Não bastasse a tragédia do acidente, os bois foram devorados vivos por piranhas do Rio Xingu. Agora me diz uma coisa: por que a matéria não falou em nenhum momento do sofrimento pelo qual passaram os animais? tem jornalista muito insensível....
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Pescador Zezinho do Pedral, de Altamira, entrou em contato com a fanpage Novo Pará para informar que nunca antes tinha visto tanto vuco-vuco nas águas do Rio Xingu. Segundo ele, piranhas e traíras fizeram a maior reunião aquática daquelas águas nas últimas 24 horas para tentarem dar cabo das cerca de 30 toneladas de carne fresca que naufragaram nas águas escuras do caudaloso rio que corta o coração da Amazônia paraense.
Na última quarta-feira (9), uma balsa que carregava bois vivos e material de construção a uma fazenda afundou e os animais morreram. Os tripulantes da embarcação sobreviveram. Restos dos animais foram levados pelas águas. Às margens do Rio Xingu se formou um cemitério de carniça, de cujo velório participaram peixes carnívoros e detritívoros, além de aves carniceiras.
No auge de seus 66 anos, Zezinho revela que seu sonho é ver tombar uma “carrada” de políticos mentirosos do Pará e do Brasil e assistir, de seu barquinho, ao panavoeiro que seria dos elementos tentando se esquivar das piranhas. “É nessa hora que queria ver se eles seriam eficientes, também, para desviar das piranhas como desviam com facilidade as verbas de educação, saúde, saneamento básico, infraestrutura”, exprime o barqueiro, observando, por outro lado, que do jeito como as coisas são no Brasil, “é capaz até de as piranhas serem roubadas, como se fossem recursos públicos, eu não duvido”.
Desanimado com tanta corrupção no Pará e no Brasil, Zezinho segue navegando rio acima, à espera de dias melhores. Ele não acredita em mudanças a partir de outubro. “Você vai ver: sai um ruim e, muito certamente, entra um do mesmo nível ou pior”, lamenta, garantindo que é melhor acreditar em história de pescador do que nas falácias dos politiqueiros cheios de lambança que só se lembram do povo paraense na época da eleição. “Tudo farinha do mesmo saco e nem as piranhas merecem”, encerra o experiente pescador, que conhece bem as lambanças de traíras. (Redação Novo Pará | Fotos: Divulgação / Marinha do Brasil)
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Pescador Zezinho do Pedral, de Altamira, entrou em contato com a fanpage Novo Pará para informar que nunca antes tinha visto tanto vuco-vuco nas águas do Rio Xingu. Segundo ele, piranhas e traíras fizeram a maior reunião aquática daquelas águas nas últimas 24 horas para tentarem dar cabo das cerca de 30 toneladas de carne fresca que naufragaram nas águas escuras do caudaloso rio que corta o coração da Amazônia paraense.
Na última quarta-feira (9), uma balsa que carregava bois vivos e material de construção a uma fazenda afundou e os animais morreram. Os tripulantes da embarcação sobreviveram. Restos dos animais foram levados pelas águas. Às margens do Rio Xingu se formou um cemitério de carniça, de cujo velório participaram peixes carnívoros e detritívoros, além de aves carniceiras.
No auge de seus 66 anos, Zezinho revela que seu sonho é ver tombar uma “carrada” de políticos mentirosos do Pará e do Brasil e assistir, de seu barquinho, ao panavoeiro que seria dos elementos tentando se esquivar das piranhas. “É nessa hora que queria ver se eles seriam eficientes, também, para desviar das piranhas como desviam com facilidade as verbas de educação, saúde, saneamento básico, infraestrutura”, exprime o barqueiro, observando, por outro lado, que do jeito como as coisas são no Brasil, “é capaz até de as piranhas serem roubadas, como se fossem recursos públicos, eu não duvido”.
Desanimado com tanta corrupção no Pará e no Brasil, Zezinho segue navegando rio acima, à espera de dias melhores. Ele não acredita em mudanças a partir de outubro. “Você vai ver: sai um ruim e, muito certamente, entra um do mesmo nível ou pior”, lamenta, garantindo que é melhor acreditar em história de pescador do que nas falácias dos politiqueiros cheios de lambança que só se lembram do povo paraense na época da eleição. “Tudo farinha do mesmo saco e nem as piranhas merecem”, encerra o experiente pescador, que conhece bem as lambanças de traíras. (Redação Novo Pará | Fotos: Divulgação / Marinha do Brasil)