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5/14/2018

CÃES CONDUTORES: Associação do Porto forma cães de assistência para doar a deficientes

Estes animais são explorados sim, mas, será que tanto diante de tantos crimes contra os animais?
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Uma associação de voluntários do Porto forma cães de assistência para pessoas com deficiência, num processo que começa ao 45.º dia de vida dos animais e termina entre os 18 e 24 meses, com a entrega gratuita aos candidatos.

Fundada há 16 anos, a Ânimas - Associação Portuguesa para a Intervenção com Animais de Ajuda Social tem equipa multidisciplinar de voluntários que trabalha para proporcionar a pessoas com deficiência um recurso que aumente o seu nível de independência e de autoestima.

Coordenador dos instrutores, a Sebastião Castro Lemos cabe examinar os pequenos cães -- neste caso nove cães de raça Golden Retriever oferecidos pelo criador Carlos Costa, e com 45 a 50 dias de vida -- para "verificação do caráter que melhor se ajusta àquilo que vai fazer", explicou à agência Lusa.

Seguindo as regras, que aconselham dever ser o primeiro teste feito por um instrutor desconhecido dos cães e num local estranho para eles, Sebastião Castro Lemos, um a um, testa as reações à procura de um que "não seja nem muito dominante nem muito submisso", mas cuja "confiança" transmita "equilíbrio".

Feita a escolha, os cães escolhidos para formação continuarão com o criador até aos três meses de vida, aumentando o seu contacto com "pessoas estranhas", seguindo depois para uma família de acolhimento "que deve ter todas as faixas etárias", precisou o coordenador da Ânimas.

Enfatizando o "caráter semelhante" das raças a que recorrem (Labrador e Golden Retriever), explicou que "ambos gostam de aprender", beneficiando ainda do facto de terem "uma mordida suave", o que facilita a "entrega de objetos sensíveis sem os partir".

Já com nome atribuído, ao quinto mês, seguem para uma família de acolhimento, como é o caso da Caji, uma cadela de cinco meses, até novembro a cargo de Rita Gigante.

"O nosso papel é ensinar-lhe as regras básicas, sentar, deitar, ficar, basicamente ser obediente, ser uma cadela tranquila", disse de um trabalho que visa prepará-la para ser uma "cadela de serviço".

Dia após dia, a cadela vai aprender a "estar em sociedade, a frequentar espaços públicos, a não se assustar com barulhos ou com pessoas, habituando-se a vários tipos de ambiente", explicou.

Já Benji, um Labrador de 1,5 anos, aprende por estes dias com Abílio Leite a ser um cão de assistência, preparando-se "para todas as situações possíveis que venha a enfrentar junto da família", num trabalho que coloca ênfase na obrigatoriedade "de ser um cão sossegado que enfrente as várias situações e que as saiba resolver com calma".

Numa formação "sempre adaptada ao beneficiário final", o Benji destina-se a uma criança portadora de sintomas do espetro do autismo, a quem vai tentar ajudar a "eliminar comportamentos de fuga, a parar sempre antes de atravessar uma estrada, a eliminar determinadas estereotipias, a ter um sono mais constante, adormecendo com mais facilidade, bem como levar e ir buscar à escola, ajudando na sua integração".

"Ele só será entregue na fase adulta (entre os 18 e 24 meses), garantindo assim às famílias que não causará problemas", vincou o instrutor de um trajeto em que a família só "o conhece quando inicia a fase de acoplamento", numa gestão de expectativas que visa "não aumentar os problemas" a quem já vive em ansiedade.

Paula Sousa, em Braga, desde o início de maio que tem em casa a Sissi, uma cadela de raça Golden Retriever de dois anos, para a ajudar na gestão de "três filhos gémeos multideficientes" e cuja simples presença "mudou a forma de estar dos filhos" e a sua "interação familiar", depois de também ela ter sido "submetida ao teste final" para avaliar a compatibilidade com o animal.

