recife, enquanto a gestão municipal, responsável pelo equipamento, corre atrás da legalização dos criadouros junto à Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). No local vivem, há mais de cinco décadas, cerca de 60 exemplares entre aves, répteis e mamíferos de dez espécies. Um ato para exigir o fechamento do minizoológico foi realizado ontem.
“O Parque 13 de Maio não é ambiente adequado para os animais. Lutamos desde 2011 para que esses bichos sejam devolvidos à natureza, se houver condições, ou colocados em espaços mais tranquilos, como o Jardim Botânico, ou ainda em algum centro da CPRH. O barulho, a iluminação noturna, o movimento de pessoas no parque, tudo isso estressa os bichos”, observa a presidente do Movimento de Defesa Animal de Pernambuco, Goretti Queiroz.
Ela diz que outro problema é a oferta de alimentação inadequada aos animais pelos visitantes. “Hoje (ontem) mesmo presenciamos uma pessoa dando confeito aos macacos”, comenta. “Ficamos surpresos com a informação de que a Prefeitura do Recife está tentando legalizar o minizoológico, quando a recomendação do Ministério Público é acabar com ele”, ressalta Goretti. O vereador Wanderson Florêncio (PSC), presente ao ato, sugere que no local seja criado um parcão (para cachorros) ou um memorial de animais silvestres.
No parque existem 13 jaulas, onde estão 11 macacos-prego; duas seriemas; um pavão; uma marianinha; dois papagaios; 13 araras e outros tipos de pequenos pássaros. Patos, gansos e tartarugas são criados soltos. Excepcionalmente, 16 patos estão confinados numa gaiola porque, segundo a veterinária do parque, Rosanna Espíndola, deram cria há pouco tempo e foram colocados na jaula para protegê-los de ataque de ratos e garças.
A competência da gestão da fauna é dos Estados, conforme Lei Complementar nº 140. Por isso, a regulamentação da criação dos animais do Parque 13 de Maio é da CPRH e não do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O diretor-executivo de Parques e Praças da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), José Carlos Vidal, informa que a estrutura física das gaiolas e do entorno vem sendo melhorada desde o ano passado, justamente para atender as recomendações da CPRH.
A distância entre as grades das jaulas e das cercas, por exemplo, passou para 1,5 metro. A altura das gaiolas também cresceu, chegando a três metros (antes era entre 1,5 e 2 metros). A próxima etapa será o enriquecimento ambiental. Projeto já foi concluído e está na fase de levantamento de custos.
LICENÇA
“Se a prefeitura cumprir todas as nossas exigências, acredito que até o fim do ano o licenciamento será concedido e os animais permanecerão no parque. Constatamos que os bichos são bem tratados”, diz o presidente da CPRH, Eduardo Elvino. Segundo o promotor do Meio Ambiente, Ricardo Coelho, um inquérito confirmou que os animais recebem atendimento adequado. Mas como não há a regulamentação dos criadouros, ele planeja exigir na Justiça o fim do minizoológico. A previsão é ingressar com ação em setembro.
FONTE: jconline.ne10
Apoiado...
ResponderExcluirApoiado...
ResponderExcluirApoiado...
ResponderExcluirVocês perceberam que quando se trata de algo importante, so comparecem meia duzia de gatos pingados? Mas se for carnaval, futebol, parada gay, invasores, etc, sai gente até pelas tampas dos boleiros, né?!
ResponderExcluir