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4/08/2018

Risco de febre amarela suspende reintrodução de macacos à natureza

Foi a melhor medida. Soltar os bichos para eles serem massacrados por estes humanos filhos do capeta!!!!
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Medida foi tomada depois da morte de muitos animais e também por causa do risco de agressão por parte da população

A Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) da cidade de São Paulo suspendeu por tempo indeterminado a programação de soltura de macacos. O objetivo é evitar que os animais sejam contaminados com o vírus da febre amarela.

Atualmente, estão sob os cuidados no Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres (Cemacas) da prefeitura um sauá, 9 macacos-prego, 26 bugios e cerca de 40 saguis, do tufo-branco, do tufo-preto e híbridos. Um raro sagui-da-serra-escuro chegou ao Centro com a doença e morreu logo em seguida.

O lugar costuma receber primatas vítimas de atropelamento, eletrocutados e filhotes órfãos. Contudo, de abril do ano passado para cá, o número de doentes com febre amarela aumentou e a conclusão que se chegou é que seria mais prudente mantê-los nos recintos, até que a reintrodução na natureza seja mais segura.

A chegada de saguis muito mansos é um indicativo de que muitas pessoas que criavam esses animais de forma ilegal soltaram os animais sem qualquer critério. Com medo, pessoas que moram próximas à residências que abrigavam macacos de forma criminosa, começaram a denunciar vizinhos e isso também gerou uma soltura sem o acompanhamento adequado.

Além disso, alguns macacos apareceram no Centro com ferimentos na cabeça, o que levanta a suspeita de que foram alvo de agressões. "Essa suspensão é para garantir a segurança dos animais”, afirma Juliana Summa, diretora da Divisão de Fauna Silvestre da Administração paulistana.

“Não vamos soltar nenhum macaco sem antes ter a certeza de que eles não vão morrer lá fora".
Os animais estão em espaços com telas-mosquiteiro, o que diminui a possibilidade de contato com o mosquito transmissor. Para manter o controle da população de primatas que já existe no Centro, os macacos que chegam ao Cemacas ficam isolados por cerca de 20 dias antes de se juntarem aos outros. “Sempre é importante ressaltar que o macaco é o sentinela e não o transmissor da doença”, reforça Juliana.

O risco da reintrodução
A diretora da Divisão de Fauna Silvestre da prefeitura de São Paulo lembra que, no ano passado, uma fêmea foi solta na Zona Norte da cidade e acabou morrendo com a doença. Em janeiro desse ano, uma fêmea de bugio que estava há 8 anos confinada foi solta com dois filhotes - um macho e uma fêmea - na Ilha do Bororé, na Zona Sul da Capital. Binha, como era conhecida, recebeu um microchip de identificação e logo a equipe do Cemacas percebeu a sua rápida ambientação e relação com outros bugios na mata. Mas no final do mesmo mês, o grupo recebeu uma fêmea morta. Era Binha, que contraiu a febre amarela.

FONTE: G1

3/04/2018

Matança de macacos é tema de audiência pública na Alerj

Com isto, o Brasil entrou para o grupo dos países que possuem um povo bárbaro já que foi publicado na maioria dos jornais do mundo.... Lamentável!!!!
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Mais de 300 animais foram encontrados mortos no estado em menos de dois meses; primatas não transmitem febre amarela, alerta campanha

Seis macacos foram encontrados mortos por dia no estado do Rio este ano. Ao todo, já são 325 animais mortos nos primeiros 52 dias de 2018, destes 170 foram recolhidos apenas na capital fluminense. A maior parte é vítima de agressão humana, como espancamento e envenenamento.

Para a Vigilância Sanitária, os animais estão sendo vítimas de um massacre impulsionado pelo medo do avanço da febre amarela no estado. Porém, o órgão alerta que “o macaco não é só vítima, mas um grande aliado no combate à doença”. Este é o tema da campanha lançada pela instituição para tentar sensibilizar a população sobre a matança dos primatas.

O número de animais encontrados mortos entre 1º de janeiro e 21 de fevereiro deste ano já ultrapassou o total registrado durante o primeiro semestre de 2017. A matança dos animais tem preocupado as autoridades e é tema de uma audiência pública realizada nesta quarta-feira (28), na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio).

