Ele podem ser fonte de lazer para os pets. Entenda como usar esses objetos de forma segura e produtiva
Seja o boneco de Lego para um garotinho, seja o carro do ano para um amante de automóveis, os brinquedos fazem parte da vida de muita gente — independentemente da idade. Para os pets, não poderia ser diferente. Bolinhas, personagens de pelúcias ou até mesmo engenhocas de plástico, os objetos para o entretenimento deles são uma fonte infinita.
Para a veterinária Julianna Eloi, os benefícios desses objetos são muitos. “Eles distraem, diminuem a irritabilidade e promovem um gasto calórico importante, por isso reduzem o estresse e previnem doenças osteoarticulares. Quanto mais você estimular o animal a se mexer, melhor”, justifica.
A veterinária também aponta outra vantagem: “O pet tem uma dermatite atópica que faz com que sempre esteja se lambendo e, quando ele fica sem brinquedos, as chances de levar, especialmente a patinha, à boca aumentam, podendo formar uma dermatite ainda mais grave”.
Professor do curso de veterinária do UniCeub, Bruno Alvarenga, especializado em cães e gatos, defende que os brinquedos podem ajudar a reduzir o estresse. “Incrementar as atividades do pet é fundamental, principalmente nos dias de hoje, quando os animais estão cada vez mais confinados em casas e apartamentos. Na natureza, eles gastariam muita energia, sobretudo buscando alimento, mas, com a comida no pote, isso não ocorre.”
Cuidados
Alvarenga ressalta, porém, que é preciso tomar alguns cuidados, especialmente com a qualidade dos brinquedos. “O cão tem um potencial destrutivo grande; então, pode fragmentar e engolir pedaços do objeto, o que pode acarretar sérios problemas. Os brinquedos têm resistência à mordedura diferenciada, dependendo do tamanho, e os tutores precisam sempre estar atentos a esse detalhe.”
No caso dos felinos, o professor lembra que eles preferem brincadeiras em movimento. “Um problema recorrente é remover linhas ou pedaços de fiapos do intestino dos gatos, porque, às vezes, os donos não atentam que eles podem engolir”, pondera o professor.
Juliana concorda que o despedaçamento dos objetos é um risco, e cita até brinquedos que poucos imaginam que possam causar problemas. “Objetos pontiagudos precisam de cuidado redobrado, assim como os ossinhos brancos são um risco. Eles são hiperpalatáveis, os pets amam, porém a gente condena porque vão se despedaçando e podem perfurar o animal.”
Também é preciso ficar atento à higienização dos brinquedos. A veterinária comenta que muitos donos se esquecem, mas limpar os objetos faz parte da higiene dos animais.
Dicas
Para que o pet tenha uma diversão maior, especialistas dão dicas preciosas para os donos. “Brinquedos que envolvem alimentos são mais atrativos para os pets, e existe uma grande gama deles no mercado. Comedouros lentos, por exemplo, em que o animal vai batendo e a comida vai caindo, são uma boa pedida. Tem alguns que os bichinhos precisam manusear para que o alimento caia, gastando mais energia”, sugere Alvarenga.
E se a grana estiver curta, não se preocupe. Ainda dá para se divertir com os pets com objetos simples, como bolinhas de tênis e esferas de plástico, desde que sejam resistentes. “O gato gosta muito de arranhadores, bolinhas com guizo dentro e até caixa de papelão. Ele vai achar maravilhoso”, garante Juliana.
Alvarenga concorda: “Com o cão, um coco pode virar um brinquedo. Ou basta correr pelo quintal com um pneu para ele escalar. Há várias opções. Com o gato é ainda mais fácil, é possível fazer arranhadores com galhos, caixa em forma de túneis. A comida dele pode ser colocada no alto, para que tenha de procurar”, enumera.
Na prática
Max é um daqueles cachorrinhos fãs de brinquedos. O tutor dele, o publicitário Rodrigo Noleto, 41 anos, explica que foi assim desde que o maltês chegou à sua casa, há um ano e cinco meses: “Max tem muitos brinquedos, mas três são os preferidos: uma cordinha com nós, que ele gosta de ficar correndo pela casa com ela; um macaco de pelúcia, que carrega para dormir — é maior que ele, mas consegue sacudir e jogar para cima; e um brinquedo que parece uma hiena — um misto de pelúcia com os bracinhos de corda”.
De acordo com o morador de Águas Claras, o grande problema dos brinquedos é a durabilidade. “Ele destrói as coisas muito rápido e a gente sempre tem de renovar. Já tive problemas com objetos que não resistem muito, e acabam quebrando ou se desfazendo. No caso de brinquedo de plástico ou de pelúcia, eu sempre procuro ver detalhes, como se a costura é forte, para que não acabe rasgando em poucos dias, como já ocorreu”.
Fique de olho
Os brinquedos podem ser uma fonte de diversão, mas também requerem cuidados para não machucar os pets. Confira três dicas para aproveitar o melhor dos objetos:
1) Preste atenção à durabilidade: os brinquedos podem se quebrar ou se rasgar com muita facilidade, sempre fique atento aos destalhes, que podem sair com a mordida e causar sérios problemas.
2) Mantenha os brinquedos sempre limpos: a lavagem dos objetos deve ser realizada com frequência. Nada de esquecê-los só porque são difíceis tirá-los dos pets!
3) Não precisa gastar muito: opções como bolinhas de tênis, para os cachorros, ou caixas de papelão, para os gatos, podem significar muita alegria para os pets.
