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11/09/2018

Ter um cachorro custa o equivalente a dois carros populares 0km

O Brasil tem cerca de 32 milhões de animais de estimação e o terceiro maior mercado pet do mundo, com um movimento anual de R$ 25 bilhões. Um cachorro pode servir como companhia e oferecer carinho, melhorando bem-estar psicológico. Mas, antes de decidir ter um, é preciso colocar na ponta do lápis todos os prováveis gastos, já que o custo de um cão de
porte médio ao longo da vida pode chegar a R$ 66 mil, o equivalente ao preço de dois carros populares 0km.

De acordo com o educador financeiro do canal de YouTube 1Bilhão, Fabrizio Gueratto, as despesas financeiras também são motivo de abandono de animais, porque as pessoas só levam em conta o que gastarão com ração e água:

— Ter um cachorro é como comprar um carro e pensar só na parcela do financiamento. Também tem IPVA, seguro... De 50 anos para cá, o tratamento dado ao cão mudou muito. As pessoas cuidam como filhos, e há diversos gastos extras para o bem-estar do animal.

O cálculo feito pelo educador financeiro diz respeito a despesas com pet shop, hotel para animais, alimentação, vacinas, remédios e plano de saúde, além de brinquedos para um cão de porte médio, criado por uma família de classe média. O custo desse pet ultrapassa os R$ 66 mil até o fim da vida do animal, custo maior do que os valores somados de dois carros Renault Kwid, de R$ 32.490, cada.

Somente com ração, mensalmente, será necessário um investimento de R$ 135, o que significa R$ 1.620 a cada ano. No período de dez anos, que é a expectativa de vida média de um cachorro deste tamanho, o montante sobe para R$ 16.200.


Além da ração, a cada 15 dias, pelo menos, o animal precisará tomar banho num pet shop, o que vai gerar uma despesa de, no mínimo, R$ 90 por mês ou R$ 1.080 por ano.

Há também o valor reservado a hotéis de cães, considerando que os donos precisem viajar por, no mínimo, 15 dias por ano, o que custaria R$ 675. Em dez anos, seriam gastos R$ 6.750.

O gasto ainda pode ser maior se o bichinho apresentar algum problema de saúde:

— O cachorro do meu irmão, por exemplo, tem convulsão e problemas de coluna e respiratório. O gasto com ele é muito mais alto! Não é para deixar de ter um animal porque eles têm valor emocional muito grande, mas é necessário saber quanto custa — contou Gueratto.

Por esse motivo, o educador financeiro recomenda a contratação de um plano de saúde para o animal:

— Não tem mágica! Você pode tentar economizar com ração e pet shop, mas seu cachorro vai precisar comer, tomar banho e, eventualmente vai ficar doente. Se o dono não estiver prevenido, gastos com veterinário poderão gerar um rombo no orçamento.

FONTE: extra.globo

2 comentários:

  1. Tudo na ponta do lápis fica aterrador e desestimulante mesmo, nem sempre vale a pena contabilizar despesas antecipadas que poderão ocorrer ou não, seja com animais ou pessoas ou ninguém teria um filho que ao longo dos anos vale seu peso em ouro. Na ponta do lápis mesmo se deveria colocar os gastos extras com cigarro, bebidas, Shoppings que dariam para manter um abrigo inteiro de cachorros "modestos", que dispensam numa boa todos estes supérfluos, por exemplo: adestrador, hotelzinho, tosa e banho, roupinhas, perfumes e coleirinhas preciosas, porque o fato de retirar um cão da rua, onde nem o pão que o diabo amassou ele comia, para dar-lhe alimento, abrigo, medicação básica e verdadeira amizade é tudo o que ele precisa para estar no Céu.Por outro lado, dondocas não costumam controlar seus próprios gastos nem tampouco os do seu pet, ou perguntam “quanto custa” isso ou aquilo quando se trata de acumular roupinhas no armário do totó querido. Quem confere moedinhas na hora de pagar é o tutor pobre que sofre à beça na hora de quitar a conta do veterinário, mas paga com suor e lágrimas porque não tem preço a alegria daquele cara de quatro patas, batendo o rabinho feliz da vida sempre que ele chega em casa, cansado do trabalho e é recebido como um herói que volta da guerra.

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  2. Aplausos, Sandra. Muitos, e de pé. Assino embaixo.

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