O assunto será debatido pela Comissão Especial de Defesa, Proteção e Direito dos Animais da Alerj, com participação de integrantes da Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses da Prefeitura do Rio, além de representantes de ONGs de proteção aos animais e pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

O presidente da comissão, deputado Carlos Osorio (PSDB), destacou que matar animais silvestres é crime.

— Existe legislação em vigor, tanto federal, quanto estadual que pune a matança de animais da nossa fauna silvestre. Existem espécies em extinção que estão sendo atacadas por falta de informação. Os macacos são tão vítimas quanto os humanos e não transmitem a febre amarela — alertou o parlamentar.

Os macacos, segundo a Vigilância Sanitária, são fundamentais para o monitoramento da febre amarela. A identificação de um animal doente indica em quais áreas o vírus está circulando. Porém, se a matança de primatas continuar, não haverá animais para serem monitorados, dificultando o controle e combate à doença.

De acordo com a Vigilância Sanitária, ainda não foram encontrados animais contaminados no município do Rio. O último balanço da Secretaria Estadual de Saúde, divulgado nesta terça-feira (27), registrava 99 casos da doença no estado, com confirmação de 44 óbitos. O mesmo informe indicava ainda a confirmação de nove primatas por febre amarela.

A campanha da Vigilância Sanitária orienta que as pessoas não toquem em animais encontrados mortos e “acionem os técnicos da área de zoonoses do órgão, por meio da central de atendimento 1746”.

FONTE: R7

2/25/2018

Macacos encontrados no DF e em GO não morreram por febre amarela

Agora virou terrorismo... Qualquer macaco morto é febre amarela.... Minha nossa!!!!!
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Segundo os primeiros laudos, os animais morreram de parasitas, toxoplasmose transmitida por gatos, pneumonia e infecções

A Universidade de Brasília (UnB) concluiu que 79 dos 83 macacos encontrados mortos no Distrito Federal e em Goiás não foram vítimas de febre amarela. Em 38 dos casos, os especialistas descobriram que os animais morreram de, pelo menos, cinco doenças, segundo o Laboratório Regional de Diagnóstico para Febre Amarela em Primatas não Humanos, sediado no Hospital Veterinário de Pequenos Animais da UnB.

Os primeiros laudos mostram que os animais vieram a óbito por conta de parasitas, toxoplasmose transmitida por gatos, pneumonia e infecções. Há, ainda, mortes por choques elétricos, traumatismos e complicações no parto. Do total, oitos macacos tiveram a causa da morte indeterminada. Quatro ainda devem passar por análise laboratorial.

O professor de patologia veterinária Márcio Botelho coordena os trabalhos do laboratório. Segundo ele, no fim desta semana a universidade deve apresentar um novo panorama da situação. Serão atualizados o número de macacos encontrados mortos e as respectivas causas. "Fizemos muitos exames. Em breve teremos mais dados contabilizados. As amostras foram lidas e interpretadas. Aguardamos apenas a digitação dos laudos", destaca o especialista.

Botelho ressalta, também, que os resultados trazem segurança aos brasilienses e goianos, já que não foi confirmada a circulação do vírus da febre amarela nas regiões. "Quando os macacos morrem com a doença, sabemos que o vírus da febre amarela está circulando. Isso baliza as ações de vigilância. Há uma preocupação extrema com o macaco, mas ele é tão vítima quanto o ser humano. A morte dele nos alerta para interromper a transmissão", destaca.

Referência no diagnóstico
O DF é referência no diagnóstico de febre amarela em primatas encontrados em Goiás, Mato Grosso e Tocantins. Antes as análises eram feitas no Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará, e levavam até oito meses para ficarem prontas. Hoje, os diagnósticos não levam mais que 15 dias. Isso aumentou o poder de reação a um surto, por exemplo.

