RECEBA NOSSOS BOLETINS DIÁRIOS

11/08/2018

Portugal proíbe a utilização de mais de mil animais selvagens em circos

Lei foi aprovada pelo parlamento na terça-feira (30) e festejada por diversos grupos de defesa dos direitos dos animais em todo o país. Nova proibição abrangerá mais de 1.100 animais pertencentes a cerca de 40 espécies.

Portugal decidiu proibir completamente a utilização de animais selvagens em apresentações circenses até 2024, de acordo com uma lei aprovada pelo parlamento na terça-feira
(30) e festejada nesta quarta-feira (31) por diversos grupos de defesa dos direitos dos animais em todo o país. O governo português começa a partir de agora a organizar a transferência dos animais para refúgios.

"Esta lei era muito esperada. O lugar de animais selvagens não é em circos. As pessoas precisam se divertir sem sofrimento para os animais", disse Bianca Santos, vice-presidente da associação portuguesa AZP, que defende o bem-estar dos animais.

Leões, tigres, elefantes, camelos ou zebras: a nova proibição abrangerá mais de 1.100 animais pertencentes a cerca de 40 espécies.

Com esta lei, aprovada com votos de parlamentares da esquerda e da direita, Portugal junta-se a 40 países em todo o mundo, onde está representada metade da Europa, que já restringem a utilização de animais em circos.

Dignidade dos animais
"O Parlamento finalmente entendeu que gaiolas maiores, regras mais rigorosas e mais controles não eram uma solução para estes animais, reduzidos a meros fantoches, a quem foi retirada sua dignidade", declarou o deputado André Silva, do partido português Pessoa-Animal-Natureza (PAN), que apresentou pela primeira vez um projeto de lei sobre o assunto, há quase um ano.

A nova legislação prevê um período de transição de seis anos. Até 2024, os proprietários de circos deverão registrar os animais em uma plataforma que será criada em breve, ao mesmo tempo que o governo deverá organizar a transferência destes animais para abrigos, em Portugal ou no exterior.

Profissionais do circo que concordarem em liberar seus animais antes do final deste período de transição também poderão se beneficiar de uma assistência governamental para sua reciclagem no mercado de trabalho.

Uma associação que representa os cerca de vinte circos portugueses se opôs a essa lei, declarando em um comunicado oficial que a legislação "contribui para o fim" deste setor de entretenimento.

FONTE: G1

2 comentários:

  1. Enquanto o ser humano for o explorador de qualquer ser vivo, em vão suplicará a Deus por paz e felicidade ainda que reze em todas as línguas e pronuncie o nome do Altíssimo em todos os idiomas, diante da Sua Justiça será sempre o devedor contumaz, desobediente e infrator, passível de receber as sanções cabíveis no quesito perversidade e perdoado somente após ressarcir todas as suas vítimas inocentes dos prejuízos, quiçá irreversíveis, causados pela sua obstinação no mal. Não apenas contra a Deus pecaram os exploradores de animais, também contra a Natureza, ao sequestrarem de seu habitat e arrastarem seres nativos da floresta para o castigo de fazer o que não querem, parecendo o que não são. Quem paga para aplaudir, igualmente é cúmplice da lambança, tem culpa no cartório, porque não desconhece que animais aprenderem truques em sessões de tortura física extrema, além da psíquica e espiritual, inenarráveis, porque foram zombados, escarneceram de sua dignidade, nobreza, moral e majestade transformando-os em palhaços e fantoches contra a vontade deles, à custa de seu suor e sangue. Em vão suplicarão a Deus por saúde e liberdade, os responsáveis humanos por esses crimes pois, não para impiedosos são as bem aventuranças, nem merecerão ser consolados, se chorarem; ou saciados se tiverem fome e sede, já que, se construíram o próprio inferno, o merecem habitar. No entanto, nunca é tarde para a reabilitação. Povos e países conectados com o básico do respeito às demais espécies, parabéns a eles, embora impossível será ressarcir o prejuízo de séculos, de todos os animais barbarizados em nome da ignorância e insensatez humanas que jamais serão devolvidos aos seus lares verdes onde nasceram pensando ser bem recebidos; todos os filhotes despregados do seio de suas mães desesperadas, para serem escravos da espécie humana tirana, abjeta e vil, objetos de consumo de quem paga para assistir sofrimento e dor comendo pipoca e chupando picolé. Parabéns, Portugal, quem sabe Deus perdoa.

    ResponderExcluir
  2. Perfeitissimo Sandra. Batendo palmas para voce. Gracias Portugal... E que as coisas certas sejam copiadas e difundida pelo mundo

    ResponderExcluir

EM DESTAQUE


Licença Creative Commons

"O GRITO DO BICHO"

é licenciado sob uma Licença

Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas

 

SAIBA MAIS


Copyright 2007 © Fala Bicho

▪ All rights reserved ▪