Pior é convencer o humano a "desinventar" o tal do plástico....
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Para quem aprecia ver o sol nascer, com a praia ainda vazia, não é incomum encontrar uma tartaruga-marinha morta no trecho entre Placaford e Corsário, em Salvador. Nem sempre as ocorrências são noticiadas, como recentemente fez o projeto A-Mar, que registrou 36 destes animais mortos no sul da Bahia.
O período da pesquisa foi de janeiro a março deste ano. Os animais foram localizados numa faixa que corresponde a 217 quilômetros de litoral, entre os municípios de Maraú e Canavieiras. Embora não descartem a possibilidade de ação predatória, os biólogos verificaram que mais de 30% das tartarugas foram mortas por asfixia, provavelmente por ingerirem plástico, confundindo com um de seus alimentos mais apreciados, a água-viva.
Talvez ainda dê tempo de salvar as tartarugas, se não demorarmos a seguir o Parlamento europeu. Ficou decidido que, a partir de 2021, a tolerância por lá será zero com a poluição dos plásticos e, consequentemente, o lixo dos oceanos. São dez itens proibidos, entre os quais, cotonetes, pratos, canudos, copos e todo e qualquer recipiente para alimentos e bebidas. Mas há uma brecha na legislação: até 2030, é possível produzir alternativas de embalagens adequadas para sustentabilidade que seriam aceitas em lugar do material plástico, cuja biodegradação leva até cinco séculos.
Desequilíbrio
Tivesse chegado Cabral aqui para oferecer miçangas aos tupinambás, embaladas com plástico, em 1500, somente agora é que o material estaria se desmanchando definitivamente. Depois de contribuir para o desequilíbrio ambiental do planeta, com as ocupações realizadas na época das grandes navegações, a título de ‘civilizar’ – e pilhar – outras nações, a Europa se ufana agora de estabelecer novas diretrizes.
Pet ajuda cura
A utilização de animais de estimação como forma de estímulo à recuperação de pacientes é a nova estratégia de apoio do Hospital Cárdio Pulmonar, na avenida Garibaldi, em Salvador. A estudante Maria Isabel estreou a visitação, com a presença de sua cadelinha Pipoca, no Protocolo para Visitas de Animais Domésticos e Pacientes internados do hospital. A “mãe”, estudante de 21 anos, convalescente de uma doença bacteriana, tem outros quatro pets, mas ficou satisfeita com a visita da representante da ‘prole’: – Sem dúvida, levantou meu astral.
A iniciativa foi de Maria Isabel, que pediu à equipe de fisioterapia a presença de Pipoca, que antes de voltar aos braços da mãe-dona cumpriu as etapas de vacina, banho e até ganhou uma roupinha nova.
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Para quem aprecia ver o sol nascer, com a praia ainda vazia, não é incomum encontrar uma tartaruga-marinha morta no trecho entre Placaford e Corsário, em Salvador. Nem sempre as ocorrências são noticiadas, como recentemente fez o projeto A-Mar, que registrou 36 destes animais mortos no sul da Bahia.
O período da pesquisa foi de janeiro a março deste ano. Os animais foram localizados numa faixa que corresponde a 217 quilômetros de litoral, entre os municípios de Maraú e Canavieiras. Embora não descartem a possibilidade de ação predatória, os biólogos verificaram que mais de 30% das tartarugas foram mortas por asfixia, provavelmente por ingerirem plástico, confundindo com um de seus alimentos mais apreciados, a água-viva.
Talvez ainda dê tempo de salvar as tartarugas, se não demorarmos a seguir o Parlamento europeu. Ficou decidido que, a partir de 2021, a tolerância por lá será zero com a poluição dos plásticos e, consequentemente, o lixo dos oceanos. São dez itens proibidos, entre os quais, cotonetes, pratos, canudos, copos e todo e qualquer recipiente para alimentos e bebidas. Mas há uma brecha na legislação: até 2030, é possível produzir alternativas de embalagens adequadas para sustentabilidade que seriam aceitas em lugar do material plástico, cuja biodegradação leva até cinco séculos.
Desequilíbrio
Tivesse chegado Cabral aqui para oferecer miçangas aos tupinambás, embaladas com plástico, em 1500, somente agora é que o material estaria se desmanchando definitivamente. Depois de contribuir para o desequilíbrio ambiental do planeta, com as ocupações realizadas na época das grandes navegações, a título de ‘civilizar’ – e pilhar – outras nações, a Europa se ufana agora de estabelecer novas diretrizes.
Pet ajuda cura
A utilização de animais de estimação como forma de estímulo à recuperação de pacientes é a nova estratégia de apoio do Hospital Cárdio Pulmonar, na avenida Garibaldi, em Salvador. A estudante Maria Isabel estreou a visitação, com a presença de sua cadelinha Pipoca, no Protocolo para Visitas de Animais Domésticos e Pacientes internados do hospital. A “mãe”, estudante de 21 anos, convalescente de uma doença bacteriana, tem outros quatro pets, mas ficou satisfeita com a visita da representante da ‘prole’: – Sem dúvida, levantou meu astral.
A iniciativa foi de Maria Isabel, que pediu à equipe de fisioterapia a presença de Pipoca, que antes de voltar aos braços da mãe-dona cumpriu as etapas de vacina, banho e até ganhou uma roupinha nova.
FONTE: atarde
E o ser humano tem chance se viver sem plástico.
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