Desde 2000, a Secretaria de Saúde estuda as causas das mortes de primatas no DF. Em 2016, a pasta recolheu 56 macacos mortos. Em 2017, foram 155 casos — nenhum com o vírus da febre amarela. Este ano, pelo menos 10 cidades do DF registraram óbitos de primatas. Park Way, com quatro animais encontrados, e Águas Claras, com três, lideram a lista.

O Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Primatologia (SBP) alertam que os macacos, assim como os seres humanos, são vítimas da doença. No ciclo silvestre da febre amarela, os macacos são os principais hospedeiros do vírus — a doença é transmitida pelos mosquitos Sabethes e Haemagogus. Os primatas servem como guias para a elaboração de ações de prevenção da febre amarela. Matar animais é considerado crime ambiental pelo artigo 29 da Lei n° 9.605/98. A pena chega a um ano de prisão e pagamento de multa de R$ 5 mil.

Casos em humanos 
O mais recente balanço do Ministério da Saúde, divulgado em 7 de fevereiro, destaca 353 casos confirmados de febre amarela e 98 mortes pela doença. O DF, segundo dados do Ministério da Saúde, notificou 33 casos suspeitos, descartou 19, 13 continuam em investigação e um caso que evoluiu para morte do paciente foi confirmada.

O estado que apresentou o maior número de casos confirmados até o momento foi São Paulo, com 161, seguido de Minas Gerais (157) e Rio de Janeiro (34). Quanto aos óbitos, Minas está à frente com 44, depois São Paulo (41) e Rio de Janeiro (12). 

FONTE: correiobraziliense

2/14/2018

Ataque contra macacos coloca o Brasil como um povo cruel e assassino

Cidadãos brasileiros fizeram o Rio de Janeiro entrar nas manchetes internacionais como se fossemos um bando de selvagens.... Aliás, fomos tomando tais atitudes inaceitáveis.... Sinto vergonha!!!!! Estes tais "serumanos" do capeta!!!!!
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Moradores locais espancaram e mataram dezenas de macacos no Rio de Janeiro depois de acreditar erroneamente que os animais espalham febre amarela para humanos.

Dezenas de macacos no Rio de Janeiro foram mortos na tentativa de parar a propagação da febre amarela. Moradores, acreditando erroneamente que os animais podem espalhar febre amarela para humanos, se tornaram culpados pelo aumento de assassinatos.

Apenas este ano, 238 macacos foram encontrados mortos no estado do Rio, em comparação com 602 em 2017, disse o serviço de saneamento da cidade, lançando uma campanha contra os assassinatos. Destes, 69 por cento mostraram sinais de agressão humana, principalmente sendo espancados até a morte e alguns envenenados. No ano passado, a proporção encontrada pelos seres humanos foi de 40%. O resto morreu por causas naturais.

Os números da febre amarela cresceram em partes do Brasil, causando 25 mortes no estado do Rio desde o início do ano. O governo lançou um programa de vacinação em massa, mas não tem vacina suficiente para dar a todos a dose completa e vitalícia. Os corpos dos macacos são coletados em um laboratório de autópsia no Centro Veterinário do Rio, onde a coordenadora Fabiana Lucena disse que os residentes em pânico cometiam um grande erro ao atacar os animais.

"As pessoas devem entender que é o mosquito que transmite o vírus da febre amarela. O macaco é uma vítima e se não há mais macacos no campo, então os mosquitos irão atacar as pessoas", disse ela à AFP. "Os macacos servem como sentinelas - eles nos mostram onde o vírus desapareceu". Para ter uma campanha de vacinação mais efetiva, temos que identificar as zonas onde os macacos morrem de febre amarela. Quando as pessoas as matam, o vírus é mais difícil de rastrear", terminou ela.

Uma dúzia de pequenos macacos mortos estava exposto em uma mesa no laboratório em preparação para o exame.  "Aqui, você vê várias fraturas nas mandíbulas, área cervical, bem como numerosos traumas do crânio", disse ela, mostrando a cabeça de um primata. Algumas das vítimas são encontradas diretamente na cidade do Rio, onde os macacos são comumente vistos em áreas florestadas.  O escritório do prefeito estabeleceu uma linha direta para relatar cadáveres de macacos.

