Acho as formigas um bicho incrível.... Como sou toda organizada, adoro ver estes bichinhos.... Aqui em casa ninguém pode ignorar (ou até matar) uma formiga..... Dou um xilique!!!!! -----------------
Seis patas, duas antenas. As formigas parecem ser animais simples, mas debaixo da terra escondem estruturas complexas e inteligentes. Quem tem formigueiros
Eu fico impressionada com a arrogância dos humanos quando se sentem o máximo da criação neste planeta..... Uma pequenina formiga da aula de sobrevivência que jamais teríamos como fazê-lo.... ------------
Mesmo sem nenhum inseto responsável, as formigas-correição trabalham coletivamente para construir pontes usando seus corpos a fim de se locomover pela selva.
Uma nova pesquisa americana revelou as regras matemáticas simples que levam a esse comportamento grupal complexo.
Um artigo sobre as descobertas foi publicado na revista Journal of Theorical Biology, incluindo membros do Instituto de Tecnologia de Nova Jérsei, Universidade Harvard, Universidade de Scranton e Universidade James Madison.
O segredo logístico
As formigas-correição formam colônias com milhões de indivíduos, mas não têm casa permanente. Elas vivem atravessando a selva todas as noites em busca de novos locais de alimentação. Ao longo do caminho, realizam cálculos logísticos para se locomover, incluindo construir pontes com seus próprios corpos.
Os insetos gerenciam essa coordenação sem nenhum líder e com recursos cognitivos mínimos – cada formiga é praticamente cega e tem um cérebro minúsculo incapaz de entender esse elaborado movimento coletivo.
Regra número um
Quando formigas em marcha encontram uma lacuna no seu caminho, elas diminuem o passo. O resto da colônia vem atropelando os indivíduos parados. Neste ponto, conforme explica um dos autores do estudo, Simon Garnier, diretor do Swarm Lab do Instituto de Tecnologia de Nova Jérsei, duas regras simples tomam lugar.
A primeira delas diz às formigas paradas que elas devem permanecer assim, afinal de contas, outras formigas estão andando pelas suas costas. Se alguém passasse por cima de você, você também provavelmente não se mexeria. Este mesmo processo se repete nas outras formigas: quando passam a primeira e se deparam com o buraco, elas também congelam e são “pisoteadas” por insetos vindo atrás. Desta forma, as formigas constroem uma ponte longa o suficiente para abranger qualquer espaço a sua frente.
Regra número dois
O comportamento não é tão simples assim, no entanto. Considere um obstáculo em V na frente das formigas: elas têm a possibilidade de contorná-lo, mas percorrer todo o caminho pode ser cansativo demais. Construir uma ponte na parte mais larga da lacuna minimizaria a distância, só que elas nem sempre fazem isso – podem percorrer um pedaço do caminho e criar uma ponte menor, por exemplo. Isso sugere que algum outro fator desempenha um papel nesse cálculo inconsciente.
As formigas presas na “ponte” não estão disponíveis para outras tarefas. A qualquer momento em uma marcha, uma colônia pode manter 40 a 50 pontes, formada com uma a 50 formigas. Isso significa que até 20% da colônia pode ficar “presa” em pontes a cada vez. Neste ponto, uma rota mais curta não vale a pena se muitas formigas são necessárias para criar uma ponte mais longa.
Só que as formigas não têm ideia de quantas das suas companheiras de colônia estão livres. E é aí que a segunda regra entra. À medida que as formigas individuais formam pontes, elas criam uma “sensibilidade” por serem pisoteadas. Quando o tráfego sobre suas costas diminui – talvez porque muitas outras formigas estão ocupadas construindo outras pontes -, a formiga descongela e retorna à marcha.
Comportamento evoluído que ainda não conseguimos emular
Com base nas observações dessas formigas na selva panamenha em 2014, os pesquisadores criaram um modelo que quantifica a sensibilidade dos insetos ao trânsito em cima deles, e prevê quando uma colônia vai superar um obstáculo e decidir, em certo sentido, que é melhor dar a volta em vez de criar uma ponte.
