Em mais um setor, o Rio de Janeiro está dando exemplo da violência que vivemos aqui..... Até os pobres animais são vítimas desta gente da pior espécie que dominou nossa cidade.....
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Os macacos não transmitem a febre amarela, mas, ainda assim, tem gente matando os animais. Só esse mês foram 90 primatas mortos no estado do Rio. Só nessa segunda-feira (22),18 macacos foram encontrados mortos no Rio por envenenamento e agressões.
Os especialistas do laboratório de veterinária do município relatam que nunca tinham visto nada assim: animais indefesos morrendo violentamente. " Eu trabalho há 15 anos aqui na prefeitura e tenho 22 anos praticando a medicina veterinária. E nunca, nunca me deparei com um quadro de massacre de animais como esse que nós estamos vivendo. Foram mais de 600 animais mortos ano passado e esse ano já foram 90 coletados no estado do Rio de Janeiro", disse Márcia Farias Rolim, subsecretária de Vigilância Sanitária do Rio.
Segundo as pesquisadoras, os animais que vivem nas copas das árvores, os bugios, são as maiores vítimas. É nesse ambiente que os mosquitos procuram se alimentar e na falta de macacos eles circulam mais baixo e até nas bordas das matas onde picam o homem. “O macaco é o animal sentinela com relação ao vírus, especialmente o bugio. São os animais mais sensíveis ao vírus da febre amarela”, diz uma pesquisadora.
Dois tipos de mosquito transmitem a febre amarela silvestre: o haemagogus e o sabethes. Dez por cento desses mosquitos já podem nascer infectados com a febre amarela. O macaco não transmite a doença.
Dois tipos de mosquito transmitem a febre amarela silvestre: o haemagogus e o sabethes. Dez por cento desses mosquitos já podem nascer infectados com a febre amarela. O macaco não transmite a doença.
“Para perpetuar esse vírus na natureza, não demanda macacos necessariamente. Eu posso ter ausência de macacos e o vírus continuar a circular no mosquito e eventualmente picando os seres humanos. Se os macacos morrerem, essa fêmea (do mosquito) vai se perpetual sugando o sangue de outros mamíferos. Se não tiver macacos, quem vai entrar nesse ciclo de nutrição do mosquito somos nós”, diz o infectologista Edmílson Migowski.
Fonte: G1 Rio de Janeiro
É inacreditável que em pleno século XXI, com o reaparecimento da febre amarela, por ações irresponsáveis, predadoras, devastadoras de grupos gananciosos, as pessoas se desvairam em matam macacos, enquanto os verdadeiros culpados permanecem impunes e as ondas de mosquitos continuarão a picar os macacos e as pessoas insensatas e cruéis, que mal enxergam a própria ponta do nariz.
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