"No momento das primeiras mortes humanas de febre amarela em meados de janeiro, às vezes conseguimos 20 macacos encontrados mortos em um dia, com 18 deles mostrando sinais de ataque", disse Lucena.

Assaltos semelhantes a macacos foram registrados nos estados de São Paulo e Minas Gerais, que já sofreram o pior impacto da febre amarela neste ano. A última taxa do Ministério da Saúde brasileiro é de 353 pessoas contraindo febre amarela em janeiro e 98 morrendo entre o início de julho e 6 de fevereiro.

O QUE É FEBRE AMARELA E QUEM ESTÁ EM RISCO?
A febre amarela é uma doença viral transmitida por mosquitos em regiões tropicais e ainda é um grande assassino na África. Foi amplamente controlado nas Américas. O primeiro sinal de que a febre estava no Brasil foi a morte do ano passado de centenas de macacos na floresta tropical atlântica nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo.

A OMS disse que 777 casos humanos de febre amarela foram relatados em oito estados brasileiros desde dezembro de 2016 e que 261 pessoas morreram pelo vírus. Estima-se que 200 mil casos de febre amarela são relatados em todo o mundo a cada ano, incluindo 30 mil mortes. Os sintomas da infecção viral incluem febre, dor de cabeça severa, dor muscular, náuseas e vômitos e fadiga.

A doença pode ser combatida com as vacinas contra a febre amarela, um tiro ao vírus vivo recomendado para pessoas de 9 meses a 59 anos que viajam ou vivem em áreas com risco de transmissão do vírus da febre amarela.

Fonte: DailyMail

2/02/2018

Surto de febre amarela pode ter relação com tragédia de Mariana

Pesquisadora observa que cidades com casos estão na rota de rejeitos e destaca mudanças ambientais bruscas

O aumento de casos suspeitos de febre amarela em Minas pode estar relacionado à tragédia de Mariana, em 2015, segundo a bióloga da Fiocruz Márcia Chame. A hipótese tem como ponto de partida a localização das cidades mineiras que identificaram até o momento casos de pacientes com sintomas da doença. Grande parte está na região próxima do Rio Doce, afetado pelo rompimento da Barragem de Fundão, em novembro de 2015.

“Mudanças bruscas no ambiente provocam impacto na saúde dos animais, incluindo macacos. Com o estresse de desastres, com a falta de alimentos, eles se tornam mais suscetíveis a doenças, incluindo a febre amarela”, afirmou a bióloga, que também coordena a Plataforma Institucional de Biodiversidade e Saúde Silvestre na Fiocruz. “Isso pode ser um dos motivos que contribuíram para os casos. Não o único”, completa. Márcia observa que essa região do Estado já apresentava um impacto ambiental importante, provocado pela mineração. “É um conjunto de coisas que vão se acumulando”, disse.

Além dos casos em Minas, foram notificadas também mortes de macacos na região próxima da cidade capixaba de Colatina, também afetada pelos reflexos do acidente de Mariana. Não há ainda comprovação de que os macacos dessa área morreram por febre amarela. Técnicos estão no local para investigar as causas dos óbitos. O Espírito Santo integra atualmente o grupo de 8 Estados que são considerados livres de risco para a febre amarela.

Márcia afirma que os episódios deste ano se assemelham aos que foram registrados em 2009, quando um surto de febre amarela foi identificado no Rio Grande do Sul, área que por mais de 50 anos foi considerada livre da doença. “Ambientes naturais estão sendo destruídos. No passado, o ciclo de febre amarela era mantido na floresta. Com a degradação do meio ambiente, animais acabam também ficando mais próximos do homem, aumentando os riscos de contaminação.”

Na floresta, o vetor da febre amarela é o inseto Haemagogus. Ao picar um macaco contaminado, o mosquito recebe o vírus e, por sua vez, passa a transmiti-lo nas próximas picadas. Quando um homem sem estar vacinado entra nesse ambiente, ele também pode fazer parte do ciclo: transmitir ou ser infectado pela picada do mosquito. Essa corrente aumenta quando animais, por desequilíbrios ambientais, deixam seus ambientes e passam a viver em áreas mais próximas de povoados ou cidades. “Com o desmatamento, animais também se deslocam, aumentando o risco de transmissão.”