Apesar do pouco tempo em família, garante que "a Sissi tem correspondido" e que a sua presença "mudou a dinâmica toda da família".

A presidente da Ânimas, Liliana Sousa, explicou que a formação destes cães custa "cerca de 20 mil euros", mas que o facto de estes lhes "chegarem gratuitamente", o trabalho de formação "ser voluntário" e ainda haver o patrocínio para a alimentação da Royal Canin, faz com que possam ser "cedidos gratuitamente".

FONTE: dn.pt

5/02/2018

JUSTIÇA: Senado aprova permissão para cães de deficiente visual

Que absurdo!!!!! precisar de lei para isto!!!!!! ainda bem que vão cortar caminho incluindo na Lei do cão-guia.... Só que vai levar anos para ser assinada, aposto. 
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Pessoas com deficiência poderão ter a companhia de cães de assistência em locais de uso coletivo e em veículos públicos, como já acontece com cães-guia que acompanham deficientes visuais. Projeto de lei (PLS 411/2015) aprovado na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e que segue para análise da Câmara dos Deputados incluiu esta permissão na Lei do Cão-Guia (11.126/2005). A proposta é de autoria do senador Ciro Nogueira (PP-PI) e teve a relatoria na CDH da senadora Fátima Bezerra (PT-RN). A reportagem é de Iara Farias Borges, da Rádio Senado.


FONTE: senado

2/13/2018

CDH avaliará mudança na Lei do Cão-Guia para permitir assistência a outras deficiências

Acho legal que já estejam pensando nisto..... demorô!!!!
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As pessoas com deficiência poderão ter o direito de se fazer acompanhar de cão de assistência, em locais públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo, a exemplo do que já é permitido a cegos com cão-guia.

É o que determina o projeto de lei do Senado (PLS) 411/2015, do senador Ciro Nogueira (PP-PI), que pode ser votado na reunião da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) agendada para esta quarta-feira (7).

A proposta estende o direito já garantido pela Lei 11.126/2005 (Lei dos Cães-Guias), para contemplar as demais categorias de cães de assistência, como cães ouvintes, que alertam pessoas com deficiência auditiva sobre sinais sonoros; cães de alerta, cujos sentidos aguçados percebem quando alguém pode ter uma crise diabética, alérgica ou epilética; cães para autistas, que ajudam a confortar o usuário durante eventuais crises; e cães para cadeirantes, que abrem e fecham portas, pegam objetos pouco acessíveis ou caídos no chão e apertam botões de elevadores.

Segundo a relatora substituta do PLS 411/2015, senadora Regina Sousa (PT-PI), a Lei 11.126/2005 não incluiu essas categorias à época da aprovação devido ao pouco conhecimento sobre a importância do cão em outras atividades. Em sua opinião, o uso dos cães de serviço e a permanência dos usuários com eles em quaisquer locais devem ser integralmente amparados em lei, como já acontece com os cães-guia. A parlamentar ressalta, no entanto, não ser adequado listar em lei quais deficiências devem ser contempladas.

“É mais prudente e conveniente deixar essa listagem a cargo da regulamentação infralegal, que dispõe sobre a identificação dos cães de serviço, principalmente para evitar fraudes, como a apresentação de um animal de companhia como sendo de serviço”, pondera.

De acordo com o texto, serão objeto de regulamento os requisitos mínimos para identificação do cão de assistência, a forma de comprovação de treinamento do usuário, o valor da multa e o tempo de interdição impostos à empresa de transporte ou ao estabelecimento público ou privado responsável pela discriminação ou impedimento da entrada do cão.

A senadora apresentou emenda para evitar embaraços ao ingresso e à permanência com cães de serviço em locais de uso individual, como guichês de atendimento e cabines de banheiros. Desse modo, o texto passaria a mencionar “locais públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo” em vez de “veículos e estabelecimentos públicos e privados de uso coletivo”.

