Engraçado é que colocam em confronto todos os casos de atropelamento de animal.... A resposta, na sua maioria, é matar o animal para que "suas vidas ou patrimônio" não corram risco. O motorista da Ferrari pensa diferente. A vida do animal é muito mais importante...... Nem tudo está perdido....
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Imagine-se a conduzir a meio da noite quando, de repente, um guaxinim se atravessa no caminho. Qual a opção mais inteligente: desviar-se e colocar em risco os que seguem a bordo, ou salvar o animal?
Os carros autónomos, a ser desenvolvidos basicamente por todas as marcas, bem como pelos principais tecnológicas, a começar pela Google, estão a “ensinar” os seus sistemas de inteligência artificial sobre quem atropelar primeiro em caso de despiste. E, neste momento, a aposta está em matar um indivíduo em vez de dois, um velho em vez de um jovem e, obviamente, um animal em vez de uma pessoa.
Vem isto a propósito do que aconteceu ao condutor de um Ferrari 458, que se deslocava de noite, através do sul da Califórnia, quando lhe saiu ao caminho um guaxinim, ou raccoon para os americanos. Na ânsia de proteger o animal, que efectivamente ia à sua vida, tanto mais que caça de noite e ainda por cima está na época de acasalar, o condutor desviou-se e acabou na ribanceira.
Escapou com umas escoriações e uma conta enorme para pagar, mas felizmente e desta vez, não matou ninguém. Nem mesmo o bicho. Isto segundo o responsável pela polícia no Orange County, o agente G. Bautista, como pode constatar no vídeo:
É certo que quem tem um ‘fraquinho’ por animais olha com paixão para os veados, sem esquecer que são descendentes do Bambi, dos filmes da Disney que vimos sozinhos ou em companhia dos nossos filhos. Mas daí a circular por essa estrada fora acompanhado pela família ou amigos, a um ritmo dentro da lei, para depois decidir, ao ser surpreendido por um Bambi, Tambor (aquele coelho maluco que idolatrava o veadinho, aqui não no significado brasileiro do termo) ou companhia, desviar-se e atirar carro e pessoas ribanceira abaixo, vai uma grande distância. E até mesmo o que pode considerar-se uma estupidez.
FONTE: observador.pt