Para a coordenadora da Fiocruz, a curto prazo a medida a ser adotada é reforçar a vacinação nas áreas de risco. O imunizante, embora seguro, deve ser aplicado de acordo com as recomendações de autoridades sanitárias e, em caso de pacientes com doenças que afetam o sistema imunológico, de acordo com a orientação do médico. A médio prazo, completa a bióloga, é essencial a manutenção de unidades de conservação. “Os animais têm de ter espaço para viver, evitando assim a migração para áreas próximas de centros urbanos”, disse. “Animais agem como filtros de doenças.”

Samarco

A Fundação Renova, criada pela Samarco para coordenar ações de reparação na área atingida pelo desastre de Mariana, não se manifestou sobre as declarações da bióloga da Fiocruz. Por meio de nota, informou estar em curso um diagnóstico sobre a biodiversidade na região. “Todas as informações que tenham aderência às ações em andamento serão incorporadas pela Fundação.”

FONTE: gazetaonline

1/24/2018

Macacos não transmitem febre amarela mas 90 foram mortos no estado do RJ

Em mais um setor, o Rio de Janeiro está dando exemplo da violência que vivemos aqui..... Até os pobres animais são vítimas desta gente da pior espécie que dominou nossa cidade.....
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Os macacos não transmitem a febre amarela, mas, ainda assim, tem gente matando os animais. Só esse mês foram 90 primatas mortos no estado do Rio. Só nessa segunda-feira (22),18 macacos foram encontrados mortos no Rio por envenenamento e agressões.

Os especialistas do laboratório de veterinária do município relatam que nunca tinham visto nada assim: animais indefesos morrendo violentamente. " Eu trabalho há 15 anos aqui na prefeitura e tenho 22 anos praticando a medicina veterinária. E nunca, nunca me deparei com um quadro de massacre de animais como esse que nós estamos vivendo. Foram mais de 600 animais mortos ano passado e esse ano já foram 90 coletados no estado do Rio de Janeiro", disse Márcia Farias Rolim, subsecretária de Vigilância Sanitária do Rio.

Segundo as pesquisadoras, os animais que vivem nas copas das árvores, os bugios, são as maiores vítimas. É nesse ambiente que os mosquitos procuram se alimentar e na falta de macacos eles circulam mais baixo e até nas bordas das matas onde picam o homem. “O macaco é o animal sentinela com relação ao vírus, especialmente o bugio. São os animais mais sensíveis ao vírus da febre amarela”, diz uma pesquisadora.

Dois tipos de mosquito transmitem a febre amarela silvestre: o haemagogus e o sabethes. Dez por cento desses mosquitos já podem nascer infectados com a febre amarela. O macaco não transmite a doença. 

“Para perpetuar esse vírus na natureza, não demanda macacos necessariamente. Eu posso ter ausência de macacos e o vírus continuar a circular no mosquito e eventualmente picando os seres humanos. Se os macacos morrerem, essa fêmea (do mosquito) vai se perpetual sugando o sangue de outros mamíferos. Se não tiver macacos, quem vai entrar nesse ciclo de nutrição do mosquito somos nós”, diz o infectologista Edmílson Migowski.


Fonte: G1 Rio de Janeiro

1/21/2018

Bananas envenenadas para matar macacos são encontradas em Valença - RJ

Gente, estou morrendo de raiva!!!!! Mesmo falando que os macacos são vítimas como humanos, estes imbecis tem coragem de fazer esta desgraceira........ Eu ontem quase tive um piripaque quando vi uma protetora divulgando informação errada..... e olha que não é nenhuma analfabeta, pelo menos se diz..... Veja ao final pra terem uma ideia.... se protetora faz isto, imagina quem não é...... Pronto, falei!!!!! não consigo ficar calada diante destas coisas...... sorry, coleguinhas, mas, estou muito velha para me cobrarem paciência e compreensão com "boas intensões". Quem não sabe brincar não desce para o play, certo?
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Bananas envenenadas são encontradas em Valença, e prefeitura faz campanha contra ataques a macacos
Um morador de Valença, no Sul do Rio de Janeiro, encontrou bananas distribuídas em uma área de mata do bairro Aparecida, na manhã deste sábado (20). Em cima das frutas, havia uma substância que seria um veneno usado para matar ratos. O morador, que fez o registro e enviou para o whatsapp da TV Rio Sul, acredita que alguém teria feito isso para tentar matar macacos na região. Matar animais é crime ambiental.

