30 anos depois do desastre, a vida silvestre já é abundante na zona de exclusão. James Beasley, um ecologista da Universidade de Georgia, está estudando com uma equipe internacional, como a vida prolifera nos arredores da central nuclear
1- Era a segunda vez que um peixe desaparecia. Mas a ágil lontra não se dava por vencida. Seguia nadando e buscando o rastro dos peixes. O cheiro de uma nova presa levou-a à orla, onde jazia um peixe morto.Algo muito fácil para a lontra, que não duvidou em se alimentar. Enquanto desfrutava de sua sorte, uma câmera imortalizou o momento. A vida prolifera nas águas contaminadas do rio Prípiat.
FONTE: brasil.elpais
1- Era a segunda vez que um peixe desaparecia. Mas a ágil lontra não se dava por vencida. Seguia nadando e buscando o rastro dos peixes. O cheiro de uma nova presa levou-a à orla, onde jazia um peixe morto.Algo muito fácil para a lontra, que não duvidou em se alimentar. Enquanto desfrutava de sua sorte, uma câmera imortalizou o momento. A vida prolifera nas águas contaminadas do rio Prípiat.
2- O peixe tinha sido colocado na orla do rio por uma equipe de cientistas que queriam ver quais animais compareciam ao banquete. Lontra, vison-americano e águia se aproximaram para comer os peixes oferecidos, enquanto as câmeras os espiavam. Sem saber, os animais passaram a fazer parte de uma lista a cada vez mais ampla: a das espécies que vivem na Zona de Exclusão de Chernobyl (ZEC).
3- Depois do desastre do 26 de abril de 1986, a antiga União Soviética estabeleceu uma zona de segurança de 30 quilômetros ao redor da Central Nuclear. Milhares de pessoas foram obrigadas a deixar seus lares e mais de 4.200 quilômetros quadrados ficaram livres de influência humana direta.
4- James Beasley, ecologista da Universidade de Georgia, é um dos pesquisadores que está estudando como a vida prolifera no local radioativo. Ao lado de uma equipe internacional, começou a documentar os animais que habitam a reserva mediante o estudo de pegadas e a contagem desde helicópteros. Os resultados foram prometedores, o que os levou a instalar câmeras e armadilhas com cheiros para atrair animais.
5- Em 2016 eles publicaram seus achados. As câmeras captaram 14 espécies de mamíferos, incluídos alce, javalis, lobos cinzas, raposas e guaxinins. Segundo Beasley, os dados são o “depoimento da resistência da vida silvestre quando são libertadas das pressões humanas diretas”.
6- Segundo Beasley, os dados são o “depoimento da resistência da vida silvestre quando se libertam das pressões humanas diretas”.
7- Que a vida sobreviva a um desastre nuclear nos pode parecer incrível. Mas as espécies fazem isso, sobrevivem na base das tentativas e dos erros.
Existe maior prova que esta,aonde não há humanos a vida se prolifera.
ResponderExcluirAssino embaixo....o ser humano só destrói!
ExcluirQue notícia maravilhosa! Deus permita que tudo volte ao normal nessa região.
ResponderExcluirNem a radiação é mais destrutiva que o ser humano.
ResponderExcluirÉ isso mesmo Victória, nada é mais destrutivo que o humano.
ResponderExcluirE sim, onde nao existe humano, há vida