Brinquedos adaptados
Outro projeto em pauta é o PLS 382/2011, que obriga shopping centers a destinar pelo menos 5% dos brinquedos e equipamentos de suas áreas de lazer a pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

De autoria do ex-senador Vital do Rêgo, o texto defendido pela relatora substituta na CDH, senadora Regina Sousa (PT-PI), é o mesmo aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) em 2016. A proposta original determinava a instalação de brinquedos adaptados a crianças com deficiência ou mobilidade reduzida nas áreas de lazer desses centros de compras. Para isso, previa a edição de uma nova lei.

O texto alternativo aprovado na CAE sugeriu a inclusão da obrigatoriedade na Lei de Acessibilidade (Lei 10.098/2000), que já prevê a destinação, em parques de diversões públicos e privados, de 5% dos brinquedos e equipamentos ao uso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Assim, em vez de criar uma nova norma específica, o texto apenas inclui na lei em vigor a determinação para que os shopping centers também cumpram esse percentual.

A reunião da CDH ocorrerá na sala 13 da ala senador Alexandre Costa, a partir das 11h.

FONTE: senado

12/26/2017

Liù, o cão que diagnostica o câncer antes dos sintomas

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Animais são seres superiores a qualquer humano. Ele não vai em nenhuma universidade para mostrar sua sabedoria em viver neste planeta.....
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Cães moleculares. Uma magnífica fêmea de pastor alemão chamada Liù tem a tarefa de "cheirar" tumores. Criada e treinada pelo exército italiano, ela surpreendeu todos de uma só vez, provando ser capaz de "diagnosticar" um câncer com antecedência e com maior precisão do que as análises médicas convencionais.

Como conta nossos colegas do GreenME Itália, há cinco anos Liù está "empregada" no hospital Humanitas, em Castellanza, na província de Varese, Itália. Ali, o cão "em serviço" no exército desde 2010, para detectar e denunciar substâncias explosivas - deu um passo à frente em sua "carreira" de cachorro molecular.

O adestramento recebido pelo veterano tenente-coronel Lorenzo Tidu e por seu condutor, o sargento Paolo Sardella, permitiu a Liù identificar câncer de próstata antes mesmo dos sintomas aparecerem.

Verificou-se, de fato, que o cão seria capaz de realizar uma "detecção olfativa" da urina e ver a presença de alguns traços do câncer mesmo antes da detecção da patologia pelo paciente. E o motivo é logo explicado: "Liù nos mostrou que o tumor possui uma molécula característica, aliás caracterizante, e é por isso que o cão é capaz de reconhecê-la imediatamente graças ao seu olfato. Com a ajuda do cão, a partir de agora, esperamos encontrar essa molécula e isolá-la. Assim, o diagnóstico precoce e a prevenção serão muito mais simples", explicam os cientistas.

O projeto hospitalar de Castellanza viu médicos e soldados lutarem por câncer por cinco anos, entre os laboratórios da Humanitas e o centro veterinário militar de Grosseto.

"Os médicos nos dão amostras de urina dos pacientes sob controle e, em seu ambiente habitual, o cão realiza com calma todos os testes. A primeira fase de treinamento foi utilizada para ensinar-lhe a distinguir odores característicos. Exatamente como se faz para pesquisa de explosivos. Toda vez que ele reconhece esse cheiro característico, mas somente nesse caso, Liù senta-se e podemos entender a mensagem que ela gostaria que recebêssemos. Um trabalho tão importante para homens e ciência, e divertido para o cachorro que, em sua mente, tem apenas um objetivo: conquistar uma dose de croquetas e seu brinquedo favorito".

Liù não é o único peludo que pode cheirar a presença de uma doença grave. Há também Frankie, Zoe e muitos outros cães que identificam muitos pacientes com câncer. O objetivo? Ajudar o homem no diagnóstico precoce e dar maiores possibilidades de cura.

FONTE: greenme

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