Foi a melhor medida. Soltar os bichos para eles serem massacrados por estes humanos filhos do capeta!!!!
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Medida foi tomada depois da morte de muitos animais e também por causa do risco de agressão por parte da população
A Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) da cidade de São Paulo suspendeu por tempo indeterminado a programação de soltura de macacos. O objetivo é evitar que os animais sejam contaminados com o vírus da febre amarela.
Atualmente, estão sob os cuidados no Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres (Cemacas) da prefeitura um sauá, 9 macacos-prego, 26 bugios e cerca de 40 saguis, do tufo-branco, do tufo-preto e híbridos. Um raro sagui-da-serra-escuro chegou ao Centro com a doença e morreu logo em seguida.
O lugar costuma receber primatas vítimas de atropelamento, eletrocutados e filhotes órfãos. Contudo, de abril do ano passado para cá, o número de doentes com febre amarela aumentou e a conclusão que se chegou é que seria mais prudente mantê-los nos recintos, até que a reintrodução na natureza seja mais segura.
A chegada de saguis muito mansos é um indicativo de que muitas pessoas que criavam esses animais de forma ilegal soltaram os animais sem qualquer critério. Com medo, pessoas que moram próximas à residências que abrigavam macacos de forma criminosa, começaram a denunciar vizinhos e isso também gerou uma soltura sem o acompanhamento adequado.
Além disso, alguns macacos apareceram no Centro com ferimentos na cabeça, o que levanta a suspeita de que foram alvo de agressões. "Essa suspensão é para garantir a segurança dos animais”, afirma Juliana Summa, diretora da Divisão de Fauna Silvestre da Administração paulistana.
“Não vamos soltar nenhum macaco sem antes ter a certeza de que eles não vão morrer lá fora".
Os animais estão em espaços com telas-mosquiteiro, o que diminui a possibilidade de contato com o mosquito transmissor. Para manter o controle da população de primatas que já existe no Centro, os macacos que chegam ao Cemacas ficam isolados por cerca de 20 dias antes de se juntarem aos outros. “Sempre é importante ressaltar que o macaco é o sentinela e não o transmissor da doença”, reforça Juliana.
O risco da reintrodução
A diretora da Divisão de Fauna Silvestre da prefeitura de São Paulo lembra que, no ano passado, uma fêmea foi solta na Zona Norte da cidade e acabou morrendo com a doença. Em janeiro desse ano, uma fêmea de bugio que estava há 8 anos confinada foi solta com dois filhotes - um macho e uma fêmea - na Ilha do Bororé, na Zona Sul da Capital. Binha, como era conhecida, recebeu um microchip de identificação e logo a equipe do Cemacas percebeu a sua rápida ambientação e relação com outros bugios na mata. Mas no final do mesmo mês, o grupo recebeu uma fêmea morta. Era Binha, que contraiu a febre amarela.
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Medida foi tomada depois da morte de muitos animais e também por causa do risco de agressão por parte da população
A Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) da cidade de São Paulo suspendeu por tempo indeterminado a programação de soltura de macacos. O objetivo é evitar que os animais sejam contaminados com o vírus da febre amarela.
Atualmente, estão sob os cuidados no Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres (Cemacas) da prefeitura um sauá, 9 macacos-prego, 26 bugios e cerca de 40 saguis, do tufo-branco, do tufo-preto e híbridos. Um raro sagui-da-serra-escuro chegou ao Centro com a doença e morreu logo em seguida.
O lugar costuma receber primatas vítimas de atropelamento, eletrocutados e filhotes órfãos. Contudo, de abril do ano passado para cá, o número de doentes com febre amarela aumentou e a conclusão que se chegou é que seria mais prudente mantê-los nos recintos, até que a reintrodução na natureza seja mais segura.
A chegada de saguis muito mansos é um indicativo de que muitas pessoas que criavam esses animais de forma ilegal soltaram os animais sem qualquer critério. Com medo, pessoas que moram próximas à residências que abrigavam macacos de forma criminosa, começaram a denunciar vizinhos e isso também gerou uma soltura sem o acompanhamento adequado.
Além disso, alguns macacos apareceram no Centro com ferimentos na cabeça, o que levanta a suspeita de que foram alvo de agressões. "Essa suspensão é para garantir a segurança dos animais”, afirma Juliana Summa, diretora da Divisão de Fauna Silvestre da Administração paulistana.
“Não vamos soltar nenhum macaco sem antes ter a certeza de que eles não vão morrer lá fora".
Os animais estão em espaços com telas-mosquiteiro, o que diminui a possibilidade de contato com o mosquito transmissor. Para manter o controle da população de primatas que já existe no Centro, os macacos que chegam ao Cemacas ficam isolados por cerca de 20 dias antes de se juntarem aos outros. “Sempre é importante ressaltar que o macaco é o sentinela e não o transmissor da doença”, reforça Juliana.
O risco da reintrodução
A diretora da Divisão de Fauna Silvestre da prefeitura de São Paulo lembra que, no ano passado, uma fêmea foi solta na Zona Norte da cidade e acabou morrendo com a doença. Em janeiro desse ano, uma fêmea de bugio que estava há 8 anos confinada foi solta com dois filhotes - um macho e uma fêmea - na Ilha do Bororé, na Zona Sul da Capital. Binha, como era conhecida, recebeu um microchip de identificação e logo a equipe do Cemacas percebeu a sua rápida ambientação e relação com outros bugios na mata. Mas no final do mesmo mês, o grupo recebeu uma fêmea morta. Era Binha, que contraiu a febre amarela.
FONTE: G1