A evolução aparentemente equipou esses animais com os “algoritmos” certos para agir coletivamente da melhor forma possível.
Muitos pesquisadores trabalhando no desenvolvimento de robôs têm dificuldade em criar tais algoritmos que permitirão que suas máquinas realizem feitos semelhantes. Esse estudo pode ajudá-los; de qualquer forma, a natureza parece estar muito à frente da tecnologia nesse quesito, cumprindo tarefas de forma mais confiável e a um menor custo.
Por fim, é muito possível que existam mais comportamentos inexplorados envolvidos nesse processo do que essas duas regras simples. “Nós descrevemos as formigas como simples, mas nem entendemos direito o que elas estão fazendo. Sim, elas são simples, mas talvez não sejam tão simples quanto pensamos”, opinou Melvin Gauci, pesquisador da Universidade Harvard, que estuda robotização coletiva.
Gente do Céu, olha que espetáculo.... ---------
Segundo um estudo publicado na revista Proceedings of the Royal Society B, algumas formigas socorrem suas companheiras feridas em operações de caça. O comportamento reduz de 80% para 10% a mortalidade dos insetos
As formigas africanas matabele socorrem as companheiras feridas nas operações de caça e cuidam delas até que recuperem totalmente a saúde - aponta um estudo publicado nesta quarta-feira (14/2), que mostrou aspectos "assombrosos" do comportamento animal.
Depois de evacuar as companheiras feridas dos campos de batalha e levá-las para o ninho, as formigas atuam como equipes médicas, reunindo-se em torno dos pacientes para lamber seus ferimentos de forma "intensa", relata um estudo publicado na revista "Proceedings of the Royal Society B".
Esse comportamento reduz de 80% para 10% a mortalidade das formigas-soldado feridas, observam os pesquisadores.
"Isso não se faz por meio do autocuidado, que é algo conhecido por muitos animais, mas mediante um tratamento feito por outros, que, lambendo intensamente a ferida, impedem que haja uma infecção", explicou o coautor do estudo Erik Frank, concluído pela Universidade de Lausanne, na Suíça.
Uma das maiores espécies que existem, essas formigas são guerreiras ferozes e atacam inclusive humanos com sua mordida. Descobertas
Esses insetos, que levam o nome da aguerrida tribo da África meridional, caçam cupins, que são animais maiores do que elas, atacando os lugares onde se alimentam em colunas de 200 a 600 indivíduos.
Este método leva à baixa de muitas formigas, que, com frequência, perdem suas extremidades pelas mordidas dos cupins.
"Depois da batalha, as formigas feridas pedem ajuda com feromônios", explicou Frank.
As "socorristas" usam suas desenvolvidas mandíbulas para recolher as feridas e arrastá-las para o ninho para serem tratadas.
Ainda mais impressionante é que as guerreiras que estão gravemente feridas - por exemplo, insetos que perderam cinco, ou seis, pernas - fazem um sinal para os membros da equipe de resgate para que não percam tempo com elas.
Para a Universidade de Wurtzburgo essa descoberta gera vários questionamentos, considerando essas revelações como "assombrosas".
"Como as formigas sabem exatamente onde tem uma companheira ferida? Como sabem quando deixar de atender as feridas? O tratamento é meramente preventivo, ou é algo terapêutico, depois que a infecção se instalou?", questionou a instituição.
Gente do Céu, quando eu falo da superioridade dos animais que já nascem sabendo de tudo não é à toa.... Olha que matéria espetacular!!!! showzaço!!!!
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Pequenas Grandes Criaturas: micro engenheiras
Renato Cunha mostra como as formigas constroem edificações altamente sofisticadas, inteligentes e sustentáveis, com recursos capazes de cultivar o próprio alimento e eliminar o lixo tóxico dos seus formigueiros.