Pesquisadores colheram tecidos de animais para checar se botos sofrem infecção.
Pesquisadores temem uma infecção viral no litoral de Fortaleza após a morte de 22 botos-cinza aparecem mortos nas praias da capital cearense entre setembro e novembro. Conforme profissionais do Projeto Manatí, a maior parte das ocorrências foi notificada por moradores que encontraram os corpos dos animais.
O boto-cinza é a espécie de mamífero marinho que encalha com maior frequência no Ceará — sendo a captura acidental por redes de pescadores a principal causa do falecimento dos animais.
Porém, nos últimos casos registrados, não se tem observado marcas de redes de pesca ou mutilações nas carcaças. “A maioria já foi encontrada em grau de decomposição avançada, o que dificulta a avaliação dos fatores que levaram à morte, porém foi possível observar uma atípica perda de peso nesses golfinhos”, revela o Projeto.
De acordo com a equipe do Manatí, o número de encalhes está acima da média observada nos últimos 10 anos para a mesma época do ano. Os registros também aumentaram no litoral da Região Metropolitana de Fortaleza e no Litoral Oeste quando comparados com dados dos meses anteriores. Um dos casos mais recentes aconteceu no espigão da Av. João Cordeiro, na Praia de Iracema, no dia 21 de outubro deste ano.
A Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos (Aquasis), que desenvolve o Projeto Manatí com o patrocínio do Programa Petrobras Socioambiental, tem recolhido “amostras de tecidos das carcaças a fim de diagnosticar uma possível infecção viral, que é a principal suspeita da causa da morte de alguns animais que puderam ser necropsiados”, completa o Projeto.
“A mortalidade atípica dos botos-cinza no Ceará pode ser um indicador de alerta, visto que uma contaminação por vírus pode ameaçar as populações de botos-cinza e outros golfinhos”, finaliza a equipe.
A Aquasis também recomenda a todas as pessoas que encontrarem mamíferos marinhos, sejam eles botos, baleias, golfinhos e peixes-bois, vivos ou mortos, para entrar em contato com a Equipe de Resgate 24h do Projeto Manatí.
Pesquisadores temem uma infecção viral no litoral de Fortaleza após a morte de 22 botos-cinza aparecem mortos nas praias da capital cearense entre setembro e novembro. Conforme profissionais do Projeto Manatí, a maior parte das ocorrências foi notificada por moradores que encontraram os corpos dos animais.
O boto-cinza é a espécie de mamífero marinho que encalha com maior frequência no Ceará — sendo a captura acidental por redes de pescadores a principal causa do falecimento dos animais.
Porém, nos últimos casos registrados, não se tem observado marcas de redes de pesca ou mutilações nas carcaças. “A maioria já foi encontrada em grau de decomposição avançada, o que dificulta a avaliação dos fatores que levaram à morte, porém foi possível observar uma atípica perda de peso nesses golfinhos”, revela o Projeto.
De acordo com a equipe do Manatí, o número de encalhes está acima da média observada nos últimos 10 anos para a mesma época do ano. Os registros também aumentaram no litoral da Região Metropolitana de Fortaleza e no Litoral Oeste quando comparados com dados dos meses anteriores. Um dos casos mais recentes aconteceu no espigão da Av. João Cordeiro, na Praia de Iracema, no dia 21 de outubro deste ano.
A Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos (Aquasis), que desenvolve o Projeto Manatí com o patrocínio do Programa Petrobras Socioambiental, tem recolhido “amostras de tecidos das carcaças a fim de diagnosticar uma possível infecção viral, que é a principal suspeita da causa da morte de alguns animais que puderam ser necropsiados”, completa o Projeto.
“A mortalidade atípica dos botos-cinza no Ceará pode ser um indicador de alerta, visto que uma contaminação por vírus pode ameaçar as populações de botos-cinza e outros golfinhos”, finaliza a equipe.
A Aquasis também recomenda a todas as pessoas que encontrarem mamíferos marinhos, sejam eles botos, baleias, golfinhos e peixes-bois, vivos ou mortos, para entrar em contato com a Equipe de Resgate 24h do Projeto Manatí.
FONTE: G1
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