Estiveram conosco: a atriz Giovana Ewbank, o artista plástico Gian Luca Ewbank (Baldacconi) e a diretoria da Amarula, que apoia Ramba desde Fevereiro de 2017. Giavana e Baldacconi, que criou uma estampa exclusiva de Ramba para uma linha de chinelos, adoraram conversar com Carolina e Consuelo, tratadoras de Ramba, e saber mais sobre essa elefanta que já encantou milhares de pessoas na América do Sul. Os dias do final do verão estavam ensolarados e agradáveis e Ramba pastava tranquila em seu habitat.
Nos reunimos também com Don Iván Sanches, Diretor do Parque Safári, que acolheu Ramba quando saiu do circo. Don Iván demonstrou estar muito feliz com o fato de que finalmente Ramba poderá desfrutar da companhia de outros elefantes e do espaço natural que somente um santuário pode oferecer. No último dia, nos reunimos no Ministério Público, em Santiago, com a promotora responsável pelo processo de Ramba.
A área que Ramba vai habitar no SEB está pronta - é o mesmo setor onde vivem hoje Maia e Guida. Depois de um longo processo de documentação, sua licença de importação está em andamento no Ibama. Quando emitida, Ramba iniciará seu processo de quarentena de 30 dias no Chile e as autoridades chilenas emitirão sua licença de exportação. Então ela estará pronta para embarcar. E nesse momento nós devemos estar prontos para trazê-la, pois as temperaturas em Rancágua já estão começando a baixar e em final de maio podem chegar a zero durante a madrugada.
Devido a negociaçōes com fornecedores, já conseguimos baixar a estimativa de custo inicial de seu processo de mudança de R$800.000,00 para R$660.000,00. Com essa alteração no orçamento e com a ajuda de vocês, estamos com aproximadamente 70% da meta garantida! Falta pouco, mas ainda precisamos de ajuda para completar o valor necessário. Acesse www.elefantesbrasil.org/ramba, participe e compartilhe!
Para reforçar a campanha, lançamos, em parceria com a UZO, uma coleção de chinelos chamada Elefantes do SEB. Custam 39,90 cada e 40% desse valor é doado ao santuário. Três estampas foram especialmente desenvolvidas pelo talentoso artista plástico Gian Luca Ewbank, também conhecido como Baldacconi - uma para Maia, uma para Guida e uma para Ramba. Com o grande sucesso dessa coleção, a Uzo lançou modelos próprios, e agora são muitas as opções para usar e presentear. Vale a pena conferir, estão lindas!
Pelusa, uma guerreira
Enquanto Ramba nos espera no Chile, Pelusa também nos aguarda, mas em La Plata, na Argentina. Pelusa é uma fêmea asiática de cerca de 46 anos, que vive sozinha no Jardim Botânico de La Plata e que sofre de uma grave infecção nas patas traseiras, resultado de uma vida inteira de imobilidade no cativeiro. Em Junho de 2016 nos reunimos com a Fondation Franz Weber, da Suíça, nossa parceira na América do Sul, com a diretoria do Jardim Botânico, com o Secretário de Ambiente e o Prefeito da Província, para avaliarmos a possibilidade de trasladá-la ao SEB. Desde então, nossa equipe de bem estar de elefantes começou a trabalhar em conjunto com a equipe de tratadores de La Plata em seus cuidados.
O melhor para ela seria poder caminhar na natureza, sobre diferentes substratos e por grandes distâncias. Isso a faria se sentir mais confortável e a ajudaria com o tratamento das patas. Por isso, e também porque ela precisa da companhia de outros de sua especie, o Jardim Botânico decidiu enviá-la para viver no SEB. Para que possa fazer a longa viagem, seguimos monitorando seu progresso, mas a decisão final acontecerá apenas no dia em que estiver pronta para entrar em sua caixa de transporte. Apoiando nosso trabalho, você também ajuda Pelusa a ter uma chance de viver como um elefante novamente.
Maia e Guida, um ano e meio depois
Desde que chegaram ao SEB, as transformações de Maia e Guida foram notáveis. Tomaram consciência de si mesmas, entenderam quem são, do que gostam, entenderam que suas vidas têm um sentido. Cada uma com sua personalidade, a cada dia progridem mais nessa jornada que é a vida em um santuário. Estão certamente preparadas para acolher e dar suporte emocional a Ramba e a outros elefantes, de um modo que apenas eles podem fazer.
Maia deixou o circo com o rótulo de “garota má” apenas para nos mostrar que ela era qualquer coisa menos isso. Maia tem uma natureza gentil que é inconfundível, mesmo que ela não seja fisicamente o elefante mais gentil. Seus movimentos são exuberantes, mas sua intenção é cooperar e ajudar os que a rodeiam. Depois de sua chegada ao santuário, Maia floresceu exponencialmente.As palmeiras são sua fraqueza. Maia não é exigente com comida, embora ela não goste de melões (o que ainda achamos difícil de acreditar), ela está l onge de ser uma elefanta gulosa mas demonstra claramente que ama comida. Ela é um elefante extremamente cooperativo. Quer fazer o que os tratadores pedem, colaborar e ser um bom elefante. É impossível não rir com sua presença, é uma daquelas elefantas que cria alegria por onde passa. Acreditamos que cada novo elefante irá trazer lições para Maia aprender e que ela as abraçará de todo o coração e continuará a crescer.
