Conheci um fotógrafo no passado que era muito famoso. Uma vez falei sobre fotografar animais. Ele deu belas gargalhadas respondendo quem iria querer fazer um book do seu cachorro..... Hoje é minha hora de gargalhar......
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Quando pensou em eternizar as imagens de suas cadelas, a labradora Luna e as vira-latas Mel e Pandora, a administradora
financeira Fátima Sgroi, de 50 anos, que tem também Chiara, se lembrou de um fotógrafo que conheceu em uma feira de adoção. Jayme Rocha, de 45 anos, é um jornalista que tinha a fotografia como hobby. Há pelo menos quatro anos, no entanto, ele resolveu unir o passatempo com o amor pelos bichos e transformá-los em seu ganha-pão.
A exemplo dele, outros profissionais do ramo têm descoberto na fotografia de pets um nicho ainda pouco explorado, em um mercado em constante crescimento. O trabalho do fotógrafo pode ser conferido no TopShopping, em Nova Iguaçu, onde está em cartaz a mostra “Pets especiais”, com 42 imagens de animais que têm algum tipo de deficiência.
Até descobrir o filão, Jayme pensou em se dedicar à fotografia de recém-nascido, conhecida como newborn. Chegou inclusive a comprar algumas toucas de bebês, que acabaram sendo usadas nos cães e gatos que clica com sua câmera. Aliás, seu diferencial, é fotografar os bichinhos com acessórios inusitados, como gravatas e bandanas, além das toucas.
— Mas não é só botar um acessório e fotografar. Busco também captar uma expressão feliz — explica o fotógrafo, que faz trabalho voluntários em abrigos e, através do “Celebridade Pet”, sua página no Facebook , ajuda a encontrar interessados em adotar animais que precisam de um lar para chamar de seu.
Segundo Jayme, a fotografia de animais é um mercado que está em crescimento. Ele faz desde ensaios a eventos e festas de aniversários. O profissional estima que mais de dois mil animais já passaram pela frente de suas lentes. Pelos ensaios, ele cobra a partir de R$ 400.
Nestas ocasiões, o fotógrafo prefere utilizar como cenário a casa onde o animal vive, por ser um ambiente onde ele se sente mais à vontade. Mas também realiza ensaios ao ar livre e em seu estúdio (Estrada do Cafundá 614, Taquara, telefone 99923-4866).
A exposição atual é a segunda realizada na Baixada Fluminense. A anterior, chamada “Amores vira-latas”, só com fotos de animais desta raça, foi no mesmo shopping. Tanto no caso do trabalho com os vira-latas como com os pets especiais (animais com mutilações ou cegos), a ideia não é mostrá-los como coitadinhos. Pelo contrário. Ele busca tornar o bicho bonito e atraente, a ponto de fisgar possíveis candidatos à sua adoção.
— Não quero que eles inspirem pena, mas que possam ser vistos como animais que podem estar na casa das pessoas — diz.
Uma das cadelas de Fátima, que mora na Praça da Bandeira, foi adotada após a administradora financeira ver uma foto de Jayme. Ela se encantou pela vira-lata Mel, ainda num abrigo, e decidiu que a levaria para casa. A cadelinha acabou, mais tarde, participando do ensaio com as “irmãs” Luna e Pandora.
— Quando temos estes bichinhos, nós os amamos como se fossem filhos e fazemos por eles o mesmo que faríamos pelas crianças. A fotografia é uma recordação eterna. Sei que elas vão partir um dia. Por isso, quis eternizar a imagem — justifica.
Todas as imagens do ensaio foram salvas no notebook de Fátima. Outras, ela postou no Facebook e as utiliza como descanso de tela do celular. Algumas, ela pensa em emoldurar e colocar em casa.
O mercado da fotografia pet foi descoberto por Anita Leocádio, de 28 anos, em 2016. A exemplo de Jayme Rocha, ela atuava como voluntária em ONGs de defesa de animais e também tinha a fotografia como passatempo. Até que descobriu que o hobby poderia virar fonte de renda. E não está arrependida. Pelos ensaios, a fotógrafa costuma cobrar de R$ 80 a R$ 350, dependendo da quantidade de fotos pedidas.
Sua predileção é por cães, considerados mais fáceis de conquistar a atenção. Quando isso não é possível, a profissional recorre a brinquedos que fazem barulhos e a petiscos. O seu trabalho pode ser conferido na página “Patas e fotos”, no Facebook.
— Acabei unindo as minhas duas paixões, que são animais e fotografia — diz.
Um dos filões que a fotógrafa vem explorando são os ensaios temáticos, inclusive com grávidas. Um deles foi com o casal Ney e Camila Nunes, de 39 e 35 anos, respectivamente. Ney, um PM que costuma fazer resgate de animais de rua vítimas de abandono e maus-tratos, disse que ele e a mulher quiseram mostrar com o ensaio, realizado pouco antes do carnaval (quando ela estava no nono mês de gravidez), que cães e gatos podem, sim, conviver com crianças.
— Tem mulher que quando engravida descarta o animal. Mas isso não é necessário. Cães e gatos podem conviver muito bem com as crianças em casa. É até saudável — explica o pai de Giovana, que nasceu no último dia 9, e dono de sete cães.
