Adoro ler estas matérias!!!!! kkkkkk....
----------
Pesquisar informações nas fezes ajudará os cientistas a encontrar um método não invasivo de análise
Um grupo de pesquisadores descobriu que observar as fezes de zebras selvagens é uma boa forma de compreender mais sobre suas condições nervosas, descobrindo se estão estressadas. Agora, informações relacionadas
ao cocô desses animais estão sendo utilizadas para maior compreensão sobre seu bem-estar.
"Cocô nos permite entrar no interior do animal. Eu sempre digo que o cocô não pode mentir para mim", afirma Rachel Santymire, diretora do centro Davee para Epidemiologia e Endocrinologia no Lincoln Park Zoo, em Chicago, de acordo com o Smithsonian.com.
O interesse em estudar as fezes do animal surgiu após a espécie mais comum de zebra sofrer com ataques predatórios e até mesmo riscos de extinção, já que e teve seu habitat alterado com o decorrer dos anos.
Agora os biólogos estão analisando hormônios presentes no escremento do animal que indicam altos níveis de estresse para acompanhar o sucesso dos esforços feitos para a conservação da espécie. Os hormônios glucocorticóides ajudam nas respostas ao estresse do animal, determinando se vão lutar ou fugir de um possível predador. Vale lembrar que a substância também pode ser encontrada na pele, unhas e cabelos e na maioria dos outros mamíferos (inclusive nos seres humanos).
Pesquisar informações nas fezes dos bichos é revolucionário, já que é um método não invasivo e as matérias-primas são fáceis de encontrar.
Hoje, existem entre 4 mil e 5 mil zebras na natureza, divididas em 75 populações diferentes — muto graças ao Parque Nacional Mountain Zebra, na África do Sul, destinado a proteger algumas das últimas savanas restantes no sul do país. Mas cerca de 95% desses animais são parentes de uma das três populações que sobreviveram aos tempos difíceis do século 20, o que significa que eles têm baixa diversidade genética e podem ser mais facilmente eliminados por alguma doença.
Sobre a reitrodução de alguns indivíduos da espécie na natureza, os cientistas têm ressalvas. A mudança climática pode complicar ainda mais o problema, pois está causando menos chuvas, o que pode afetar o habitat adequado para as zebras. "É notável que é no seu habitat ideal que a zebra da montanha quer estar, e não onde foi deixada", afirma Susanne Shultz, pesquisadora universitária em biologia evolutiva da Universidade de Manchester.
Shultz e seus colegas usaram amostras de cocô para acompanhar o sucesso dos esforços de gerenciamento em tempo real. Desde 2011 eles retiraram seis amostras de seis populações diferentes ao longo de dois anos e então examinaram o microbioma em busca de glucocorticoides e testosterona.
Nas populações que estavam saudáveis, foram encontrados níveis elevados de testosterona somente em época de acasalamento e estresse apenas durante o frio. Já os animais em perigo mostraram mais constantes de testosterona e estresse.
"A inferência é a de que se você tem animais em habitats que não possuem recursos suficientes, você os estressa fisiologicamente. Mas também se a estrutura da população está desequilibrada, isso acrescenta um estresse adicional ", afirma Shultz. A especialista acrescenta que as zebram também sofrem com muita competição masculina, o que pode prejudicar a reprodução da espécie.
----------
Pesquisar informações nas fezes ajudará os cientistas a encontrar um método não invasivo de análise
Um grupo de pesquisadores descobriu que observar as fezes de zebras selvagens é uma boa forma de compreender mais sobre suas condições nervosas, descobrindo se estão estressadas. Agora, informações relacionadas
ao cocô desses animais estão sendo utilizadas para maior compreensão sobre seu bem-estar.
"Cocô nos permite entrar no interior do animal. Eu sempre digo que o cocô não pode mentir para mim", afirma Rachel Santymire, diretora do centro Davee para Epidemiologia e Endocrinologia no Lincoln Park Zoo, em Chicago, de acordo com o Smithsonian.com.
O interesse em estudar as fezes do animal surgiu após a espécie mais comum de zebra sofrer com ataques predatórios e até mesmo riscos de extinção, já que e teve seu habitat alterado com o decorrer dos anos.
Agora os biólogos estão analisando hormônios presentes no escremento do animal que indicam altos níveis de estresse para acompanhar o sucesso dos esforços feitos para a conservação da espécie. Os hormônios glucocorticóides ajudam nas respostas ao estresse do animal, determinando se vão lutar ou fugir de um possível predador. Vale lembrar que a substância também pode ser encontrada na pele, unhas e cabelos e na maioria dos outros mamíferos (inclusive nos seres humanos).
Hoje, existem entre 4 mil e 5 mil zebras na natureza, divididas em 75 populações diferentes — muto graças ao Parque Nacional Mountain Zebra, na África do Sul, destinado a proteger algumas das últimas savanas restantes no sul do país. Mas cerca de 95% desses animais são parentes de uma das três populações que sobreviveram aos tempos difíceis do século 20, o que significa que eles têm baixa diversidade genética e podem ser mais facilmente eliminados por alguma doença.
Sobre a reitrodução de alguns indivíduos da espécie na natureza, os cientistas têm ressalvas. A mudança climática pode complicar ainda mais o problema, pois está causando menos chuvas, o que pode afetar o habitat adequado para as zebras. "É notável que é no seu habitat ideal que a zebra da montanha quer estar, e não onde foi deixada", afirma Susanne Shultz, pesquisadora universitária em biologia evolutiva da Universidade de Manchester.
Shultz e seus colegas usaram amostras de cocô para acompanhar o sucesso dos esforços de gerenciamento em tempo real. Desde 2011 eles retiraram seis amostras de seis populações diferentes ao longo de dois anos e então examinaram o microbioma em busca de glucocorticoides e testosterona.
Nas populações que estavam saudáveis, foram encontrados níveis elevados de testosterona somente em época de acasalamento e estresse apenas durante o frio. Já os animais em perigo mostraram mais constantes de testosterona e estresse.
"A inferência é a de que se você tem animais em habitats que não possuem recursos suficientes, você os estressa fisiologicamente. Mas também se a estrutura da população está desequilibrada, isso acrescenta um estresse adicional ", afirma Shultz. A especialista acrescenta que as zebram também sofrem com muita competição masculina, o que pode prejudicar a reprodução da espécie.
FONTE: revistagalileu
Nenhum comentário:
Postar um comentário