Guida é uma preciosidade. Ela é teimosa, um pouco séria e também um pouco brincalhona. Ela adora comer o que o habitat tem para oferecer, mas é muito particular no que ela come. Há um refinamento para quase todas as suas ações – 3 folhas desta árvore, 2 daquela e uma folha de palmeira perfeitamente dobrada. Ela é uma dama. A surpresa mais agradável após sua chegada é que ela é mentalmente muito mais forte do que imaginávamos. Guida rapidamente mostrou na sua chegada ao santuário, que desejava abraçar o mundo ao seu redor. Ela assumiu a liderança, ajudou Maia a trabalhar suas inseguranças e a se alegrarem com suas novas vidas. Ainda há muito mais para a jornada de auto-descoberta de Guida, mas ela sempre permanece confiante em tudo que venha a acontecer em seu caminho, parecendo perceber que, no final, estará tudo bem.
Nos reunimos também com Don Iván Sanches, Diretor do Parque Safári, que acolheu Ramba quando saiu do circo. Don Iván demonstrou estar muito feliz com o fato de que finalmente Ramba poderá desfrutar da companhia de outros elefantes e do espaço natural que somente um santuário pode oferecer. No último dia, nos reunimos no Ministério Público, em Santiago, com a promotora responsável pelo processo de Ramba.
A área que Ramba vai habitar no SEB está pronta - é o mesmo setor onde vivem hoje Maia e Guida. Depois de um longo processo de documentação, sua licença de importação está em andamento no Ibama. Quando emitida, Ramba iniciará seu processo de quarentena de 30 dias no Chile e as autoridades chilenas emitirão sua licença de exportação. Então ela estará pronta para embarcar. E nesse momento nós devemos estar prontos para trazê-la, pois as temperaturas em Rancágua já estão começando a baixar e em final de maio podem chegar a zero durante a madrugada.
Devido a negociaçōes com fornecedores, já conseguimos baixar a estimativa de custo inicial de seu processo de mudança de R$800.000,00 para R$660.000,00. Com essa alteração no orçamento e com a ajuda de vocês, estamos com aproximadamente 70% da meta garantida! Falta pouco, mas ainda precisamos de ajuda para completar o valor necessário. Acesse www.elefantesbrasil.org/ramba, participe e compartilhe!
Para reforçar a campanha, lançamos, em parceria com a UZO, uma coleção de chinelos chamada Elefantes do SEB. Custam 39,90 cada e 40% desse valor é doado ao santuário. Três estampas foram especialmente desenvolvidas pelo talentoso artista plástico Gian Luca Ewbank, também conhecido como Baldacconi - uma para Maia, uma para Guida e uma para Ramba. Com o grande sucesso dessa coleção, a Uzo lançou modelos próprios, e agora são muitas as opções para usar e presentear. Vale a pena conferir, estão lindas!
Pelusa, uma guerreira
Enquanto Ramba nos espera no Chile, Pelusa também nos aguarda, mas em La Plata, na Argentina. Pelusa é uma fêmea asiática de cerca de 46 anos, que vive sozinha no Jardim Botânico de La Plata e que sofre de uma grave infecção nas patas traseiras, resultado de uma vida inteira de imobilidade no cativeiro. Em Junho de 2016 nos reunimos com a Fondation Franz Weber, da Suíça, nossa parceira na América do Sul, com a diretoria do Jardim Botânico, com o Secretário de Ambiente e o Prefeito da Província, para avaliarmos a possibilidade de trasladá-la ao SEB. Desde então, nossa equipe de bem estar de elefantes começou a trabalhar em conjunto com a equipe de tratadores de La Plata em seus cuidados.
O melhor para ela seria poder caminhar na natureza, sobre diferentes substratos e por grandes distâncias. Isso a faria se sentir mais confortável e a ajudaria com o tratamento das patas. Por isso, e também porque ela precisa da companhia de outros de sua especie, o Jardim Botânico decidiu enviá-la para viver no SEB. Para que possa fazer a longa viagem, seguimos monitorando seu progresso, mas a decisão final acontecerá apenas no dia em que estiver pronta para entrar em sua caixa de transporte. Apoiando nosso trabalho, você também ajuda Pelusa a ter uma chance de viver como um elefante novamente.
Maia e Guida, um ano e meio depois
Desde que chegaram ao SEB, as transformações de Maia e Guida foram notáveis. Tomaram consciência de si mesmas, entenderam quem são, do que gostam, entenderam que suas vidas têm um sentido. Cada uma com sua personalidade, a cada dia progridem mais nessa jornada que é a vida em um santuário. Estão certamente preparadas para acolher e dar suporte emocional a Ramba e a outros elefantes, de um modo que apenas eles podem fazer.
Guida é uma preciosidade. Ela é teimosa, um pouco séria e também um pouco brincalhona. Ela adora comer o que o habitat tem para oferecer, mas é muito particular no que ela come. Há um refinamento para quase todas as suas ações – 3 folhas desta árvore, 2 daquela e uma folha de palmeira perfeitamente dobrada. Ela é uma dama. A surpresa mais agradável após sua chegada é que ela é mentalmente muito mais forte do que imaginávamos. Guida rapidamente mostrou na sua chegada ao santuário, que desejava abraçar o mundo ao seu redor. Ela assumiu a liderança, ajudou Maia a trabalhar suas inseguranças e a se alegrarem com suas novas vidas. Ainda há muito mais para a jornada de auto-descoberta de Guida, mas ela sempre permanece confiante em tudo que venha a acontecer em seu caminho, parecendo perceber que, no final, estará tudo bem.
FONTE: mailchi.mp
Chorei
ResponderExcluirVou comprar um chinelo para ajudar