Uma pesquisa, encomendada pela organização não-governamental Proteção Animal Mundial, entrevistou 500 pessoas em cinco países, dentre eles, o Brasil. Com o intuito de lançar a campanha “A vida é melhor com cães”, que visa celebrar a convivência com o “melhor amigo do homem”, a pesquisa aponta realidades e ideias discrepantes.
Dentre os entrevistados, 60% dos brasileiros discordarem com o abandono de cães. Porém,
somente 17% das pessoas, que possuem cachorros, adotam animais abandonados nas ruas. Com o objetivo de celebrar a vida com cães, a campanha “A vida é melhor com cães” irá abordar problemas como o abandono de animais e a falta de cuidados veterinários. Parte desse esforço é a premiação “Cidade amiga dos animais”, lançada junto com a campanha para reconhecer as melhores práticas no manejo humanitário de cães e gatos em cidades da América Latina.
“‘A vida é melhor com cães’ é uma grande celebração na qual iremos pedir para as pessoas compartilharem conosco histórias de superação que provem o papel fundamental dos cachorros na nossa vida diária. Por meio dessas ações positivas, a campanha pretende promover o bem-estar desses animais e o convívio saudável com as comunidades”, explica Rosângela Ribeiro, gerente de campanhas veterinárias da Proteção Animal Mundial no Brasil.
Dos cinco mercados analisados pela pesquisa – Brasil, Quênia, Tailândia, Índia e China, o Brasil é o país no qual as pessoas mais tem cachorros e entre os entrevistados brasileiros que possuem pets, 77% citaram cães como seu bicho de estimação. Destes, 94% consideram o animal um membro da família. “Esse dado é bem interessante, mas também contraditório. Apesar desses animais serem considerados como parte da família, ainda falta consciência em relação aos cuidados com o bem-estar destes animais, a importância dos cuidados veterinários, dos passeios, da castração e da responsabilidade de todos em relação aos animais que estão vivendo nas ruas”, cita Rosângela.
Além disso, a pesquisa aponta resistência dos entrevistados em relação ao uso do microchip como forma de identificação, e ainda que concordam que os cachorros podem andar livremente nas ruas. No Brasil, apenas 13% discorda completamente que seus cachorros podem andar livres pelas ruas.
Cidade Amiga dos Animais – Já em relação aos cachorros abandonados nas ruas, os brasileiros mostraram uma grande preocupação (47%) com o crescimento dessa população. No entanto, apenas menos da metade dos entrevistados (49%) já fez algo por iniciativa própria para mudar a vida desses animais. E, há um desconhecimento total sobre quais medidas devem ser adotadas, em relação a cuidados veterinários, manejo populacional e ataques. A pesquisa indicou que no Brasil, infelizmente, 8% dos entrevistados ainda concordam em envenenar cães de rua.
“Uma vez que os animais são abandonados, eles passam a ser responsabilidade de todos – pessoas, ongs, poder público… Mas é na esfera dos governos municipais, que o problema dos cães e gatos de rua pode ter soluções concretas com a implementação de políticas públicas que lidem com essas populações de animais da forma coordenada, permanente e mais humanitária possível”, explica.
Para identificar as melhores práticas no manejo humanitário de cães e gatos em cidades da América Latina, a Proteção Animal Mundial apresenta o prêmio “Cidade amiga dos animais”. As inscrições estão abertas para qualquer município latino americano, que deve submeter as suas estratégias, políticas e práticas para garantir um manejo ético, efetivo e sustentável de cães e gatos. O objetivo é divulgar e premiar propostas inovadoras que possam ser adotadas e replicadas por outras cidades ao redor do mundo. A iniciativa conta com o apoio do Conselho Federal de Medicina Veterinária e Zootecnina (CFMV), do ITEC (Instituto Técnico de Educação e Controle Animal), da OiE (Organização Mundial da Saúde Animal),da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) e da WSAVA (World Small Animal Veterinary Association).
E você, qual estratégia adota para lidar com animais em situação de rua?
Dentre os entrevistados, 60% dos brasileiros discordarem com o abandono de cães. Porém,
somente 17% das pessoas, que possuem cachorros, adotam animais abandonados nas ruas. Com o objetivo de celebrar a vida com cães, a campanha “A vida é melhor com cães” irá abordar problemas como o abandono de animais e a falta de cuidados veterinários. Parte desse esforço é a premiação “Cidade amiga dos animais”, lançada junto com a campanha para reconhecer as melhores práticas no manejo humanitário de cães e gatos em cidades da América Latina.
“‘A vida é melhor com cães’ é uma grande celebração na qual iremos pedir para as pessoas compartilharem conosco histórias de superação que provem o papel fundamental dos cachorros na nossa vida diária. Por meio dessas ações positivas, a campanha pretende promover o bem-estar desses animais e o convívio saudável com as comunidades”, explica Rosângela Ribeiro, gerente de campanhas veterinárias da Proteção Animal Mundial no Brasil.
Dos cinco mercados analisados pela pesquisa – Brasil, Quênia, Tailândia, Índia e China, o Brasil é o país no qual as pessoas mais tem cachorros e entre os entrevistados brasileiros que possuem pets, 77% citaram cães como seu bicho de estimação. Destes, 94% consideram o animal um membro da família. “Esse dado é bem interessante, mas também contraditório. Apesar desses animais serem considerados como parte da família, ainda falta consciência em relação aos cuidados com o bem-estar destes animais, a importância dos cuidados veterinários, dos passeios, da castração e da responsabilidade de todos em relação aos animais que estão vivendo nas ruas”, cita Rosângela.
Além disso, a pesquisa aponta resistência dos entrevistados em relação ao uso do microchip como forma de identificação, e ainda que concordam que os cachorros podem andar livremente nas ruas. No Brasil, apenas 13% discorda completamente que seus cachorros podem andar livres pelas ruas.
Cidade Amiga dos Animais – Já em relação aos cachorros abandonados nas ruas, os brasileiros mostraram uma grande preocupação (47%) com o crescimento dessa população. No entanto, apenas menos da metade dos entrevistados (49%) já fez algo por iniciativa própria para mudar a vida desses animais. E, há um desconhecimento total sobre quais medidas devem ser adotadas, em relação a cuidados veterinários, manejo populacional e ataques. A pesquisa indicou que no Brasil, infelizmente, 8% dos entrevistados ainda concordam em envenenar cães de rua.
“Uma vez que os animais são abandonados, eles passam a ser responsabilidade de todos – pessoas, ongs, poder público… Mas é na esfera dos governos municipais, que o problema dos cães e gatos de rua pode ter soluções concretas com a implementação de políticas públicas que lidem com essas populações de animais da forma coordenada, permanente e mais humanitária possível”, explica.
Para identificar as melhores práticas no manejo humanitário de cães e gatos em cidades da América Latina, a Proteção Animal Mundial apresenta o prêmio “Cidade amiga dos animais”. As inscrições estão abertas para qualquer município latino americano, que deve submeter as suas estratégias, políticas e práticas para garantir um manejo ético, efetivo e sustentável de cães e gatos. O objetivo é divulgar e premiar propostas inovadoras que possam ser adotadas e replicadas por outras cidades ao redor do mundo. A iniciativa conta com o apoio do Conselho Federal de Medicina Veterinária e Zootecnina (CFMV), do ITEC (Instituto Técnico de Educação e Controle Animal), da OiE (Organização Mundial da Saúde Animal),da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) e da WSAVA (World Small Animal Veterinary Association).
E você, qual estratégia adota para lidar com animais em situação de rua?
FONTE: estadao
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