Adoro saber de casos assim.... Mostra que nossos funcionários públicos são emotivos e que tem um coração batendo forte.... Axé, capitã Ana Carla!!!!
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Ainda filhote, Benjamin caiu em fossa com 25 m de profundidade. 'Virou meu filho', afirma a militar.
Quando se pensa no Corpo de Bombeiros, as primeiras coisas que vêm à mente são o combate a incêndio ou resgates em grandes desastres. Mas também fazem parte da rotina deles os resgates de animais de estimação presos em árvores ou buracos.
E nessas operações de socorro pode até surgir uma amizade inesperada. Foi o que aconteceu com a capitã Ana Carla Lima. No ano passado, ela participou do resgate de um gatinho que caiu em uma fossa na parte alta de Maceió. Ela acabou adotando o bichano, que ganhou o nome de Benjamin.
“Eu estava em serviço no dia 28 de março de 2017, e a gente recebeu um chamado de ocorrência à tarde, de um gato que tinha caído em uma fossa. O buraco tinha entre 20 e 25 metros de profundidade. Quase não dava para ver direito, mas dava pra ouvir o miado dele”, relata a militar.
Para resgatar o gatinho, foi preciso jogar cordas dentro do buraco, e descer em uma espécie de rapel. Depois que ele foi trazido de volta à superfície, sem ferimentos, foi colocado nos braços de Ana Carla.
“A mulher que nos acionou contou que ele seguiu a irmã dela, as duas deram comida, mas não queriam ficar com ele. E era perigoso deixá-lo solto, porque o local era perto de uma rodovia e ele poderia ser atropelado”, conta a capitã.
Benjamin foi levado para o quartel. A capitã começou a pensar em como arranjar um lar para o animal, já que relutava em levá-lo para sua própria casa.
“Eu tinha me mudado recentemente, estava morando em um apartamento, móveis novos, tudo novo. Não levaria um gato para arranhar minha cortina e meu sofá”, brinca.
Uma amiga sugeriu então que Ana Carla levasse o gato para casa e passasse uma semana com ele, como teste. Caso não desse certo, ela tinha outro lugar para levá-lo.
“Eu disse que não daria certo, mas fiz o que ela falou. Fiquei uma semana com ele e me apaixonei. Faz um ano que ele está comigo. Ele é muito grande, super esperto, super carinhoso. É uma alegria, e virou meu filho. Eu brinco que, com aquela queda, ele perdeu duas vidas. Agora só tem cinco”, conta rindo.
O Benjamin tinha apenas dois meses quando entrou na vida da capitã. Em dezembro do ano passado, ele passou a ter a companhia de Celeste, que também foi adotada aos dois meses de vida. Hoje, eles são os melhores amigos e vivem posando juntos para fotos.
Resgate
Só neste ano, os bombeiros realizaram 15 resgates de gatos em todo o estado. A capitã explica que é comum esses bichinhos ficarem presos em algum lugar. “À vezes eles entram nos lugares e não conseguem sair, ou descer, ficam assustados e presos. Aí as pessoas nos chamam”.
No interior, as brechas que existem entre as casas viram verdadeiras armadilhas para os animais de estimação.
“Quem tiver a casa assim, nesse tipo de situação, é bom tentar fechar, tanto em cima quanto pela frente, pois é certo que o animal vai cair. Já tivemos casos de cachorros em espaços que a gente nem imaginava que podia caber. Algumas vezes o animal morre, sem conseguir sair, e a gente teve que quebrar a parede dentro da casa para fazer a remoção. E não só filhotes, mas até animais grandes”, conclui a capitã.
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Ainda filhote, Benjamin caiu em fossa com 25 m de profundidade. 'Virou meu filho', afirma a militar.
Quando se pensa no Corpo de Bombeiros, as primeiras coisas que vêm à mente são o combate a incêndio ou resgates em grandes desastres. Mas também fazem parte da rotina deles os resgates de animais de estimação presos em árvores ou buracos.
E nessas operações de socorro pode até surgir uma amizade inesperada. Foi o que aconteceu com a capitã Ana Carla Lima. No ano passado, ela participou do resgate de um gatinho que caiu em uma fossa na parte alta de Maceió. Ela acabou adotando o bichano, que ganhou o nome de Benjamin.
“Eu estava em serviço no dia 28 de março de 2017, e a gente recebeu um chamado de ocorrência à tarde, de um gato que tinha caído em uma fossa. O buraco tinha entre 20 e 25 metros de profundidade. Quase não dava para ver direito, mas dava pra ouvir o miado dele”, relata a militar.
Para resgatar o gatinho, foi preciso jogar cordas dentro do buraco, e descer em uma espécie de rapel. Depois que ele foi trazido de volta à superfície, sem ferimentos, foi colocado nos braços de Ana Carla.
“A mulher que nos acionou contou que ele seguiu a irmã dela, as duas deram comida, mas não queriam ficar com ele. E era perigoso deixá-lo solto, porque o local era perto de uma rodovia e ele poderia ser atropelado”, conta a capitã.
Benjamin foi levado para o quartel. A capitã começou a pensar em como arranjar um lar para o animal, já que relutava em levá-lo para sua própria casa.
“Eu tinha me mudado recentemente, estava morando em um apartamento, móveis novos, tudo novo. Não levaria um gato para arranhar minha cortina e meu sofá”, brinca.
Uma amiga sugeriu então que Ana Carla levasse o gato para casa e passasse uma semana com ele, como teste. Caso não desse certo, ela tinha outro lugar para levá-lo.
“Eu disse que não daria certo, mas fiz o que ela falou. Fiquei uma semana com ele e me apaixonei. Faz um ano que ele está comigo. Ele é muito grande, super esperto, super carinhoso. É uma alegria, e virou meu filho. Eu brinco que, com aquela queda, ele perdeu duas vidas. Agora só tem cinco”, conta rindo.
O Benjamin tinha apenas dois meses quando entrou na vida da capitã. Em dezembro do ano passado, ele passou a ter a companhia de Celeste, que também foi adotada aos dois meses de vida. Hoje, eles são os melhores amigos e vivem posando juntos para fotos.
Resgate
Só neste ano, os bombeiros realizaram 15 resgates de gatos em todo o estado. A capitã explica que é comum esses bichinhos ficarem presos em algum lugar. “À vezes eles entram nos lugares e não conseguem sair, ou descer, ficam assustados e presos. Aí as pessoas nos chamam”.
No interior, as brechas que existem entre as casas viram verdadeiras armadilhas para os animais de estimação.
FONTE: G1