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Quando pensou em eternizar as imagens de suas cadelas, a labradora Luna e as vira-latas Mel e Pandora, a administradora
financeira Fátima Sgroi, de 50 anos, que tem também Chiara, se lembrou de um fotógrafo que conheceu em uma feira de adoção. Jayme Rocha, de 45 anos, é um jornalista que tinha a fotografia como hobby. Há pelo menos quatro anos, no entanto, ele resolveu unir o passatempo com o amor pelos bichos e transformá-los em seu ganha-pão.
A exemplo dele, outros profissionais do ramo têm descoberto na fotografia de pets um nicho ainda pouco explorado, em um mercado em constante crescimento. O trabalho do fotógrafo pode ser conferido no TopShopping, em Nova Iguaçu, onde está em cartaz a mostra “Pets especiais”, com 42 imagens de animais que têm algum tipo de deficiência.
Até descobrir o filão, Jayme pensou em se dedicar à fotografia de recém-nascido, conhecida como newborn. Chegou inclusive a comprar algumas toucas de bebês, que acabaram sendo usadas nos cães e gatos que clica com sua câmera. Aliás, seu diferencial, é fotografar os bichinhos com acessórios inusitados, como gravatas e bandanas, além das toucas.
— Mas não é só botar um acessório e fotografar. Busco também captar uma expressão feliz — explica o fotógrafo, que faz trabalho voluntários em abrigos e, através do “Celebridade Pet”, sua página no Facebook , ajuda a encontrar interessados em adotar animais que precisam de um lar para chamar de seu.
Segundo Jayme, a fotografia de animais é um mercado que está em crescimento. Ele faz desde ensaios a eventos e festas de aniversários. O profissional estima que mais de dois mil animais já passaram pela frente de suas lentes. Pelos ensaios, ele cobra a partir de R$ 400.
Nestas ocasiões, o fotógrafo prefere utilizar como cenário a casa onde o animal vive, por ser um ambiente onde ele se sente mais à vontade. Mas também realiza ensaios ao ar livre e em seu estúdio (Estrada do Cafundá 614, Taquara, telefone 99923-4866).
A exposição atual é a segunda realizada na Baixada Fluminense. A anterior, chamada “Amores vira-latas”, só com fotos de animais desta raça, foi no mesmo shopping. Tanto no caso do trabalho com os vira-latas como com os pets especiais (animais com mutilações ou cegos), a ideia não é mostrá-los como coitadinhos. Pelo contrário. Ele busca tornar o bicho bonito e atraente, a ponto de fisgar possíveis candidatos à sua adoção.
— Não quero que eles inspirem pena, mas que possam ser vistos como animais que podem estar na casa das pessoas — diz.
Uma das cadelas de Fátima, que mora na Praça da Bandeira, foi adotada após a administradora financeira ver uma foto de Jayme. Ela se encantou pela vira-lata Mel, ainda num abrigo, e decidiu que a levaria para casa. A cadelinha acabou, mais tarde, participando do ensaio com as “irmãs” Luna e Pandora.
— Quando temos estes bichinhos, nós os amamos como se fossem filhos e fazemos por eles o mesmo que faríamos pelas crianças. A fotografia é uma recordação eterna. Sei que elas vão partir um dia. Por isso, quis eternizar a imagem — justifica.
Todas as imagens do ensaio foram salvas no notebook de Fátima. Outras, ela postou no Facebook e as utiliza como descanso de tela do celular. Algumas, ela pensa em emoldurar e colocar em casa.
O mercado da fotografia pet foi descoberto por Anita Leocádio, de 28 anos, em 2016. A exemplo de Jayme Rocha, ela atuava como voluntária em ONGs de defesa de animais e também tinha a fotografia como passatempo. Até que descobriu que o hobby poderia virar fonte de renda. E não está arrependida. Pelos ensaios, a fotógrafa costuma cobrar de R$ 80 a R$ 350, dependendo da quantidade de fotos pedidas.
Sua predileção é por cães, considerados mais fáceis de conquistar a atenção. Quando isso não é possível, a profissional recorre a brinquedos que fazem barulhos e a petiscos. O seu trabalho pode ser conferido na página “Patas e fotos”, no Facebook.
— Acabei unindo as minhas duas paixões, que são animais e fotografia — diz.
Um dos filões que a fotógrafa vem explorando são os ensaios temáticos, inclusive com grávidas. Um deles foi com o casal Ney e Camila Nunes, de 39 e 35 anos, respectivamente. Ney, um PM que costuma fazer resgate de animais de rua vítimas de abandono e maus-tratos, disse que ele e a mulher quiseram mostrar com o ensaio, realizado pouco antes do carnaval (quando ela estava no nono mês de gravidez), que cães e gatos podem, sim, conviver com crianças.
— Tem mulher que quando engravida descarta o animal. Mas isso não é necessário. Cães e gatos podem conviver muito bem com as crianças em casa. É até saudável — explica o pai de Giovana, que nasceu no último dia 9, e dono de sete cães.
FONTE: extra.globo
gostei muito legal e lindo ver as fotos dos animais!!
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