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5/09/2018

EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL: Animais não servem como modelo para doenças humanas

Gosto de ler estes artigos porque, literalmente, eles comprovam que os animais não devem ser modelos para doenças humanas. Esta cientista usou centenas de animais diversos para nada. Um outro pesquisador usou humanos e ao final vejam como encerra a matéria..... Aliás, só transcrevi a parte que fala sobre a pesquisa com animais.... Agora me diz: o hipotálamo dos animais ficam localizados no mesmo local dos humanos? funcionam com as mesmas características? enfim, dá pra confiar numa pesquisa desta? 
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Como estimular o cérebro a combater a obesidade
Desde os anos 40, experimentos em animais demonstram que provocar uma lesão cirúrgica ou por radiofrequência no hipotálamo altera o hábito alimentar. Os bichos passam a comer sem parar ou se tornam totalmente desinteressados pela comida. Em humanos, não se deseja uma coisa nem outra. Daí a necessidade de encontrar uma forma menos radical de agir sobre o hipotálamo.

Em animais, a hipótese se confirmou. A estimulação do hipotálamo com o eletrodo provoca aumento do consumo energético mesmo que eles continuem ingerindo a mesma quantidade de comida. Alessandra estudou os efeitos do eletrodo em porcos. Os animais foram separados em dois grupos. O eletrodo foi implantado no cérebro de todos, mas a estimulação só foi ligada em um dos grupos.

Os pesquisadores ofereceram o dobro da quantidade de ração que os animais precisam para viver. Todos, exceto um, comeram tudo. Se mais comida fosse colocada à disposição deles, provavelmente eles continuariam comendo. Exatamente o que acontece com as pessoas que exageram na comida.

O mais interessante do estudo com os porcos: mesmo sem modificar a ingestão alimentar, os cientistas conseguiram alterar o gasto calórico. Ou seja: o eletrodo acelera o metabolismo. “Os animais que receberam a estimulação ganharam menos da metade do peso do outro grupo”, diz Alessandra.

Num outro estudo,  com macacos, o grupo estimulou o hipotálamo com parâmetros elétricos diferentes dos que serão usados em humanos. Com isso, observou que era possível alterar até mesmo a preferência alimentar dos animais. Quando o eletrodo era ligado ou desligado, eles escolhiam comer frutas ou biscoitos.

No ano passado, pesquisadores da Universidade West Virgínia publicaram um trabalho feito com três pacientes obesos. Eles receberam o eletrodo numa área do hipotálamo diferente daquela que será estimulada por Alessandra.

Os cientistas concluíram que o método é seguro, mas os voluntários não tiveram perda de peso expressiva. “Acho que não deu certo porque eles variaram um pouco o local que escolheram para estimular. Qualquer variação pode comprometer os resultados”, diz.

Há outra hipótese: esse sofisticado sistema de fome e saciedade é fundamental para a preservação da espécie humana. Será que ao notar uma alteração no padrão de gasto calórico ele rapidamente se reorganiza para voltar a poupar energia?

Nossa capacidade de acumular energia em forma de gordura garantiu a sobrevivência da espécie no tempo das cavernas e nos milênios de frio e miséria que vieram depois. Nas poucas últimas décadas, o que era vantagem evolutiva se tornou desvantagem no mundo ocidental. Talvez seja mais fácil mudar o ambiente do que convencer o cérebro a alterar o que deu certo durante tanto tempo.

Fonte: Época/Globo

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