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1/17/2019

Ranking indica que grandes redes de fast-food ignoram o bem-estar de frangos

As coisas estão acontecendo, mesmo que modestamente.... Dezenas de matérias estão sendo escritas sobre a exploração animal....
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A pesquisa da Proteção Animal Mundial classificou empresas que atuam no Brasil - Burger King, Domino's, KFC, McDonalds, Pizza Hut, Starbucks e Subway, entre ruim e deficiente, indicando uma negligência quase que universal para o bem-estar animal.


Relatório global da Proteção Animal Mundial (World Animal Protection) aponta uma negligência quase universal das grandes redes de fast-food para o bem-estar de frangos consumidos em seus restaurantes. Tendo como base informações públicas das empresas, o ranking “Botando ordem no galinheiro 2018” avaliou as redes Burger King, Domino's, KFC, McDonalds, Nando's, Pizza Hut, Starbucks e Subway. O resultado é alarmante: nenhuma das empresas está levando a questão a sério, nem mesmo colocando o assunto em seus planos anuais.

“O ranking traz à tona um problema que já estamos acompanhando há muito tempo. Grandes redes fast-food lucram com o sofrimento desnecessário de animais, que tem as suas vidas impactadas negativamente pelo modo de criação industrial intensiva. A população precisa se conscientizar e pressionar os fast-foods a mudar esse cruel cenário”, afirma o gerente de animais de fazenda da Proteção Animal Mundial, José Rodolfo Ciocca.

Entre os principais resultados do relatório “Botando ordem no galinheiro 2018” estão:

• De forma alarmante, nenhuma das redes fast-food tem políticas globais para melhorar o bem-estar dos frangos. Na maioria das áreas, os frangos nem têm garantia de abate humanitário.

• Nenhuma empresa recebeu uma nota melhor que "ruim".

• Apenas três das empresas - Burger King, Starbucks e Subway - demonstraram interesse e ambição em abordar os principais problemas enfrentados pelos frangos de corte. No entanto, os compromissos são todos limitados a uma região ou país.

• Quatro empresas - McDonald’s, KFC, Pizza Hut e Nando's - foram classificadas como “muito ruim” na questão do bem-estar de frangos.

• A rede Domino’s foi totalmente reprovada, recebendo a classificação “deficiente”.

As companhias foram analisadas por meio de informações publicamente disponíveis em três áreas: política, usando como parâmetro as prioridades da empresa no bem-estar dos frangos; objetivos e metas, avaliando o que empresa pretende fazer para melhorar a vida dos frangos; e desempenho, analisando o quão transparente a empresa é em seus relatórios de desempenho.

Mude pelos Frangos – “Botando ordem no galinheiro 2018” é a primeira edição de um ranking anual adotado pela Proteção Animal Mundial para checar a situação da indústria de fast-food no que diz respeito ao bem-estar de frangos e documentar seu progresso (ou regresso) anualmente. A pesquisa é parte da campanha “Mude pelos Frangos”, cujo objetivo é parar com a crueldade e sofrimento na produção mundial desses animais e garantir que empresas de fast-food comprometam-se com critérios mais elevados de bem-estar.

Cerca de 60 bilhões de frangos são criados anualmente para consumo global. Dois terços deles vivem em galpões superlotados, sem enriquecimento ambiental ou acesso a luz natural ou ar fresco, impossibilitados de expressar seu comportamento natural. Devido ao tamanho exagerado e à velocidade na qual eles são criados, muitos sofrem com problemas de locomoção, pulmões, coração e lesões.

Com a campanha, a Proteção Animal Mundial orienta as redes de fast-foods a utilizar linhagens de frangos que crescem a uma taxa mais saudável; garantir que os frangos tenham espaço para se comportarem de maneira mais natural (por meio do enriquecimento ambiental e extinção do uso de gaiolas); e assegurar que os frangos sejam abatidos usando métodos humanitários.

Para mais informações acesse: www.protecaoanimalmundial.org.br

Sobre a Proteção Animal Mundial (World Animal Protection)

A Proteção Animal Mundial (anteriormente conhecida como Sociedade Mundial para a Proteção Animal) mudou o mundo para proteger os animais por mais de 50 anos. A organização trabalha para melhorar o bem-estar dos animais e evitar seu sofrimento. As atividades da organização incluem trabalhar com empresas para garantir altos padrões de bem-estar para os animais sob seus cuidados; trabalhar com governos e outras partes interessadas para impedir que animais silvestres sejam cruelmente negociados, presos ou mortos; e salvar as vidas dos animais e os meios de subsistência das pessoas que dependem deles em situações de desastre. A organização influencia os tomadores de decisão a colocar os animais na agenda global e inspira as pessoas a mudarem a vida dos animais para melhor. Para mais informações acesse: www.protecaoanimalmundial.org.br .

FONTE: segs

Um comentário:

  1. Pois é, já que vão ter uma vida muito curta, serão abatidos e devorados, então que seria melhor que tivessem uma vida digna. Não que isso amenize a dor dos animais e a culpa dos carnívoros.

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