A prefeitura informou à produção do RJTV que já está sabendo desse crime. Eles informaram que a Secretaria de Meio Ambiente, em parceria com a Vigilância Ambiental, já iniciou uma campanha de conscientização da população para que não ataquem os macacos.

Os primatas não transmitem a febre amarela. A doença é transmitida por mosquitos. Segundo o Ministério da Saúde, o macaco é importante para as pesquisas e o combate à febre amarela porque ele serve como indicador da presença do vírus em determinada região. Se os animais são mortos por humanos, a investigação sobre a existência da doença fica prejudicada.

Chega a quatro o número de mortos por febre amarela no Sul do Rio
Até agora, segundo a Secretaria Estadual de Saúde, já foram 14 casos confirmados de febre amarela silvestre em todo Rio. Desse total, quatro mortes foram registradas no Sul do estado: três em Valença e uma em Miguel Pereira. Muitas cidades da região reforçaram a imunização. Há postos de saúde funcionando com horário ampliado e até mesmo à noite.

Fonte: G1
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BANNER IDIOTA DIVULGADO IRRESPONSAVELMENTE POR UMA PROTETORA.... Chamei sua atenção no grupo que ela participa e até agora ela não viu.....


1/18/2018

Macacos encontrados mortos no Rio de Janeiro podem ter sido envenenados

Esta gente é idiota, surda, imbecil ou cruel mesmo? toda imprensa está avisando que os macacos são vítimas como nós.... 
Aliás, ao final temos dois banners para divulgarmos.
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Na segunda-feira (15), quatro macacos bugios foram encontrados mortos na Rua Alves Câmara, entre o Alto da Boa Vista e a Usina, próximo à Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro. Os corpos dos animais foram recolhidos pela equipe da Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde.

Veterinários do Instituto Municipal de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman fizeram a necropsia dos animais e confirmaram nesta terça-feira (16) que existe uma suspeita de envenenamento. Ainda assim, os veterinários ainda não descartam febre amarela como possível causa e por isso, os corpos foram encaminhados para análise na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Morte de primatas por envenenamento, apedrejamento ou até por tiros são comuns em época de surto de febre amarela por uma associação infundada de que os macacos são os transmissores da doença. Eles não são. São vítimas como os humanos, e como sucumbem mais rápido à doença, são um alerta para a área de saúde de que aquela região está sob o foco da febre amarela. Sem os macacos, é possível que os profissionais de saúde demorassem mais tempo para diagnosticar a doença.

Macacos somem da Reserva Biológica do Tinguá
Localizada a 16 quilômetros do centro de Nova Iguaçu e a pouco mais de 70 km do Rio de Janeiro, a Reserva Biológica Federal do Tinguá está inserida no Corredor de Biodiversidade da Serra do Mar, que é uma das áreas mais ricas em diversidade biológica da Mata Atlântica. Há três meses, um silêncio chama atenção da equipe do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) que administra o local. O canto característico dos macacos-bugios desapareceu das matas da região. Os últimos bugios avistados foi no fim do ano passado.

O silêncio que hoje se impõe é sinal de alerta para pesquisadores, moradores, funcionários da Reserva do Tinguá: indício forte de que a febre amarela está por lá.

Existe uma preocupação de que outras áreas protegidas estejam sofrendo com a perda da população de macacos-bugios como a Reserva Ecológica de Guapiaçu, em Cachoeira de Macacu e o Parque Estadual dos Três Picos, também em Macacu e que abrange os municípios de Nova Friburgo, Silva Jardim e Teresópolis, locais que já apresentaram casos de suspeita de febre amarela em humanos.

FONTE: oeco




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