Primeiro programa de casinhas nas ruas que eu considerei legal. Os protetores usam as casinhas até que o animal seja adotado. Isto é ótimo..... embora os riscos de serem vítimas de humanos é o mesmo.... mas, pelo menos tem um objetivo final..... Bom!
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Local serve de lar temporário para os animais, que são cuidados pela comunidade
O resgate de animais de rua demanda
uma série de cuidados que, na maior parte dos casos, fica a
cargo de voluntários. Quem recolhe os animais abandonados precisa garantir que eles tenham comida, remédios, castrações, além de custos com hospedagem - quando não encontram quem esteja disposto a adotá-los.
Para facilitar a ação, surge a possibilidade do cuidado em comunidade. Assim, o trabalho é dividido entre diversas pessoas e o cão fica na comunidade, protegido e alimentado, até ser adotado.
Este tipo de iniciativa faz parte do projeto Cão Comunitário e está dando certo no bairro Ingleses, Norte da Ilha, onde cães abandonados recebem casas, alimentação e água, além de remédios e vacinas. Uma das pessoas que se dedica a esse trabalho, desde o começo do ano, é Camila do Amaral. Ela mora em um condomínio próximo à rua das Gaivotas e leva ração e troca a água do Caffe e do Toffy, cujas casinhas ficam na lateral da calçada da praia. "Desço umas quatro ou cinco vezes por dia para trocar a água, dar comida e passear com eles pelo quarteirão, junto com meu cachorro", conta.
Toffy chegou no final de março, e Caffe, que é castrado, transita pelo bairro há dois anos. Camila não esconde o desejo de adotá-los, mas aguarda a possibilidade de se mudar para um espaço maior, pois já tem um cão no apartamento. "Eles comem cerca de 1,4 quilo de ração por dia e coloquei coleiras com os nomes e meu telefone, porque não quero que se percam", diz.
Camila também compra remédios contra carrapatos e pulgas e explica que três veterinários que moram nas proximidades doam as vacinas. Mesmo tendo sido abandonados, os cães são dóceis e calmos. De acordo com a cuidadora deles, no começo latiam a noite toda, gerando reclamação dos vizinhos, mas agora se acostumaram ao lar temporário.
Casas customizadas
Atualmente, o bairro conta com cerca de 20 casinhas como as do Toffy e do Caffe. Elas são compradas e customizadas pela moradora Alice Moisyn, que se dedica ao cuidado com os animais de rua desde 2009, quando se mudou para Ingleses. "Comecei a enxergar a realidade dos cães de rua, eram muitos, e eu queria incutir a necessidade desse trabalho nas pessoas", revela.
Alice compra as casinhas de madeira e as customiza, com telhados mais resistentes de fibrocimento e proteção de alumínio na entrada para barrar o vento. Além disso, elas são pintadas e recebem deques de madeira para servir de base. São cerca de dez dias de trabalho para cada casa. "Esses telhados aumentam a durabilidade para cerca de quatro ou cinco anos e também colocamos cobertas, porque afinal eles ficam no frio, na rua", diz.
Tanta dedicação tem seu preço e não é barato. Alice gasta cerca de R$ 200 com a compra da casa e, somando tinta, alumínio e telhado, além das bases de madeira, o trabalho consome cerca de R$ 500. "Se houvesse pelo menos uma fábrica que vendesse as casinhas ao preço de custo já seria de grande ajuda", afirma.
Mesmo sem apoio financeiro, o trabalho minucioso de Alice não para. "Já tem casinha na Costeira e agora me pediram algumas para Ponta das Canas", conta. "Passar ali à noite e vê-los dormindo é tão gratificante. Se cada rua fizesse isso não teríamos mais animais abandonados, e além de tudo eles ainda fazem a proteção dos moradores", defende.
Lei do cão comunitário
As casinhas feitas por Alice Moisyn se destacam na paisagem. "Quando estão prontas, peço permissão para colocar as casas perto da residência das pessoas, ou procuro algum terreno baldio que possa servir de base", explica.
A iniciativa também acontece em outros bairros, como no Moçambique, onde moradores disponibilizam casinhas, água e comida próximo à praia. E no Continente, o bairro Abraão também já adotou a prática.
A atividade se ancora na lei do cão comunitário (6.120/2017), a qual permite alimentar, castrar e dar moradia a cães abandonados até que se encontre um lar para eles. Todos os cães abrigados na comunidade de Ingleses podem ser adotados e também é possível fazer doações.
Moradores relatam que o problema de abandono se agrava após as temporadas de verão. E como não há câmeras de vigilância, não há como saber quem abandonou. As câmeras ajudariam na fiscalização e no combate ao abandono dos animais, permitindo punir os responsáveis. A lei 9.605/1998 no artigo 32 criminaliza a prática de abandono, abuso, maus-tratos e o ato de ferir ou mutilar animais. A pena inclui detenção de três meses a um ano, além de multa, e é aumentada se ocorrer a morte do animal.
