Cerca de 60 animais vivem soltos em uma área de mata perto do Floresta, falta de alimento no habitat faz com que eles busquem outras fontes
Moradores estão preocupados com o aparecimento de quatis em casas da zona Sul de Joinville. Os animais andam em bandos e, apesar de parecerem inofensivos, podem atacar pessoas e outros bichos quando se sentem ameaçados ou em situações de extrema sobrevivência — como
é o caso dos animais do bairro Floresta. Conforme a comunidade, cerca de 60 animais vivem soltos em uma área de mata perto de uma empresa.
— Nós não temos liberdade de ficar com a casa aberta e ainda temos preocupação dos nossos animais domésticos serem atacados, como já aconteceu aqui na região — esclarece Luana Fontana, moradora de uma casa vizinha à área.
Conforme ela, os moradores sofrem quando estes animais invadem as casas atrás de comida, porque deixam bastante sujeira nos terrenos. Além da comunidade, o assunto também virou pauta em discussão na última semana da Câmara de Vereadores, na Comissão de Urbanismo .
O debate iniciou depois que um vídeo circulou nas redes sociais mostrando os animais dentro de um quintal. De acordo com a vereadora Tânia Larson (SD), proponente do debate, alguns quatis são observados na região desde 2016, mas em menor quantidade.
Segundo ela, a reprodução dos quatis acontece de forma rápida e com cinco ou seis filhotes. Desta forma, o bando aumentou consideravelmente nos últimos anos. Com o incremento, os alimentos no habitat natural começaram a ficar escassos, e eles passaram a procurar comida nos quintais vizinhos. Os quatis entram nas casas da região do bairro Floresta atrás de qualquer comida, seja ela vinda das árvores ou até das latas de lixo.
— Para ter noção, alguns destes animais estão se alimentando de limões e restos de comida. Eles estão famintos e passam a ser agressivos porque não tem comida. No local é uma área muito pequena para os 60 animais — explica Tânia.
Receio pela vida destes animais
Os animais percorrem uma área de um a dois quilômetros diariamente. A preocupação tanto da vereadora Tânia quanto da moradora Luana é de que a população fique com medo e acabe matando estes animais. Luana ressalta que a comunidade não quer que os bichos sejam agredidos ou mortos, mas retirados para uma área com mata nativa mais densa onde possam viver com qualidade e tenham alimentos em abundância.
— Eu gostaria que estes animais fossem protegidos, nos sabemos que as pessoas podem caçar ou envenená-los. E queremos que sejam retirados para uma outra área e tenham alimento na quantidade certa — conta Luana.
Uma comissão foi estruturada na Câmara para acompanhar alternativas para estes animais, como a realocação do bando para outro espaço.
— Este é um problema de saúde pública que precisa ser acompanhado — defende a vereadora.
Na tarde desta sexta-feira (3), às 14 horas, representantes da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente (Sama), da Câmara de Vereadores, comunidade, da empresa Mexichem e da Polícia Militar Ambiental devem se reunir para discutir soluções para este caso. Biólogos da cidade também demonstraram interesse em colaborar com o futuro destes animais.
O que diz a prefeitura
Em nota, a Prefeitura informou que o Município, o Instituto do Meio Ambiente (IMA), Ibama, a Polícia Ambiental, vão analisar a situação na região para tomar as medidas necessárias. Será realizada uma reunião nesta tarde para que sejam passadas as orientações do manejo dos animais. Estão em um fragmento de Mata Atlântica, é um local pequeno para o animal, que costuma andar quilômetros por dia.
Ainda conforme o governo municipal, se uma pessoa encontrar o quati em casa não deve maltratá-los e deve chamar a Polícia Ambiental. Há pessoas capacitadas para dar encaminhamento necessário ao animal.
Moradores estão preocupados com o aparecimento de quatis em casas da zona Sul de Joinville. Os animais andam em bandos e, apesar de parecerem inofensivos, podem atacar pessoas e outros bichos quando se sentem ameaçados ou em situações de extrema sobrevivência — como
é o caso dos animais do bairro Floresta. Conforme a comunidade, cerca de 60 animais vivem soltos em uma área de mata perto de uma empresa.
— Nós não temos liberdade de ficar com a casa aberta e ainda temos preocupação dos nossos animais domésticos serem atacados, como já aconteceu aqui na região — esclarece Luana Fontana, moradora de uma casa vizinha à área.
Conforme ela, os moradores sofrem quando estes animais invadem as casas atrás de comida, porque deixam bastante sujeira nos terrenos. Além da comunidade, o assunto também virou pauta em discussão na última semana da Câmara de Vereadores, na Comissão de Urbanismo .
O debate iniciou depois que um vídeo circulou nas redes sociais mostrando os animais dentro de um quintal. De acordo com a vereadora Tânia Larson (SD), proponente do debate, alguns quatis são observados na região desde 2016, mas em menor quantidade.
Segundo ela, a reprodução dos quatis acontece de forma rápida e com cinco ou seis filhotes. Desta forma, o bando aumentou consideravelmente nos últimos anos. Com o incremento, os alimentos no habitat natural começaram a ficar escassos, e eles passaram a procurar comida nos quintais vizinhos. Os quatis entram nas casas da região do bairro Floresta atrás de qualquer comida, seja ela vinda das árvores ou até das latas de lixo.
— Para ter noção, alguns destes animais estão se alimentando de limões e restos de comida. Eles estão famintos e passam a ser agressivos porque não tem comida. No local é uma área muito pequena para os 60 animais — explica Tânia.
Receio pela vida destes animais
Os animais percorrem uma área de um a dois quilômetros diariamente. A preocupação tanto da vereadora Tânia quanto da moradora Luana é de que a população fique com medo e acabe matando estes animais. Luana ressalta que a comunidade não quer que os bichos sejam agredidos ou mortos, mas retirados para uma área com mata nativa mais densa onde possam viver com qualidade e tenham alimentos em abundância.
— Eu gostaria que estes animais fossem protegidos, nos sabemos que as pessoas podem caçar ou envenená-los. E queremos que sejam retirados para uma outra área e tenham alimento na quantidade certa — conta Luana.
Uma comissão foi estruturada na Câmara para acompanhar alternativas para estes animais, como a realocação do bando para outro espaço.
— Este é um problema de saúde pública que precisa ser acompanhado — defende a vereadora.
Na tarde desta sexta-feira (3), às 14 horas, representantes da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente (Sama), da Câmara de Vereadores, comunidade, da empresa Mexichem e da Polícia Militar Ambiental devem se reunir para discutir soluções para este caso. Biólogos da cidade também demonstraram interesse em colaborar com o futuro destes animais.
O que diz a prefeitura
Em nota, a Prefeitura informou que o Município, o Instituto do Meio Ambiente (IMA), Ibama, a Polícia Ambiental, vão analisar a situação na região para tomar as medidas necessárias. Será realizada uma reunião nesta tarde para que sejam passadas as orientações do manejo dos animais. Estão em um fragmento de Mata Atlântica, é um local pequeno para o animal, que costuma andar quilômetros por dia.
Ainda conforme o governo municipal, se uma pessoa encontrar o quati em casa não deve maltratá-los e deve chamar a Polícia Ambiental. Há pessoas capacitadas para dar encaminhamento necessário ao animal.
FONTE: nsctotal
Judiação desses animais não tem mais pra onde ir,população cada vez mais aumentando e o habitat deles diminuindo.
ResponderExcluirEu não resistiria, eu iria alimenta-los com certeza.
ResponderExcluirO mundo inteiro está nesta situação, os animais estão perdendo seu espaço por causa da ganância do homem.
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