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5/15/2019

Jogar uma moeda pode substituir experimentos com animais?

Adoro ler estas coisas que provam que o uso de animais em pesquisas é obsoleto...... 
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Os pesquisadores de fato jogaram moedas como critério de avaliação dos resultados de vários estudos sobre drogas que alegam proteção contra o derrame: Os resultados do sorteio foram similares aos dos experimentos. 
[Imagem: Sophie Piper et al. - 10.1371/journal.pbio.3000188]

Experimento versus sorteio
Em vez de repetir experimentos em modelos de doença - animais de laboratório geneticamente modificados para simular os sintomas dos humanos - os pesquisadores Sophie Piper e Ulrich Dirnagl, da Universidade de Medicina Charité de Berlim, propõem uma alternativa estarrecedora.

1/18/2018

Pesquisa substitui uso de animais por material descartado em cirurgia plástica

Olha que interessante.....  eu sempre digo que quando se quer,  tudo é possível dentro do uso de animais em pesquisa....
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Os efeitos da radiação ultravioleta (UV) sobre o tecido cutâneo são bem conhecidos da ciência e da indústria de cosméticos. Já existe no mercado uma ampla gama de produtos que atuam como uma barreira química contra esses raios solares, prevenindo o câncer de pele e o envelhecimento precoce.

Agora, os cientistas buscam compreender melhor as alterações estruturais sofridas pela pele exposta à radiação infravermelha (IV-A) –
que é sentida na forma de calor e tem como fonte não apenas o sol, mas também objetos domésticos como ferro de passar roupas e secador de cabelos.

Para estudar os danos provocados pela radiação infravermelha A, uma empresa especializada na condução de estudos clínicos na área de cosmética, a Kosmoscience, desenvolve metodologia alternativa aos testes feitos com animais utilizando fragmentos de pele humana provenientes de cirurgias plásticas eletivas. A pesquisa conta com o apoio do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) e encerrou a Fase 1, de viabilidade técnica.

Segundo a farmacologista Samara Eberlin, responsável pela pesquisa, o objetivo da Kosmoscience ao avaliar os efeitos deletérios da radiação IV-A sobre os fragmentos de pele é validar o uso desse material alternativo para testes de eficácia de produtos protetores.

Ela explica que com o advento da política dos 3R (“Replace, Refine and Reduce”) – que visa substituir e reduzir o número de animais usados em pesquisa – a avaliação da segurança e eficácia cosmética ficou restrita aos ensaios in vitro (cultura de células) e aos testes clínicos, realizados em seres humanos.

“No entanto, nem sempre os danos reais de um agente agressor ou os benefícios de um tratamento observados nas culturas celulares podem ser extrapolados diretamente para a condição real de uso”, disse a pesquisadora. Nesse cenário, o estudo em pele ex vivo tornou-se uma ferramenta valiosa para cobrir a lacuna deixada pelos testes em animais.

Os fragmentos de pele utilizados na pesquisa são excedentes de cirurgias plásticas, obtidos após consentimento dos pacientes e aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. E não há falta desse tipo de material. O Brasil é o segundo colocado no ranking mundial de cirurgia plástica, segundo dados divulgados pela International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS) em junho de 2017. “Um material que iria para o lixo é doado para pesquisa”, disse Samara.

Segundo ela, embora nenhum teste de laboratório possa substituir por completo o que ocorre em uma situação real, o fragmento recém-obtido da cirurgia plástica é o modelo mais próximo. “Depois de removida, a pele apresenta viabilidade tecidual de 7 a 10 dias em cultura. As principais alterações relacionadas ao envelhecimento, pigmentação e resposta inflamatória, dentre outras, podem ser mensuradas nesse sistema”, disse.

Eberlin e os biólogos Michelle Sabrina da Silva e Gustavo Facchini já conseguiram obter resultados que demonstram os efeitos nocivos que a radiação IV-A pode causar ao tecido cutâneo, como aceleração dos processos de envelhecimento, morte celular e enfraquecimento de mecanismos fisiológicos envolvidos no reparo tecidual.

“Os resultados são preliminares, mas indicam que a radiação infravermelha produz alterações no metabolismo normal da pele, podendo causar desde alterações estéticas até malformações malignas”, disse Samara. Ela explica que a radiação IV é mais penetrante que a ultravioleta; atinge as camadas mais profundas da pele, gerando estresse oxidativo e promovendo danos ao DNA. Por isso, alguns fotoprotetores já estão incluindo antioxidantes na formulação. Mas ainda é necessário obter mais dados sobre os mecanismos de ação da radiação IV e a concentração ideal dos antioxidantes.

FONTE: planetauniversitario

11/11/2017

Governo anuncia ganhadores de prêmio sobre substituição de animais em pesquisas

Uma das coisas que eu iria fazer na continuidade do meu convênio com a Prefeitura em 2000 era premiar aos pesquisadores que trabalhassem nas técnicas substitutivas de animais na pesquisa científica. Mas, que bom que a coisa tomou uma dimensão maior e adequada. Vou morrer feliz porque é por aí mesmo!!!!! 
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O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) anunciou hoje (10) os ganhadores da primeira edição do Prêmio MCTIC de Métodos Alternativos, criado para estimular a pesquisa científica e o desenvolvimento de métodos alternativos à experimentação animal. O resultado prático dos projetos selecionados deve promover a redução no uso dos animais em pesquisas, substituindo-os por alternativas sempre que possível.

Composta por representantes do ministério, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e do Grupo Boticário, a comissão organizadora levou em conta critérios técnicos e a originalidade dos trabalhos inscritos, que tinham que estar alinhados ao chamado Princípio dos 3Rs: redução, refinamento e substituição (na sigla em inglês).

De um total de 83 trabalhos apresentados por estudantes de pós-graduação e profissionais que já atuam com métodos alternativos à experimentação animal em atividades de pesquisa e ensino, 78 foram pré-selecionados, sendo 50 na categoria Produção Acadêmica e outros 28 em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação.


Na categoria Produção Acadêmica, o primeiro lugar ficou com a química Rafaella Regina Alves Peixoto, estudante de pós-doutorado na Universidade de Oviedo, na Espanha. A segunda posição foi concedida ao farmacêutico Michael González-Durruthy, pesquisador do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), enquanto o terceiro lugar coube à bióloga Maria José Alves da Rocha, professora na Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto.

Já na categoria Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, o vencedor foi o engenheiro de telecomunicações Hideraldo Brasiel de Filippo. A segunda colocação ficou com o médico veterinário Silvio Henrique de Freitas, professor da Universidade de Cuiabá (Unic). Em terceiro lugar ficou o farmacêutico Artur Christian Garcia da Silva, mestrando da Universidade Federal de Goiás (UFG).

A cerimônia de premiação está marcada para o dia 29 de novembro, com a presença do ministro Gilberto Kassab. Os primeiros colocados de cada categoria serão premiados com R$ 15 mil. Os segundos colocados receberão R$ 7 mil. Já os terceiros ganharão R$ 3 mil..

Fonte: EBC

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