Aproveitar e transformar o local num santuário, né mesmo?
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Exames apontaram indícios de intoxicação por chumbo, arsênio e mercúrio. Ativista brasiliense diz que 'falta segurança' aos animais.
Uma ação popular ajuízada na Vara de Meio Ambiente do Distrito Federal pede à Justiça que proíba, temporariamente, a visitação ao Zoológico de Brasília. O documento de autoria de uma ativista pelos direitos dos animais foi entregue na quarta-feira (21), um dia após a confirmação da causa da morte do elefante Babu. O zoo admitiu a possibilidade de ele ter sido envenenado.
A biópsia emitida pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) apontou a presença de substâncias tóxicas como chumbo, arsênio, mercúrio e elementos cumarínicos – composto químico altamente danoso aos animais.
No texto em que pede a suspensão das visitas ao zoológico, Carolina Albuquerque afirma que o contato próximo entre animais e visitantes "ameaça a segurança e a integridade dos bichos". Além disso, a ação propõe a instalação de câmeras de vigilância e mudanças nos protocolos de limpeza e alimentação nas jaulas.
"As medidas podem ajudar a constranger quem tentar envenenar algum animal."
Nesta quinta (22), o juiz Carlos de Medeiros pediu "prioridade" à audiência para a prestação de esclarecimentos sobre os "graves fatos" indicados na ação. O magistrado disse também que vai analisar o pedido de liminar.
Por meio de nota enviada ao G1, o Jardim Zoológico de Brasília diz que não foi notificado da ação. Na terça (20), a fundação afirmou que exames feitos para averiguar a morte do elefante, em 7 de janeiro, apontaram "fortes indícios de intoxicação provocada por agentes exógenos".
Morte repentina
O elefante Babu, não resistiu a uma parada cardiorrespiratória e morreu na noite de 7 de janeiro passado. A conclusão do exame de necropsia, divulgado mais de 20 dias depois da morte, apontou como causa do óbito uma pancreatite.
Apesar da constatação por meio de exames, a equipe técnica do zoo investigou nos últimos meses como a doença se desenvolveu. Durante as buscas, veterinários fizeram contato com especialistas do Park Nacional Kruger, na África do Sul, na tentativa de descobrir se outros animais da família também desenvolveram a inflamação. Foi de lá que vieram Babu e Belinha - companheira do elefante.
Tratadores disseram que a morte de Babu foi repentina. Os profissionais afirmaram, entretanto, que ele deu sinais de comportamento diferente na manhã da morte, quando passou a ser observado. O elefante vinha recebendo soro e medicação contra a dor e para a proteção do fígado.
O animal chegou ao zoo da capital federal em 1995, com três anos de idade, e nunca havia ficado doente antes de morrer. Ele nasceu na África do Sul e tinha 25 anos. A expectativa de vida para um elefante é de, pelo menos, 60 anos.
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Exames apontaram indícios de intoxicação por chumbo, arsênio e mercúrio. Ativista brasiliense diz que 'falta segurança' aos animais.
Uma ação popular ajuízada na Vara de Meio Ambiente do Distrito Federal pede à Justiça que proíba, temporariamente, a visitação ao Zoológico de Brasília. O documento de autoria de uma ativista pelos direitos dos animais foi entregue na quarta-feira (21), um dia após a confirmação da causa da morte do elefante Babu. O zoo admitiu a possibilidade de ele ter sido envenenado.
A biópsia emitida pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) apontou a presença de substâncias tóxicas como chumbo, arsênio, mercúrio e elementos cumarínicos – composto químico altamente danoso aos animais.
No texto em que pede a suspensão das visitas ao zoológico, Carolina Albuquerque afirma que o contato próximo entre animais e visitantes "ameaça a segurança e a integridade dos bichos". Além disso, a ação propõe a instalação de câmeras de vigilância e mudanças nos protocolos de limpeza e alimentação nas jaulas.
"As medidas podem ajudar a constranger quem tentar envenenar algum animal."
Nesta quinta (22), o juiz Carlos de Medeiros pediu "prioridade" à audiência para a prestação de esclarecimentos sobre os "graves fatos" indicados na ação. O magistrado disse também que vai analisar o pedido de liminar.
Por meio de nota enviada ao G1, o Jardim Zoológico de Brasília diz que não foi notificado da ação. Na terça (20), a fundação afirmou que exames feitos para averiguar a morte do elefante, em 7 de janeiro, apontaram "fortes indícios de intoxicação provocada por agentes exógenos".
Morte repentina
O elefante Babu, não resistiu a uma parada cardiorrespiratória e morreu na noite de 7 de janeiro passado. A conclusão do exame de necropsia, divulgado mais de 20 dias depois da morte, apontou como causa do óbito uma pancreatite.
Apesar da constatação por meio de exames, a equipe técnica do zoo investigou nos últimos meses como a doença se desenvolveu. Durante as buscas, veterinários fizeram contato com especialistas do Park Nacional Kruger, na África do Sul, na tentativa de descobrir se outros animais da família também desenvolveram a inflamação. Foi de lá que vieram Babu e Belinha - companheira do elefante.
Tratadores disseram que a morte de Babu foi repentina. Os profissionais afirmaram, entretanto, que ele deu sinais de comportamento diferente na manhã da morte, quando passou a ser observado. O elefante vinha recebendo soro e medicação contra a dor e para a proteção do fígado.
O animal chegou ao zoo da capital federal em 1995, com três anos de idade, e nunca havia ficado doente antes de morrer. Ele nasceu na África do Sul e tinha 25 anos. A expectativa de vida para um elefante é de, pelo menos, 60 anos.
FONTE: G1
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