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5/02/2018

AJUDA: Abrigo de animais continua interditado por estrutura inadequada em Itararé

É triste ver a situação de uma ONG que apenas quer audar os animais. Noticiamos a interdição em janeiro último que pode ser lida AQUI.
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Vigilância Sanitária interditou a ONG pela primeira vez em janeiro, sendo que a mesma já havia sido notificada em 2009. Apesar de algumas melhorias o local continua sendo motivo de preocupação.

Foi prorrogada por mais 90 dias a interdição da ONG União Itarareense de Proteção aos Animais (Unipa) que abriga animais em Itararé (SP). A decisão foi tomada no dia 10 deste mês após serem constatadas irregularidades como superlotação, estrutura inadequada e animais doentes.

A Vigilância Sanitária interditou a ONG pela primeira vez em janeiro deste ano, sendo que a mesma já havia sido notificada em 2009. Apesar de algumas melhorias feitas, os fiscais chegaram à conclusão que o local continua sendo motivo de preocupação.

Danielle Iris, primeira secretária da Unipa, confirma que o número de animais atendidos ultrapassa o limite que foi colocado pela Vigilância Sanitária. "A ONG conta com 415 animais ao todo, sendo que deveriam ser apenas 160 segundo a vigilância. Não temos estrutura nenhuma para receber mais animais, mas muitos órgãos dependem da gente e do nosso trabalho”, afirma.

Ainda de acordo com Danielle, o barracão onde funciona a ONG também foi motivo da interdição e, para a Vigilância Sanitária, o prédio deveria ter sido demolido porque oferece risco de desmoronamento, além de estar virando abrigo de pombos. "A prefeitura se comprometeu a fazer as manutenções, mas nada foi feito. Eles chegaram a vir, olharam, mas não fizeram nada", diz.

Segundo Gislene Fátima de Oliveira, diretora da Vigilância em Saúde, a ideia não é fechar a ONG e sim melhorar as condições do local. "Nunca quisemos fechar a Unipa e sim melhorar as condições, mas vai precisar ficar mais 90 dias interditada para que haja adoções e diminuição do número de animais", diz. A Prefeitura de Itararé disse que ainda não demoliu o prédio porque serviços elétricos precisam ser feitos, mas afirmou que continua repassando verba para a ONG. A TV TEM tentou entrar em contato com o antigo responsável pela Unipa, mas ele não respondeu as ligações.

Dificuldades financeiras
A Unipa é mantida com recursos da prefeitura e doações. A tesoureira da ONG, Iuca Vidal, diz que o município repassa aproximadamente R$ 22 mil, rações e mão de obra, mas em contrapartida o custo para manter os trabalhos na unidade está sendo maior. "O que a gente tem não dá nem para a nossa existência aqui e ainda temos que lidar com dívidas da administração passada", conclui.

FONTE: G1

1/08/2018

Vigilância Sanitária interdita ONG que abriga animais em Itararé

A situação é dramática.... Vou repetir: abrigos só dão certo quando regido por mão forte..... do contrário, a gente se envolve com tantos casos que se perde....
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Uma ONG que abriga animais em Itararé (SP) foi interditada nesta sexta-feira (5) depois que equipes da Vigilância Sanitária encontraram irregularidades, entre elas superlotação, estrutura inadequada, falta de higiene e até animais doentes.

De acordo com a Vigilância, fiscais encontraram no local mais de 400 animais, como cães e gatos. Devido às irregularidades, a área foi interditada por 90 dias e impedida de receber novos animais até que as reformas sejam feitas.  “A estrutura estava superlotada e isso causa uma série de problemas, como doenças e risco de brigas entre os animais”, diz o veterinário Dalmerson Machado. 


Por causa da interdição, a prefeitura vai ter que encaminhar os animais para outros locais que ainda não foram definidos. Até lá, o espaço deve passar por adaptações para continuar abrigando os animais.

Segundo a atual gestão, o que preocupa é a falta de recursos. Por conta da mudança de diretoria e de regularização de alguns documentos os repasses podem ser suspensos temporariamente. “Devemos seguir as orientações da Vigilância e fazer parcerias. Mas se a UNIPA fechar as portas, onde vamos colocar esses animais?”, indaga a presidente da entidade Rodriane Cavalaro.


Ainda segundo a nova direção, a entidade ainda é alvo de uma Comissão Especial de Inquérito, na Câmara dos Vereadores, que investiga supostas irregularidades cometidas pela antiga gestão. A ONG já tinha sido notificada pelos mesmos problemas em 2009 .

Segundo o presidente da CEI, Luiz Henrique da Silva, a comissão já conseguiu fazer com que o funcionário que não aparecia para trabalhar fosse dispensado. “Além disso, conseguimos antecipar eleições para nova presidência. Acreditamos que a nova presidência desenvolverá um trabalho bacana”, diz.


O responsável pelo setor jurídico da prefeitura, Filipe Martins, explica que a ONG vai continuar funcionando e que os repasses continuarão sendo feitos até que as investigações da CEI sejam concluídas. O ex-diretor da ONG, que administrou o local de 2015 a dezembro de 2017, Valdir Josué Ramos, disse que não recebeu nenhuma notificação da Vigilância Sanitária durante a gestão.

A reportagem da TV TEM não conseguiu contato com o responsável pela entidade em 2009. Por causa do recesso da Câmara de Vereadores de Itararé, a reportagem não teve acesso aos documentos CEI.

Fonte: G1

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