Seja o boneco de Lego para um garotinho, seja o carro do ano para um amante de automóveis, os brinquedos fazem parte da vida de muita gente — independentemente da idade. Para os pets, não poderia ser diferente. Bolinhas, personagens de pelúcias ou até mesmo engenhocas de plástico, os objetos para o entretenimento deles são uma fonte infinita.
Para a veterinária Julianna Eloi, os benefícios desses objetos são muitos. “Eles distraem, diminuem a irritabilidade e promovem um gasto calórico importante, por isso reduzem o estresse e previnem doenças osteoarticulares. Quanto mais você estimular o animal a se mexer, melhor”, justifica.
A veterinária também aponta outra vantagem: “O pet tem uma dermatite atópica que faz com que sempre esteja se lambendo e, quando ele fica sem brinquedos, as chances de levar, especialmente a patinha, à boca aumentam, podendo formar uma dermatite ainda mais grave”.
Professor do curso de veterinária do UniCeub, Bruno Alvarenga, especializado em cães e gatos, defende que os brinquedos podem ajudar a reduzir o estresse. “Incrementar as atividades do pet é fundamental, principalmente nos dias de hoje, quando os animais estão cada vez mais confinados em casas e apartamentos. Na natureza, eles gastariam muita energia, sobretudo buscando alimento, mas, com a comida no pote, isso não ocorre.”
Cuidados
Alvarenga ressalta, porém, que é preciso tomar alguns cuidados, especialmente com a qualidade dos brinquedos. “O cão tem um potencial destrutivo grande; então, pode fragmentar e engolir pedaços do objeto, o que pode acarretar sérios problemas. Os brinquedos têm resistência à mordedura diferenciada, dependendo do tamanho, e os tutores precisam sempre estar atentos a esse detalhe.”
No caso dos felinos, o professor lembra que eles preferem brincadeiras em movimento. “Um problema recorrente é remover linhas ou pedaços de fiapos do intestino dos gatos, porque, às vezes, os donos não atentam que eles podem engolir”, pondera o professor.
Juliana concorda que o despedaçamento dos objetos é um risco, e cita até brinquedos que poucos imaginam que possam causar problemas. “Objetos pontiagudos precisam de cuidado redobrado, assim como os ossinhos brancos são um risco. Eles são hiperpalatáveis, os pets amam, porém a gente condena porque vão se despedaçando e podem perfurar o animal.”
Também é preciso ficar atento à higienização dos brinquedos. A veterinária comenta que muitos donos se esquecem, mas limpar os objetos faz parte da higiene dos animais.
Dicas
Para que o pet tenha uma diversão maior, especialistas dão dicas preciosas para os donos. “Brinquedos que envolvem alimentos são mais atrativos para os pets, e existe uma grande gama deles no mercado. Comedouros lentos, por exemplo, em que o animal vai batendo e a comida vai caindo, são uma boa pedida. Tem alguns que os bichinhos precisam manusear para que o alimento caia, gastando mais energia”, sugere Alvarenga.
E se a grana estiver curta, não se preocupe. Ainda dá para se divertir com os pets com objetos simples, como bolinhas de tênis e esferas de plástico, desde que sejam resistentes. “O gato gosta muito de arranhadores, bolinhas com guizo dentro e até caixa de papelão. Ele vai achar maravilhoso”, garante Juliana.
Alvarenga concorda: “Com o cão, um coco pode virar um brinquedo. Ou basta correr pelo quintal com um pneu para ele escalar. Há várias opções. Com o gato é ainda mais fácil, é possível fazer arranhadores com galhos, caixa em forma de túneis. A comida dele pode ser colocada no alto, para que tenha de procurar”, enumera.
Na prática
Max é um daqueles cachorrinhos fãs de brinquedos. O tutor dele, o publicitário Rodrigo Noleto, 41 anos, explica que foi assim desde que o maltês chegou à sua casa, há um ano e cinco meses: “Max tem muitos brinquedos, mas três são os preferidos: uma cordinha com nós, que ele gosta de ficar correndo pela casa com ela; um macaco de pelúcia, que carrega para dormir — é maior que ele, mas consegue sacudir e jogar para cima; e um brinquedo que parece uma hiena — um misto de pelúcia com os bracinhos de corda”.
De acordo com o morador de Águas Claras, o grande problema dos brinquedos é a durabilidade. “Ele destrói as coisas muito rápido e a gente sempre tem de renovar. Já tive problemas com objetos que não resistem muito, e acabam quebrando ou se desfazendo. No caso de brinquedo de plástico ou de pelúcia, eu sempre procuro ver detalhes, como se a costura é forte, para que não acabe rasgando em poucos dias, como já ocorreu”.
Fique de olho
Os brinquedos podem ser uma fonte de diversão, mas também requerem cuidados para não machucar os pets. Confira três dicas para aproveitar o melhor dos objetos:
1) Preste atenção à durabilidade: os brinquedos podem se quebrar ou se rasgar com muita facilidade, sempre fique atento aos destalhes, que podem sair com a mordida e causar sérios problemas.
2) Mantenha os brinquedos sempre limpos: a lavagem dos objetos deve ser realizada com frequência. Nada de esquecê-los só porque são difíceis tirá-los dos pets!
3) Não precisa gastar muito: opções como bolinhas de tênis, para os cachorros, ou caixas de papelão, para os gatos, podem significar muita alegria para os pets.
FONTE: correiobraziliense
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