É uma boa notícia....
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Frequentadora observa lago central, com instalações destinadas aos macacos: primatas do Bosque também estão velhos e não serão substituídos
O zoológico do Bosque dos Jequitibás começará a ser desativado progressivamente – animais que morrerem não serão mais substituídos. A estimativa é que, em no máximo dez anos, não exista mais, naquela área, bichos em cativeiro.
Um projeto de lei também está sendo preparado pelo Gabinete do Prefeito para proibir, em Campinas, o funcionamento de estabelecimentos que mantêm cães apenas para reprodução, com fins comerciais.
Será a primeira cidade de grande porte do País a abolir criações em cativeiro, disse o prefeito Jonas Donizette (PSB).
As medidas atendem reivindicações de defensores dos animais e estão sendo discutidas há, pelo menos, quatro meses. O Bosque abriga cerca de 200 animais em cativeiro e mais de 100 vivem soltos na área, como macacos, bichos-preguiça, aves e cotias.
A proposta, segundo o secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, é não repor mais os animais que morrerem. “Os mamíferos que temos lá, como os felinos, hipopótamos e macacos são muito velhos e já não reproduzem mais. Quando morrerem, não serão substituídos”, informou. Com as aves será adotado o mesmo procedimento.
“As aves que temos em exposição foram encaminhados ao Bosque pela Polícia Ambiental a partir de apreensões ou de denúncias de maus-tratos. Elas chegam feridas, com asas quebradas e nossos veterinários cuidam e depois elas acabam ficando no recinto próprio em exposição”, disse.
De acordo com Paulella, essas aves não têm condições de serem reintroduzidas na natureza, porque também estão velhas, e não conseguiriam sobreviver.
O Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal da Prefeitura, segundo o Gabinete do Prefeito, construirá um recinto para receber e cuidar da saúde dos animais encaminhados pela Polícia Ambiental, mas dentro de outro perfil. Depois de cuidados, serão reintroduzidos na natureza.
Para manter os animais em cativeiro, a Prefeitura gasta R$ 60 mil em alimentos por mês. Só o hipopótamo come cerca de 200 quilos por dia
De acordo com o secretário do Verde, Rogério Menezes, o fechamento do zoológico municipal é demanda antiga da sociedade e da proteção animal. “O fechamento será feito por lei, para evitar que, no futuro, outros empreendimentos do gênero venham a se instalar em Campinas”, afirmou.
Da mesma forma, disse ele, a proibição de criadouros de cães para fins comerciais, também serão alvo de legislação específica, em função principalmente de denúncias de maus-tratos cometidos por comerciantes. Segundo ele, o Estatuto dos Animais, sancionado em 2017, já mostrava esta preocupação, e agora esse tipo de atividade será proibida em Campinas.
O Estatuto proíbe a venda de filhotes não castrados e também exige o cadastramento para criadores de animais. Com a nova lei, esse ponto do Estatuto será modificado.
Segundo o prefeito Jonas Donizette, Campinas se tornou referência nacional com várias ações relacionadas à causa animal. Ele citou a criação do Estatuto dos Animais, instrumento que disciplina vários aspectos da convivência dos homens com os bichos em Campinas, buscando minimizar as questões referentes aos maus-tratos. Com ele, a administração municipal passou a ter o poder de fiscalizar, advertir e multar pessoas físicas e jurídicas.
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Frequentadora observa lago central, com instalações destinadas aos macacos: primatas do Bosque também estão velhos e não serão substituídos
O zoológico do Bosque dos Jequitibás começará a ser desativado progressivamente – animais que morrerem não serão mais substituídos. A estimativa é que, em no máximo dez anos, não exista mais, naquela área, bichos em cativeiro.
Um projeto de lei também está sendo preparado pelo Gabinete do Prefeito para proibir, em Campinas, o funcionamento de estabelecimentos que mantêm cães apenas para reprodução, com fins comerciais.
Será a primeira cidade de grande porte do País a abolir criações em cativeiro, disse o prefeito Jonas Donizette (PSB).
As medidas atendem reivindicações de defensores dos animais e estão sendo discutidas há, pelo menos, quatro meses. O Bosque abriga cerca de 200 animais em cativeiro e mais de 100 vivem soltos na área, como macacos, bichos-preguiça, aves e cotias.
A proposta, segundo o secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, é não repor mais os animais que morrerem. “Os mamíferos que temos lá, como os felinos, hipopótamos e macacos são muito velhos e já não reproduzem mais. Quando morrerem, não serão substituídos”, informou. Com as aves será adotado o mesmo procedimento.
“As aves que temos em exposição foram encaminhados ao Bosque pela Polícia Ambiental a partir de apreensões ou de denúncias de maus-tratos. Elas chegam feridas, com asas quebradas e nossos veterinários cuidam e depois elas acabam ficando no recinto próprio em exposição”, disse.
De acordo com Paulella, essas aves não têm condições de serem reintroduzidas na natureza, porque também estão velhas, e não conseguiriam sobreviver.
O Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal da Prefeitura, segundo o Gabinete do Prefeito, construirá um recinto para receber e cuidar da saúde dos animais encaminhados pela Polícia Ambiental, mas dentro de outro perfil. Depois de cuidados, serão reintroduzidos na natureza.
Para manter os animais em cativeiro, a Prefeitura gasta R$ 60 mil em alimentos por mês. Só o hipopótamo come cerca de 200 quilos por dia
De acordo com o secretário do Verde, Rogério Menezes, o fechamento do zoológico municipal é demanda antiga da sociedade e da proteção animal. “O fechamento será feito por lei, para evitar que, no futuro, outros empreendimentos do gênero venham a se instalar em Campinas”, afirmou.
Da mesma forma, disse ele, a proibição de criadouros de cães para fins comerciais, também serão alvo de legislação específica, em função principalmente de denúncias de maus-tratos cometidos por comerciantes. Segundo ele, o Estatuto dos Animais, sancionado em 2017, já mostrava esta preocupação, e agora esse tipo de atividade será proibida em Campinas.
O Estatuto proíbe a venda de filhotes não castrados e também exige o cadastramento para criadores de animais. Com a nova lei, esse ponto do Estatuto será modificado.
Segundo o prefeito Jonas Donizette, Campinas se tornou referência nacional com várias ações relacionadas à causa animal. Ele citou a criação do Estatuto dos Animais, instrumento que disciplina vários aspectos da convivência dos homens com os bichos em Campinas, buscando minimizar as questões referentes aos maus-tratos. Com ele, a administração municipal passou a ter o poder de fiscalizar, advertir e multar pessoas físicas e jurídicas.
FONTE: correio
Que noticia maravilhosa.
ResponderExcluirAnimais confinados é uma cena deprimente.
Minhas lágrimas caem pelos que continuam vivendo encarcerados.
Parabéns Campinas, sempre na vanguarda.
ResponderExcluirNoticia maravilhosaaa.
Desde criança sonho em viver em Campinas. Hoje, ainda mais.
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