Seu cachorro pode servir como um bom personal trainer para seus exercícios físicos, de acordo com um novo estudo publicado nesta quinta-feira (18). O levantamento concluiu que adultos no Reino Unido donos de cachorros tinham quatro vezes mais chances de obter a quantidade recomendada de exercícios semanais que pessoas sem um cão. O aumento do exercício, no entanto, pode não ser necessariamente tão drástico para
quem vive fora do Reino Unido.
Os pesquisadores, liderados por Carri Wesgrath, uma epidemiologista da Universidade de Liverpool, que estuda como cães e pessoas interagem, pesquisaram 385 famílias que vivem na mesma comunidade de West Cheshire. Essa amostra incluiu quase 200 adultos donos de cachorros, mais de 450 adultos que não tinham cachorro e 46 crianças. Um pequeno grupo de voluntários da amostra concordou em usar um rastreador de atividade por uma semana.
Eles descobriram que mais de 80% dos donos de cachorro relataram fazer pelo menos 150 minutos de atividade física de moderada a vigorosa por semana — a quantidade de exercício recomendada pelas diretrizes de atividade física em todo o mundo. Os que não tinham cachorro não eram necessariamente preguiçosos (cerca de 62% também relataram se exercitar bastante), mas os donos de cachorro tinham cerca de quatro vezes mais chances de atender aos critérios. As crianças que viviam com cães também relataram fazer mais exercícios, enquanto os donos de cães rastreados e que passeavam com eles davam mais passos que os que não tinham um bicho de estimação.
As conclusões do estudo, publicado na Scientific Reports, são os mais recentes a sugerir que os cachorros podem nos motivar a ser mais ativos. Mas o aumento do exercício ligado à posse de um cão neste estudo é muito maior do que o encontrado em estudos anteriores feitos em outros lugares. Pesquisas nos EUA, Japão e Austrália, por exemplo, descobriram que ter um cachorro está associado com uma probabilidade de 60% de fazer o suficiente de exercício; outras pesquisas mostraram um efeito ainda mais fraco.
“Isso também sugere que caminhar com o cachorro é uma atividade adicional, e não um substituto de uma atividade de alta intensidade que as pessoas potencialmente poderiam fazer, já que donos de cachorros não faziam menos atividades de outros tipos, como ir à academia ou correr”, disse Westgraph ao Gizmodo por e-mail.
Há algumas razões para esses resultados diferentes dos estudos sobre ter um cachorro e praticar exercício (incluindo a possibilidade de uma falha de método no estudo). No entanto, se as descobertas do Reino Unido forem realmente representativas, essa diferença pode mostrar como as pessoas do mundo interagem de forma distinta com seus cachorros e o ambiente.
Uma pesquisa citada por Westgrath e sua equipe, por exemplo, descobriu que apenas 27% dos donos de cachorro nos EUA andavam regularmente com eles por pelo menos 150 minutos por semana, em comparação com 64% dos donos de cachorro de seu estudo, feito no Reino Unido.
“É provável que seja em função de diferenças culturais e climáticas”, disse Westgrath. “No Reino Unido, nós não temos quintais grandes e não deixamos nossos cachorros nessas áreas para se exercitarem. Nós também temos um clima muito nublado e úmido, e outros estudos mostram que a maioria dos donos de cachorros continua a se exercitar nesses tipos de clima, ao passo que pessoas que não têm um cachorro acabam ficando dentro de casa.”
Mudar-se para o Reino Unido e adotar um monte de cachorros para se exercitar parece um bom plano, pelo menos para mim. No entanto, Westgrath disse que há coisas que outras populações podem fazer para tornar mais fácil para que tanto cachorros quanto humanos desfrutem o prazer de andar por aí.
“Políticas de habitação e o planejamento de vizinhanças precisam acomodar e encorajar as pessoas a terem cachorros e andar com eles. Isso pode ser feito ao fornecer acesso às imediações que são boas para a atividade, além de permitir que os cachorros possam entrar em imóveis para alugar”, disse.
quem vive fora do Reino Unido.
Os pesquisadores, liderados por Carri Wesgrath, uma epidemiologista da Universidade de Liverpool, que estuda como cães e pessoas interagem, pesquisaram 385 famílias que vivem na mesma comunidade de West Cheshire. Essa amostra incluiu quase 200 adultos donos de cachorros, mais de 450 adultos que não tinham cachorro e 46 crianças. Um pequeno grupo de voluntários da amostra concordou em usar um rastreador de atividade por uma semana.
Eles descobriram que mais de 80% dos donos de cachorro relataram fazer pelo menos 150 minutos de atividade física de moderada a vigorosa por semana — a quantidade de exercício recomendada pelas diretrizes de atividade física em todo o mundo. Os que não tinham cachorro não eram necessariamente preguiçosos (cerca de 62% também relataram se exercitar bastante), mas os donos de cachorro tinham cerca de quatro vezes mais chances de atender aos critérios. As crianças que viviam com cães também relataram fazer mais exercícios, enquanto os donos de cães rastreados e que passeavam com eles davam mais passos que os que não tinham um bicho de estimação.
As conclusões do estudo, publicado na Scientific Reports, são os mais recentes a sugerir que os cachorros podem nos motivar a ser mais ativos. Mas o aumento do exercício ligado à posse de um cão neste estudo é muito maior do que o encontrado em estudos anteriores feitos em outros lugares. Pesquisas nos EUA, Japão e Austrália, por exemplo, descobriram que ter um cachorro está associado com uma probabilidade de 60% de fazer o suficiente de exercício; outras pesquisas mostraram um efeito ainda mais fraco.
“Isso também sugere que caminhar com o cachorro é uma atividade adicional, e não um substituto de uma atividade de alta intensidade que as pessoas potencialmente poderiam fazer, já que donos de cachorros não faziam menos atividades de outros tipos, como ir à academia ou correr”, disse Westgraph ao Gizmodo por e-mail.
Há algumas razões para esses resultados diferentes dos estudos sobre ter um cachorro e praticar exercício (incluindo a possibilidade de uma falha de método no estudo). No entanto, se as descobertas do Reino Unido forem realmente representativas, essa diferença pode mostrar como as pessoas do mundo interagem de forma distinta com seus cachorros e o ambiente.
Uma pesquisa citada por Westgrath e sua equipe, por exemplo, descobriu que apenas 27% dos donos de cachorro nos EUA andavam regularmente com eles por pelo menos 150 minutos por semana, em comparação com 64% dos donos de cachorro de seu estudo, feito no Reino Unido.
“É provável que seja em função de diferenças culturais e climáticas”, disse Westgrath. “No Reino Unido, nós não temos quintais grandes e não deixamos nossos cachorros nessas áreas para se exercitarem. Nós também temos um clima muito nublado e úmido, e outros estudos mostram que a maioria dos donos de cachorros continua a se exercitar nesses tipos de clima, ao passo que pessoas que não têm um cachorro acabam ficando dentro de casa.”
Mudar-se para o Reino Unido e adotar um monte de cachorros para se exercitar parece um bom plano, pelo menos para mim. No entanto, Westgrath disse que há coisas que outras populações podem fazer para tornar mais fácil para que tanto cachorros quanto humanos desfrutem o prazer de andar por aí.
“Políticas de habitação e o planejamento de vizinhanças precisam acomodar e encorajar as pessoas a terem cachorros e andar com eles. Isso pode ser feito ao fornecer acesso às imediações que são boas para a atividade, além de permitir que os cachorros possam entrar em imóveis para alugar”, disse.
FONTE: uol
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