É triste ver a situação de uma ONG que apenas quer audar os animais. Noticiamos a interdição em janeiro último que pode ser lida AQUI.
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Vigilância Sanitária interditou a ONG pela primeira vez em janeiro, sendo que a mesma já havia sido notificada em 2009. Apesar de algumas melhorias o local continua sendo motivo de preocupação.
Foi prorrogada por mais 90 dias a interdição da ONG União Itarareense de Proteção aos Animais (Unipa) que abriga animais em Itararé (SP). A decisão foi tomada no dia 10 deste mês após serem constatadas irregularidades como superlotação, estrutura inadequada e animais doentes.
A Vigilância Sanitária interditou a ONG pela primeira vez em janeiro deste ano, sendo que a mesma já havia sido notificada em 2009. Apesar de algumas melhorias feitas, os fiscais chegaram à conclusão que o local continua sendo motivo de preocupação.
Danielle Iris, primeira secretária da Unipa, confirma que o número de animais atendidos ultrapassa o limite que foi colocado pela Vigilância Sanitária. "A ONG conta com 415 animais ao todo, sendo que deveriam ser apenas 160 segundo a vigilância. Não temos estrutura nenhuma para receber mais animais, mas muitos órgãos dependem da gente e do nosso trabalho”, afirma.
Ainda de acordo com Danielle, o barracão onde funciona a ONG também foi motivo da interdição e, para a Vigilância Sanitária, o prédio deveria ter sido demolido porque oferece risco de desmoronamento, além de estar virando abrigo de pombos. "A prefeitura se comprometeu a fazer as manutenções, mas nada foi feito. Eles chegaram a vir, olharam, mas não fizeram nada", diz.
Segundo Gislene Fátima de Oliveira, diretora da Vigilância em Saúde, a ideia não é fechar a ONG e sim melhorar as condições do local. "Nunca quisemos fechar a Unipa e sim melhorar as condições, mas vai precisar ficar mais 90 dias interditada para que haja adoções e diminuição do número de animais", diz. A Prefeitura de Itararé disse que ainda não demoliu o prédio porque serviços elétricos precisam ser feitos, mas afirmou que continua repassando verba para a ONG. A TV TEM tentou entrar em contato com o antigo responsável pela Unipa, mas ele não respondeu as ligações.
Dificuldades financeiras
A Unipa é mantida com recursos da prefeitura e doações. A tesoureira da ONG, Iuca Vidal, diz que o município repassa aproximadamente R$ 22 mil, rações e mão de obra, mas em contrapartida o custo para manter os trabalhos na unidade está sendo maior. "O que a gente tem não dá nem para a nossa existência aqui e ainda temos que lidar com dívidas da administração passada", conclui.
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Vigilância Sanitária interditou a ONG pela primeira vez em janeiro, sendo que a mesma já havia sido notificada em 2009. Apesar de algumas melhorias o local continua sendo motivo de preocupação.
Foi prorrogada por mais 90 dias a interdição da ONG União Itarareense de Proteção aos Animais (Unipa) que abriga animais em Itararé (SP). A decisão foi tomada no dia 10 deste mês após serem constatadas irregularidades como superlotação, estrutura inadequada e animais doentes.
A Vigilância Sanitária interditou a ONG pela primeira vez em janeiro deste ano, sendo que a mesma já havia sido notificada em 2009. Apesar de algumas melhorias feitas, os fiscais chegaram à conclusão que o local continua sendo motivo de preocupação.
Danielle Iris, primeira secretária da Unipa, confirma que o número de animais atendidos ultrapassa o limite que foi colocado pela Vigilância Sanitária. "A ONG conta com 415 animais ao todo, sendo que deveriam ser apenas 160 segundo a vigilância. Não temos estrutura nenhuma para receber mais animais, mas muitos órgãos dependem da gente e do nosso trabalho”, afirma.
Segundo Gislene Fátima de Oliveira, diretora da Vigilância em Saúde, a ideia não é fechar a ONG e sim melhorar as condições do local. "Nunca quisemos fechar a Unipa e sim melhorar as condições, mas vai precisar ficar mais 90 dias interditada para que haja adoções e diminuição do número de animais", diz. A Prefeitura de Itararé disse que ainda não demoliu o prédio porque serviços elétricos precisam ser feitos, mas afirmou que continua repassando verba para a ONG. A TV TEM tentou entrar em contato com o antigo responsável pela Unipa, mas ele não respondeu as ligações.
Dificuldades financeiras
A Unipa é mantida com recursos da prefeitura e doações. A tesoureira da ONG, Iuca Vidal, diz que o município repassa aproximadamente R$ 22 mil, rações e mão de obra, mas em contrapartida o custo para manter os trabalhos na unidade está sendo maior. "O que a gente tem não dá nem para a nossa existência aqui e ainda temos que lidar com dívidas da administração passada", conclui.
FONTE: G1