A situação é dramática.... Vou repetir: abrigos só dão certo quando regido por mão forte..... do contrário, a gente se envolve com tantos casos que se perde....
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Uma ONG que abriga animais em Itararé (SP) foi interditada nesta sexta-feira (5) depois que equipes da Vigilância Sanitária encontraram irregularidades, entre elas superlotação, estrutura inadequada, falta de higiene e até animais doentes.
De acordo com a Vigilância, fiscais encontraram no local mais de 400 animais, como cães e gatos. Devido às irregularidades, a área foi interditada por 90 dias e impedida de receber novos animais até que as reformas sejam feitas. “A estrutura estava superlotada e isso causa uma série de problemas, como doenças e risco de brigas entre os animais”, diz o veterinário Dalmerson Machado.
Por causa da interdição, a prefeitura vai ter que encaminhar os animais para outros locais que ainda não foram definidos. Até lá, o espaço deve passar por adaptações para continuar abrigando os animais.
Segundo a atual gestão, o que preocupa é a falta de recursos. Por conta da mudança de diretoria e de regularização de alguns documentos os repasses podem ser suspensos temporariamente. “Devemos seguir as orientações da Vigilância e fazer parcerias. Mas se a UNIPA fechar as portas, onde vamos colocar esses animais?”, indaga a presidente da entidade Rodriane Cavalaro.
Ainda segundo a nova direção, a entidade ainda é alvo de uma Comissão Especial de Inquérito, na Câmara dos Vereadores, que investiga supostas irregularidades cometidas pela antiga gestão. A ONG já tinha sido notificada pelos mesmos problemas em 2009 .
Segundo o presidente da CEI, Luiz Henrique da Silva, a comissão já conseguiu fazer com que o funcionário que não aparecia para trabalhar fosse dispensado. “Além disso, conseguimos antecipar eleições para nova presidência. Acreditamos que a nova presidência desenvolverá um trabalho bacana”, diz.
O responsável pelo setor jurídico da prefeitura, Filipe Martins, explica que a ONG vai continuar funcionando e que os repasses continuarão sendo feitos até que as investigações da CEI sejam concluídas. O ex-diretor da ONG, que administrou o local de 2015 a dezembro de 2017, Valdir Josué Ramos, disse que não recebeu nenhuma notificação da Vigilância Sanitária durante a gestão.
A reportagem da TV TEM não conseguiu contato com o responsável pela entidade em 2009. Por causa do recesso da Câmara de Vereadores de Itararé, a reportagem não teve acesso aos documentos CEI.
Fonte: G1
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