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Local serve de lar temporário para os animais, que são cuidados pela comunidade
O resgate de animais de rua demanda
uma série de cuidados que, na maior parte dos casos, fica a
cargo de voluntários. Quem recolhe os animais abandonados precisa garantir que eles tenham comida, remédios, castrações, além de custos com hospedagem - quando não encontram quem esteja disposto a adotá-los.
Para facilitar a ação, surge a possibilidade do cuidado em comunidade. Assim, o trabalho é dividido entre diversas pessoas e o cão fica na comunidade, protegido e alimentado, até ser adotado.
Este tipo de iniciativa faz parte do projeto Cão Comunitário e está dando certo no bairro Ingleses, Norte da Ilha, onde cães abandonados recebem casas, alimentação e água, além de remédios e vacinas. Uma das pessoas que se dedica a esse trabalho, desde o começo do ano, é Camila do Amaral. Ela mora em um condomínio próximo à rua das Gaivotas e leva ração e troca a água do Caffe e do Toffy, cujas casinhas ficam na lateral da calçada da praia. "Desço umas quatro ou cinco vezes por dia para trocar a água, dar comida e passear com eles pelo quarteirão, junto com meu cachorro", conta.
Toffy chegou no final de março, e Caffe, que é castrado, transita pelo bairro há dois anos. Camila não esconde o desejo de adotá-los, mas aguarda a possibilidade de se mudar para um espaço maior, pois já tem um cão no apartamento. "Eles comem cerca de 1,4 quilo de ração por dia e coloquei coleiras com os nomes e meu telefone, porque não quero que se percam", diz.
Camila também compra remédios contra carrapatos e pulgas e explica que três veterinários que moram nas proximidades doam as vacinas. Mesmo tendo sido abandonados, os cães são dóceis e calmos. De acordo com a cuidadora deles, no começo latiam a noite toda, gerando reclamação dos vizinhos, mas agora se acostumaram ao lar temporário.
Casas customizadas
Atualmente, o bairro conta com cerca de 20 casinhas como as do Toffy e do Caffe. Elas são compradas e customizadas pela moradora Alice Moisyn, que se dedica ao cuidado com os animais de rua desde 2009, quando se mudou para Ingleses. "Comecei a enxergar a realidade dos cães de rua, eram muitos, e eu queria incutir a necessidade desse trabalho nas pessoas", revela.
Alice compra as casinhas de madeira e as customiza, com telhados mais resistentes de fibrocimento e proteção de alumínio na entrada para barrar o vento. Além disso, elas são pintadas e recebem deques de madeira para servir de base. São cerca de dez dias de trabalho para cada casa. "Esses telhados aumentam a durabilidade para cerca de quatro ou cinco anos e também colocamos cobertas, porque afinal eles ficam no frio, na rua", diz.
Tanta dedicação tem seu preço e não é barato. Alice gasta cerca de R$ 200 com a compra da casa e, somando tinta, alumínio e telhado, além das bases de madeira, o trabalho consome cerca de R$ 500. "Se houvesse pelo menos uma fábrica que vendesse as casinhas ao preço de custo já seria de grande ajuda", afirma.
Mesmo sem apoio financeiro, o trabalho minucioso de Alice não para. "Já tem casinha na Costeira e agora me pediram algumas para Ponta das Canas", conta. "Passar ali à noite e vê-los dormindo é tão gratificante. Se cada rua fizesse isso não teríamos mais animais abandonados, e além de tudo eles ainda fazem a proteção dos moradores", defende.
Lei do cão comunitário
As casinhas feitas por Alice Moisyn se destacam na paisagem. "Quando estão prontas, peço permissão para colocar as casas perto da residência das pessoas, ou procuro algum terreno baldio que possa servir de base", explica.
A iniciativa também acontece em outros bairros, como no Moçambique, onde moradores disponibilizam casinhas, água e comida próximo à praia. E no Continente, o bairro Abraão também já adotou a prática.
A atividade se ancora na lei do cão comunitário (6.120/2017), a qual permite alimentar, castrar e dar moradia a cães abandonados até que se encontre um lar para eles. Todos os cães abrigados na comunidade de Ingleses podem ser adotados e também é possível fazer doações.
Moradores relatam que o problema de abandono se agrava após as temporadas de verão. E como não há câmeras de vigilância, não há como saber quem abandonou. As câmeras ajudariam na fiscalização e no combate ao abandono dos animais, permitindo punir os responsáveis. A lei 9.605/1998 no artigo 32 criminaliza a prática de abandono, abuso, maus-tratos e o ato de ferir ou mutilar animais. A pena inclui detenção de três meses a um ano, além de multa, e é aumentada se ocorrer a morte do animal.
FONTE: ndonline
Muito parecido com o projeto que escrevi e enviei pra obg e TubaraTe tambet pra outra no Rio. A comunidade fazendo parte e a prefeitura da cidade!! Maravilha!!!!
ResponderExcluirSeria tao bom se todos colaborassem, ao menos, não importunando.
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